29 de junho de 2009

 

Balda arqueológica




Que a arqueologia urbana em Castelo Branco é o que é, ou melhor, não é, já todos nós sabemos mas sinceramente! Sinceramente não se percebe a conivência do IGESPAR com estas destruições sistemáticas e revolvimentos do sub-solo da cidade histórica sem qualquer tipo de acompanhamento arqueológico. A não ser que os mesmos sejam feitos por alguém de noite, entre anedotas e fofoqueiras, mais intriguinhas e discussões dos namoricos de cada um, com um ganda drink na sua suave mãozinha. Nada melhor que uma bebida geladinha para travar o pó dos trabalhos.

É a célebre prática do célebre conherim albicastrense. Realmente, este último caso é o máximo na tentativa de camuflar e manipular a História local. O facto e a destruição situa-se em plena Praça de Camões, o antigo centro da vila medieval e quinhentista onde houve um pelourinho e se situava a Casa da Câmara até ao século XIX. Onde é que foram feitos as minimizações e os estudos de impacto arqueológico destas obras? Devem estar guardados no cofre da Câmara como todos os segredos de Estado. A Câmara prometeu não destruir o nosso património. Pelo que se sabe e se vê!, Castelo Branco, a nossa Câmara, não tem cumprido. Nada! A Câmara de Castelo Branco tem sido, com a sua vertigem das obras, a maior destruidora de sempre do património arqueológico da cidade. Custa dizê-lo mas é verdade. E de quem é culpa? Está na cara: o IGESPAR! O nacional e regional. Principalmente porque tudo isto devia ter sido evitado se um determinado arquitecto muito dado a descobertas de judiarias, tivesse feito os trabalhos de casa. Pelo que se sabe não fez.

E a balda continua.

Fotos de Luís Lourenço e de Dias dos Reis

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Turismos sem alma


Em Castelo Branco as judiarices e em Idanha as templarites.
 

Penamacor Contemporâneo

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25 de junho de 2009

 

Requiem pelo Polis albicastrense

E esta, hem?! Saiu na página 47 do Reconquista de 25 de Julho de 2009.

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Mais memórias


24 de junho de 2009

 

Memórias 2

Arquivo ERR@

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23 de junho de 2009

 

Memórias 1


Foi apresentado em Idanha-a-Nova na passada Sexta-Feira o excelente volume do Professor Doutor João Marinho dos Santos «Notícias e memórias paroquiais setecentistas», exemplar este dedicado a Castelo Branco e editado pela Palimage.
A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco o idanhense Joaquim Morão que deste modo regressou "à sua Idanha" e ao auditório crismado com o seu nome.
Não teria sido mais correcto e respeitador se a apresentação da obra tivesse sido realizada em Castelo Branco?
No século XVIII já havia fronteiras e vão continuar a haver, ou não? Apesar de Joaquim Morão ter sido Presidente de Idanha e agora ser o autarca de Castelo Branco, ao nível histórico Castelo Branco é Castelo Branco e Idanha é Idanha. Ou já não? Ainda por cima o autor é das Sarzedas, freguesia albicastrense (berço de meu avô materno), pelo que esta situação é um bocadinho caricata.
Mas como a Câmara da minha cidade deve ter adquirido exemplares desta magnífica obra historiográfica, porque não uma apresentação para breve na Biblioteca Municipal, destinada isso sim a todos os albicastrenses habitantes do concelho com presença de todos os presidentes das Juntas também tratadas nesta obra.
Com um pouco de boa vontade até se arranjava uma jantarada histórico-turística.

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Pinturas devolvidas

Chama-se “Pinturas da matriz de Idanha-a-Nova” a excelente exposição patente no Centro Cultural Raiano de obras do século XVIII de temática religiosa. O catálogo, com boas reproduções, analisa as obras e a história arquitectónica da Matriz. O texto de autoria de Joaquim Oliveira Caetano, director do Museu de Évora, é omisso aos vários títulos que a este assunto editou o historiador de arte Pedro Rego. Omissão, esquecimento ou ignorância? O seu a seu dono. Vale mesmo a pena visitar este conjunto patrimonial superiormente restaurado por Ana Poças. A museografia foi do Paulo Longo. O mais importante é que este conjunto atenua aquela visão da Idanha periférica, longe de tudo onde nada chegava. Afinal há outras coisas relacionadas com a religião para além das manifestações antigas das religiões populares da época celta, judaica e templária…


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17 de junho de 2009

 

Judiaria albicastrense

Tem-se assistido com alguma insistência à judiariazação do património cultural albicastrense por parte do nosso conhecido Arquitecto José da Conceição Afonso, antigo homem-forte do instituto que em Portugal vela (mal) pelo património cultural. Não se tem olhado a meios para promover tal empresa. O Reconquista, órgão oficial do poder tem sido fiel aliado nesta cruzada por tudo baptizar de “judeu” em Castelo Branco. Até as figuras da Câmara aparecem nesta campanha.

Sei que estou a entrar num campo polémico, mas já é hora de alguém parar com os devaneios judaicos. Portados que sempre foram datados no século XVI, são agora portados judaicos do séc. XV? De repente estes portados estão cheios de símbolos judaicos? Os judeus, coitados, o que quereriam era passarem despercebidos, por isso não acredito que gravassem destes símbolos nas suas portas. Nem estes nem nenhuns outros. Igualmente não concordo com a existência de uma judiaria, quase tão grande como o resto da cidade, e quanto à sua localização, igualmente ponho sérias dúvidas.

É pena que a cidade de Castelo Branco só preste atenção a este tipo de sensacionalismo duvidoso e não promova um trabalho de investigação sério. Mas enfim, nesta época o que vigora é o sensacionalismo e as patranhices históricas que os inúmeros cortejos alegóricos medievais reforçam.

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16 de junho de 2009

 

Para a história do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior

Arquivo ERR@
Em 1992 o semanário Gazeta do Interior satirizava assim o que se passava com o Museu Albicastrense. A situação já está ultrapassada? O que soa do interior do Museu de quando em vez não nos acalma.

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15 de junho de 2009

 

Faleceu o Padre João Pires Campos


De rompante e sem nada o fazer prever, chegou até mim a notícia da morte do Padre João Pires de Campos. Nascido em Penha Garcia no dia 8 de Novembro de 1922, veio a falecer no passado dia 13 de Junho. Já era antiga a minha afeição ao Padre João, desde 1978, em que pela primeira vez visitei Penha Garcia.
Finou-se um Homem de convicções fortes, estudioso atento de arte sacra, e a quem o concelho da Idanha-a-Nova será devedor eternamente.
Que descanse em Paz
e
Que a terra lhe seja leve.

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11 de junho de 2009

 

De pasmar

Só há pouco me apercebi que a Catedral de Idanha-a-Velha ( igreja de Santa Maria) só está aberta ao público duas horas por dia em quatro períodos de meia hora, mas sem qualquer vigilância. Para ser assim, mais valia estar sempre aberta.
Cada vez percebo menos da gestão de pessoal afecto aos monumentos em Idanha-a-Velha.

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9 de junho de 2009

 

Colóquio Internacional Memória e História Local


Vai realizar-se em Idanha-a-Nova no Centro Cultural Raiano, nos dias 19, 20 e 20 o Colóquio Internacional Memória e História Local. As inscrições são gratuítas e encontram-se em aberto até dia 12 de Junho.

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8 de junho de 2009

 

Europeias 2009. Resultados em Idanha-a-Velha

Também em Idanha-a-Velha se votou para o Parlamento Europeu, e também cá houve muita abstenção, embora abaixo dos 50%. Assim os dados em Idanha-a-Velha foram os seguintes:

Inscritos: 87
Votantes: 45
Não votaram: 42

Os que votaram fizeram-no do seguinte modo:
PS: 20
PSD: 19
CDU: 5
PNR: 1
Não houve votos nulos ou em branco

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3 de junho de 2009

 

O negócio dos cacos velhos

Arquivo ERR@

Não se recordam? Corria o ano de 1995. Ninguém ligou. Deu no que deu. O artigo em causa , publicado no Gazeta do Interior em finais de Agosto, dava já na altura alerta para um facto que só quase 18 ou 19 anos depois é declarado grave. As Autoridades na altura como agora fecharam simplesmente os olhos. Era tão fácil parar um camião e bastava pedir pelas guias. Tal como hoje seria tão fácil parar as viaturas de certos "comerciantes" devidamente referênciados, mas falta coragem. Infelizmente.

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Saques antigos de capelas

Arquivo ERR@
Corria o ano de 1995. O saque já estava em marcha, mas a maioria das pessoas e as Autoridades assobiavam para o lado. Hoje nem os azulejos já lá estão. Foi uma limpeza completa. Mas nem assim aprendemos.

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2 de junho de 2009

 

Por Idanha-a-Velha tudo numa boa

Anda um ambiente tão calmo em Idanha-a-Velha que até as raposas se passeiam pelas ruas em plena luz do dia. É verdade, não estou a inventar. Mas também enquanto é dia se acende a iluminação dos arredores da Catedral. Batem as 19 horas e lá acendem as lâmpadas. Parece que ninguém reparou nisso, muito menos alguém reprogramou a "engenhoca" que as acende. Até parece que não estamos em crise. A Catedral embora de portas abertas, prima pela solidão e pelo abandono.
É uma dor de alma ver tanta gente a querer visitar os núcleos museográficos e estes fechados por imposição de horário. Devia haver, pelo menos nos meses de Verão, alguma flexibilidade. O Posto de Turismo foi escondido para detrás do Lagar de Varas e na povoação não existe qualquer sinalética que conduza as pessoas até lá.
Há demasiados carros dentro da povoação, embora exista sinalização que proíbe a entrada a carros de forasteiros. Mas "todo o mundo" se está baldando.
Parece que enfim vai ser arranjada a estrada que liga a povoação á estrada nacional, com anos de atraso. Mas vale mais tarde que nunca.
As obras do Centro de Dia, essas acho que já foram esquecidas pelos edis idanhenses. Pode ser que até Outubro se voltem a lembrar.
Que mais? Está tudo numa boa. Pena que não chova, pois o rio já não corre.
Está a ser um ano mau para a agricultura.

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