29 de janeiro de 2009

 

Diáspora albicastrense


Foi publicado na revista "Anais do Município de Faro, vols. 33/34 um artigo sobre arqueologia indústrial de uma funcionária dessa autarquia, mas natural de Castelo Branco, onde nasceu em 1962. É quase da minha idade, um pouco mais nova, mas não tenho o prazer de a conhecer.
O artigo de que é signatária decorre entre as páginas 29 e 69, e é muito objectivo e de valor.

Mais um albicastrense na Diáspora, de nome Idalina Lourenço da Silva Santos.
Cidade déspota para seus filhos, como não há; sempre acolhedora para forasteiros.

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27 de janeiro de 2009

 

Adoravel Ciganita


Recebemos um comentário anónimo ao post do nosso grande amigo Cónego Anacleto Martins que diz o seguinte:
Criticar parece fácil, enquanto for sinónimo de ofender e maldizer. Mas examinar, apreciar, analisar, julgar o mérito, não é para qualquer pessoa. Para fazer uma avaliação fidedigna, além de coragem, é preciso saber aprofundar até ao âmago, o que requer conhecimento de causa.

Que lindo. Como é anónimo não sabemos quem o enviou (não deve ter sido nenhum dos meus Amigos Manuel e Pedro…) mas agradecemos o pensamento. Agradecemos, e concordamos com a beleza de princípios do mesmo.

Bem sabemos o que nos tem custado termos uma consciência patrimonial tranquila. Um destes dias, eu e mais uns quantos (poucos), fazemos um blog com todos os ataques que temos sido alvo. Tudo, tem valido.

Nunca nos metemos com a vida pessoal ou familiar de cada um e uma. Quero lá saber se bate na mulher, se é gay, se fuma ganzas, se tem um grande carro ou casa, se veste assim ou assado, se passa férias no Algarve ou em Marrocos, se a mãe é esta ou era aquela, se o irmão é passado, se a irmã é vesga, se o pai é ladrão ou amigo de sicrano ou do P tal ou tal, etc, etc, etc. São só etcs

O mesmo já não digo de outras situações provocadas por intrujões do saber e aldrabões da ciência. Aqueles que querem que os outros digam e os vejam como profissionais de excelência… Sim, sim. Só que afinal… Apenas lá vão sobrevivendo à custa dos outros e outras quando toma café e do erário público. Dizem, no seu círculo e para aqueles que lhes ligam que são especialistas nisto e naquilo e depois… é o que se vê, lê e ouve. È verdade que temos «lutado» contra incompetentes, oportunistas, maus profissionais, intriguistas, boçais do saber e déspotas da inteligência. Arranjamos uns quantos inimigos anónimos que encobrem alguns e algumas que não são anónimos.

É gentinha que despojada de qualquer principio, só injuriam e difamam - AGORA SIM e repito INJURAM E DIFAMAM . E sabem porquê? Porque se sentem ameaçados. Fazem e dizem asneira da grossa e não têm a humildade cientifica e ética em reconhecer o erro. Nada disso é a soberba e a culpa é sempre dos outros ainda que o cheque ou o recibo seja sempre depositado no nome dele ou dela. Mas o melhor deste tipo de gente é a falsa moralidade que apregoam a cheirar a falsidades, a hipocrisia e a perfídia. Que raio de curso superior foi este meus caros? Foi em Lisboa ou em Coimbra. Talvez em Évora? Mas relembremos que estes ataques começaram a ser feitos quando um trabalho meu foi alvo de algum plágio, por parte de uma jovem licenciada em arqueologia. A coisa descambou também. Quando nos atrevemos a comentar uma entrevista dada por um respeitado e grande político da nossa terra, em cuja leitura fui transportado para o pré 25 de Abril. A entrevista não é pública? Estavam á espera do quê?

Nesta tipologia de gente besta, uma das suas grandes criações técnicas é o do plágio. O Plágio. Pois foi isso mesmo o que aconteceu com o a comentarista da posta do Padre Anacleto.

Aquilo cheirava a «roubo» e vai daí. Pimba. O texto, é mesmo cópia de uma parte de um post do Blog CIGANA . Sim do Blog CIGANA de uma coisa já editada o que significa muito trabalho de pesquisa. Que grande ladroagem.

Meus caros amigas e amigos das Câmaras e de outras repartições públicas, podiam ter citado tudo. A mensagem sempre ficava mais clara nestes dias tão, mentalmente e eticamente, cinzentos.

Obrigado minha querida ciganita por tão nobres considerações, não respeitadas por esta grande ciganagem que só rouba, copia e não cita… Devia haver uma GNR também para este tipo de roubalheiras.


26 de janeiro de 2009

 

Arqueologia em Castelo Branco

A arqueologia em Castelo Branco, se é que isso existe, está cada vez pior, pior. A empresa de arqueologia que se encontrava acompanhar as obras no castelo deu de frosques. Ninguém se interessou pela sua continuidade no terreno apesar de continuarem a revolver o subsolo de toda a zona histórica (Na Rua dos Ferreiros encontraram estruturas, destruíram e taparam. Deve ser pela seguinte razão: Estes buracos são abertos à noite. E de noite todos os gatos são pardos e os vigilantes estão...)

Continuemos com a empresa. Era gente duvidosa, traiçoeira, perigosa. Honestos, cumpridores, bons técnicos, reflectiam, pensavam, defensores do património a sério, etc, etc,etc. enfim, gente muito, mas mesmo muito perigosa. Para além de não bajularem e de não darem exclusivos…ainda por cima estavam a não permitir que a cidade e a sua arqueologia ocupasse um recorde digno da nossa cultura: o (a) colherim municipal é a grande anedota da arqueologia nacional. Fala-se da Câmara e de Arqueologia em Castelo Branco e, pumba, sai e esboça-se um sorriso e uma exclamação de indignação e de gozo. Nas barbas do IGESPAR, longe do Dr. Pita da Delegação da Cultura do Centro, situada na linda cidade do Mondego, com a delegação local em autogestão (?), o património da cidade está sem rei nem roque. Não se cumpre a Lei. Cumprir a Lei, o que é isso?

“Pergunta: “Alembrai-vos” ainda da crise arqueológica do Castelo no passado Verão? E dos comentários do Blog do Picareta?




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22 de janeiro de 2009

 

Que será do Rancho de Monsanto sem a Célia?


Dia 14 de dezembro de 2008 a Célia Dias, funcionária da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova em serviço nos Postos de Turismo do concelho, de forma súbita foi chamada para a última morada. Já conheçia a Célia há muitos anos, mas nem sequer posso dizer que era seu Amigo, houve ocasiões em que, inclusivé, me indispus com ela. Nem sequer compartilhava dos gostos dela. Para ela o Toni Carreira e o Rancho de Monsanto eram as suas paixões. Contudo é muito triste ver partir assim uma moça tão nova (33 anos) com tão grande entusiasmo naquilo que metia entre mãos. O rancho de Monsanto é que se irá mais ressentir, pois sem ela a empurrar toda a gente, com a sua energia e a sua calma, não auguro grande futuro. Deus queira que me engane, mas ao rancho já lhe está a faltar alma. Os seus membros que se empenhem e trabalhem duro em memória desta sua obreira. Que a Terra te seja leve. Tenho pena de te não ter conhecido melhor. São os designios do ser Superior, até sempre.

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21 de janeiro de 2009

 

Arte sacra continua a saque por terras de Idanha

Imagens retiradas da página da Junta de Freguesia de Proença-a-Velha


A ermida de Nossa Senhora da Granja é uma construção dos finais da Idade Média, mas assente em vestígios mais antigos, que nos levam à época romana. Assim foram aí descobertas algumas inscrições romanas, tegulas, e outros materiais de enorme interesse. Foram aí efectuadas sondagens arqueológicas de que se desconhecem os resultados, por Rogério Carvalho nos anos 80 do século passado.
Mas a justificação para a "vinda" da ermida da Senhora da Granja a este espaço é infelizmente mais um assalto que foi perpetrado neste monumento, e já não é o primeiro. Soubemos hoje pelo jornal raiano deste acto, no qual foram furtados partes do altar em talha dourada ("sacrário de valiosa talha doirada e até o trono integral com duas colunas laterais, tudo de talha"). Não contentes ainda se deslocaram à sacristia de onde levaram um oratório antigo em mau estado. Como a ermida se encontra em obras foram também alvo dos "amigos das capelas" as ferramentas dos operários.
A GNR tomou conta da ocorrência e pediu a comparência da Polícia Judiciária.
Como cidadão digo e repito, que estou farto destes roubos. Estou farto da inércia das autoridades. Acredito piamente que as autoridades locais não fazem nem têm feito tudo quanto podem para prevenir e reprimir estas acções. É localmente sabido quem efectua estas acções, mas nada é feito. Evitam-se chatices. Cada vez mais os cidadãos se sentem desprotegidos e na maioria dos casos de que são vítimas nem sequer apresentam queixa, pois já sabem o que os espera. E assim continuam a operar impunemente meia dúzia de marginais, utilizando as mesmas técnicas e operando na mesma zona, o que é estranho. Em qualquer país do mundo civilizado já tinham prestado contas na justiça, mas aquí não, ainda lhe damos reformas e o rendimento mínimo, portanto excelentissimas autoridades, nada de importunar esta gente, porque o mal deles são traumas de infância. TADINHOS....

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16 de janeiro de 2009

 

Cónego Anacleto Martins. Que saudade...



A título póstumo, foi editado um livro com artigos publicados em alguns periódicos e algum material inédito, cujo autor é o saudoso Cónego Anacleto Martins. Foi optimo reler alguns artigos, em especial do ano de 1977, altura em que o Jornal Reconquista ainda era aquele semanário que lutava pelo património albicastrense, liderado pelo senhor Cónego, bem diferente do periódico de hoje, com jornalistas situacionistas, com pouca inspiração e minuscula cultura. Política, disso sabem eles e muito...
Um livro a ler atentamente e meditar sobre a mensagem. Uma magnífica edição pela actualidade. As situações pouco mudaram, aliás desde 1821, que só se destrói património em Castelo Branco e quase sempre com a chancela e o "agrement" da Exmª Câmara Municipal. Não interessa qual a cor da mesma, a destruição é sempre a mesma, mudam os personagens, só não muda a triste sina albicastrense de destruição, de vandalismo, de obscurantismo e de "inquisição".

Senhor Cónego, se me está a ouvir desculpe-me destes desabafos, aproveitando este seu livro, mas tenho a certeza que me perdoará, lá no Céu onde o seu sorriso bondoso irradia luz, se estivesse no meu lugar talvez fizesse o mesmo. Senhor Cónego esta nossa triste cidade está "morta de medo".

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12 de janeiro de 2009

 

«Nós por Cá» não sabemos onde a SIC saca a informação



Nesta pérola jornalistica datada de 8 de Janeiro de 2009, feita à pressa e por certo apoiada em má informação e em pouca investigação é o exemplo acabado do jornalismo que se faz na SIC. Assim não sabemos porque carga de água Penha Garcia é Aldeia Histórica, talvez o merecesse, mas efectivamente não o é. D. Dinis doou a aldeia aos Templários em 1510? Nessa altura onde já estariam os ossos de D. Dinis e dos Templários... Em 1510 reinava D. Manuel I, aquele a que apelidaram de Venturoso. Mas que raio de confusão...
Quanto ao carro de combate, isso deve ser uma grande história.... Senhores da SIC investiguem um pouco e até podem ter uma peça jornalistica à vossa medida.
Num outro programa, também da mesma estação televisiva é divulgado um apontamento sobre Meimão, em que os autores do mesmo mostram toda a sua falta de informação ao colocar esta freguesia de Penamacor no concelho do Sabugal, portanto distrito da Guarda. Bem, Meimão até está mais perto do Sabugal, mas as distâncias não são regras para atribuição das povoações aos concelhos.
Senhores da SIC, tenham mais respeito pela gentinha do interior. Informem-se bem antes de dar estas patacuadas, escolham informação credivel e não o primeiro pato bravo que vos aparece.
É o Portugal profundo, mas numa coisa ganharam à RTP, não puseram legendas nas falas das pessoas de Penha Garcia

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8 de janeiro de 2009

 

Adeusinho...
















E pronto é a vidinha. Até vem o valor da reforma no Diário da República. O nosso velho amigo Sr. Arquitecto José Afonso já está de abalada do camaleónico cargo que, na última década, desenvolveu com muito brilho e competência – director do IPPAR, do IGESPAR e da Delegação Regional da Cultura do Centro.

Vai daí resolveu conversar com uma jornalista do”Reconquista”, jornal da Paróquia da minha cidade, sobre vários assuntos com interesse para o património da região. A mesma, foi chamada de primeira página. O título, por baixo da fotografia do arquitecto (que reproduz um sorrisinho malandreco a gozar a reforma ao contrário de outras que o apresentavam com o semblante carregado), é muito interessante -CULTURA. JOSÉ AFONSO DEIXA CRITICAS NA HORA DE SAIR

Mas… que diabo! Quando pensávamos que ia ser e sair coisa da grossa, a peça reproduz umas criticas mais a penderem para o ressabiamento e para os ressentimentos … burocráticos. Mas há que ler com atenção mais esta peça produzida com o pensamento do Sr. Arquitecto, principalmente pelas contradições, inverdades processuais, históricas e ignorâncias que apresenta. Desde logo a sua paixão, agora declarada, pela arqueologia é o máximo. A apropriação por parte dele (logo do antigo IPPAR-IGESPPAR) dos trabalhos de natureza arqueológica que ainda estão a ser realizados na cidade é, no mínimo, de gosto duvidoso. Até questões do foro científico produzidas pelos nossos colegas são aí escarrapachadas. Ainda por cima são do conhecimento de muitas pessoas as suas atitudes palacianas e pouco firmes relativamente ao património da nossa cidade. Não nos esqueçamos dos clandestinos e dos projectos de classificação como património nacional o Parque da cidade e de outras pérolas… A delegação de Castelo Branco, só agora “descobriu” Castelo Branco? È algo tarde, não acha Sr. Arquitecto Afonso!

Mas Senhor arquitecto, a bem da verdade histórica, pode estar descansado. As positividades da sua longa gestão do património regional serão, no futuro, aqui revelados. Um trabalho de arqueologia da memória muito, mas mesmo muito difícil mas sairá. Fica prometido. Revelação em todos os contextos, situações e acima de tudo protagonistas…

Também de muito interesse para a análise do estado da Nação cultural, as criticas feitas pelo arquitecto José Afonso à antiga Ministra da Cultura Professora Doutora Isabel Pires de Lima. O antigo dirigente superior do IPPAR e do IGGEPAR, o actual Presidente da Delegação da Cultura de Castelo Branco, o Presidente da Ordem dos arquitectos do distrito de Castelo Branco, antigo funcionário do Estado em Macau, o membro pelo Partido Socialista da Assembleia Municipal de Castelo Branco diz que a sua antiga ministra do Governo que o renomeou ser: e citamos «uma ministra de má memória.»

Que engraçado. O Sr. Arquitecto não fazia parte do concelho geral do IPPAR que era só o órgão principal da gestão do património de Portugal? E o que é que lá dizia? Fez muitas propostas para melhorar a gestão da coisa pública? Não recebia ajudas pelo custo de ir contemplar o Tejo? Não era uma pessoa de confiança politica do Ministério? Onde está o princípio de lealdade e de postura de Estado republicana? Enfim deve ser do cansaço intelectual. Olhe, meu caro, critica por crítica pode continuar a criticar, agora às claras, a Câmara Municipal de Castelo Branco que era para si, os grandes responsáveis pela desgraça e descuido patrimonial da cidade. Pois neste caso, o Sr.,. Arquitecto não é, como diz o nosso Povo, pobre e mal agradecido. É rico. Parabéns pela merecida reforma deste ex-agente do Estado. Agora que já tem mais tempo livre venha mais vezes a Idanha-a-Velha em passeio higiénico. Adeusinho, muita saúde e até um dia.

PS – Diz o Arquitecto: «na cidade quinhentista existe património cristão, património cristão-novo e património judaico, um conjunto que a nível da Beira Interior Norte e Sul e Norte Alentejano tem impacto que pode atingir o interesse mundial.». Sim, sim. Pois.

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7 de janeiro de 2009

 

Países onde se viu este Blog


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Na Europa: França, Montenegro, Andorra, Holanda, Alemenha, Noruega, Austria, Polónia, Grécia, Portugal, Hungria, Roménia, Bélgica, Rússia, Irlanda, Bulgária, Itália, Sérvia, Letónia, Eslováquia, Croácia, Lituânia, Espanha, República Checa, Luxemburgo, Suécia, Dinamarca, Macedónia, Suíça, Estónia, Malta, Ucrânia, Inglaterra e Finlândia.
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Nas Américas: República Dominicana, Argentina, Equador, Panamá, El Salvador, Bahamas, Perú, Guiana Francesa, Porto Rico, Bermuda, Bolivia, Brasil, Canadá, Honduras, Estados Unidos, Chile, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Costa Rica e México.

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4 de janeiro de 2009

 

Morreu o Prof. Robert Ètienne


(18-01-1921----04-01-2008)


Pela Archport chega-nos a notícia da morte do grande arqueólogo e epigrafista Prof. Robert Ètienne.

Paz à sua Alma.

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2 de janeiro de 2009

 

Para descontrair



Há 23 anos o meu querido Amigo Pedro andava sempre a cantarolar este tema. A minha homenagem de Ano Novo e de profunda Amizade. Saúde

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