29 de novembro de 2006

 

Moedas visigóticas em território português


Soube pelo Adufe que está patente no Museu do Banco de Portugal (Av. Almirante Reis, 71) em Lisboa, uma exposição denominada Moedas visigóticas em território português: marcas de poder. Da lista de localidades que albergaram oficinas de cunhagem estão presentes Monsanto da Beira (Monecipio) e Idanha-a-Velha (Egitânia), sendo esta localidade onde mais monarcas visigodos mandaram bater moeda. São conhecidas peças da Egitânia dos reis RecaredoI, Gundemaro, Sisebuto, Suintila, Sisenando, Chintila, Tulgan, Chindasvinto, Ervígio, Égica, Égica e Vitiza, Vitiza e Roderico. Surpreendentemente não existe qualquer peça de Wamba. E ainda dizem que ele era natural de Idanha.

A exposição estará aberta entre os dias 28 de Novembro a 26 de Janeiro de 2007.
A não perder

 

Iberismo clerical

Não resisti a por aqui este episódio hilariante de anti-espanholismo. É das melhores anedotas do ano. Ainda estou a rir.......eheeheheheehehheheh

Barrancos, a Igreja fica cheia para a missa das 10h: Portugueses, espanhóis, o presidente da junta, etc.
O padre começa o sermão:
- Irmãos, estamos hoje aqui reunidos para falar dos Fariseus... Aquele povo desgraçado como estes espanhóis que estão aqui..."
O maior trinta e um assolou a igreja. Os espanhóis ofenderam o padre, houve porrada na porta da igreja. O presidente da junta levou as mãos à cabeça, indignadas. Acabada a confusão, o presidente da junta foi falar com o padre na sacristia:
- Sr. Padre, vá devagar, os espanhóis vêm para este lado, gastam nas lojas,nos restaurantes, trazem divisas para Portugal. Não os provoque mais.
Durante a semana a conversa entre todos era a mesma: o padre e o sermão doDomingo. Aquele zum-zum-zum todo foi fazendo com que as pessoas ficassem curiosas e a querer saber mais sobre o que tinha acontecido.
Finalmente, chega o domingo seguinte.
O presidente da junta decide ir à sacristia e falar com o padre:
- Padre, o senhor lembra-se da nossa conversa, não se lembra?
Por favor, não arranje nenhum problema hoje, ok?
Começa a missa e o padre atira-se ao o sermão:
- Irmãos... Estamos aqui reunidos, hoje, para falar de uma pessoa da Bíblia: Maria Madalena. Aquela mulher, prostituta que tentou Jesus, como essas espanholas que estão aqui...
Caldeirada geral: pancadaria na igreja, partiram-se velas nos corredores, chapadas, socos e alguns internamentos no Centro de Saúde da povoação.
O presidente da junta foi novamente ter com o padre:
- Padre, o senhor não me disse que iria com mais calma? Se o senhor não acalmar vou escrever uma carta ao Bispo e pedir a sua substituição imediata.
Naquela semana, o tumulto era maior ainda. As conversas eram mais que muitas.Ninguém iria perder a missa do Domingo seguinte nem que a vaca tossisse.
Na manhã de Domingo, o presidente da junta entra na sacristia com a GNR e adverte o padre:
-Sr. Padre, não provoque desta vez, senão acuso-o de provocação detumulto e vai dentro!
A igreja estava abarrotada. Quase não se conseguia respirar de tanta gente.
Começa o sermão:
- Irmãos... Estamos aqui reunidos hoje, para falar do momento mais importante da vida de Cristo: a Santa Ceia! (O presidente da junta respirou aliviado...)
- Jesus, naquele momento, disse aos apóstolos:"Esta noite, um de vocês vai trair-me!
Então João pergunta: “Mestre, sou eu?
E Jesus responde: “Não, João, não serás tu.”
Pedro pergunta: “Mestre, sou eu?
E Cristo responde: “Não, Pedro, não serás tu”.
O padre faz uma pausa e prossegue em tom de voz elevado.
- Então Judas pergunta: “Mestre, soy Yo?
A PORRADA FOI GERAL !!!!!

28 de novembro de 2006

 

Ermida de S. Domingos em Idanha-a-Velha















Num morro sobranceiro ao rio Ponsul, a algumas centenas de metros para poente de Idanha-a-Velha, encostado à ponte nova, na sua cota mais elevada, resiste ao tempo e ao Homem os restos de uma antiga ermida dedicada a S. Domingos. Localmente o local é conhecido por Barreira de S. Domingos. Não se sabe a data da construção, mas esta deverá ter sido feita no século XVI/XVII, dado que consta nos Registos Paroquiais de 1758. Do antigo recheio resiste, mas não sei onde, uma imagem de S. Domingos em pedra de Ançã, que residia até há alguns anos a esta parte na capela de S. Dâmaso em Idanha-a-Velha. Espero que esteja, pelo menos em boas mãos no domínio público. Consta-se que veio desta capela um nicho em granito bastante eleborado, que está à minha guarda e à vista de todos em frente da minha casa em Idanha-a-Velha, mas derivado à dimensão da peça comparativamente ao imóvel, isso não deve ser possível, a não ser que estivesse a cumprir outra função. Pela população a memória desta ermida está esquecida e muitos nem sequer sabem da existência destas ruínas. Esperemos que resistam mais alguns anos e pelo menos escapem à saqueação a que está sujeito o património móvel e imóvel deste interior esquecido.

24 de novembro de 2006

 

Painel de azulejos mostram Idanha-a-Nova, segundo Duarte de Armas

Fotografia extraída do Jornal Raiano nº 366

Em boa hora a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova procedeu à instalação de um bonito painel de azulejos, representando a vila idanhense com o seu castelo e o seu pelourinho, a partir de desenho de Duarte de Armas, recriado na actualidade pelo casal João e Zélia Cordeiro, que o tinham oferecido à edilidade por altura das comemorações dos 800 anos da vila, no largo fronteiro aos Paços do Concelho no local de uma antiga porta de garagem entretanto entaipada. Sem dúvida que este obra de arte fica muito bem neste local, que vai valorizar de sobremaneira a envolvência. Fica o apontamento e a nossa nota de contentamento.

22 de novembro de 2006

 

Os placards das obras


Ao abrigo do programa das "Aldeias Históricas" foram efectuadas algumas obras em Idanha-a-Velha. Desta actividade que, infelizmente, não trouxe grandes resultados ainda restam vestígios em alguns pontos da aldeia. São os placards publicitários das acções. No caso da foto descreve a acção e as verbas nele envolvidas na recuperação da igreja matriz, entenda-se na má recuperação da matriz. Mas o anedotico da situação é que quem de direito se tem esquecido de retirar estes placards, passados que vão já bastantes anos, tantos que as verbas neles publicitadas ainda se expressam em escudos, e o relatório final desta acção(Procentro) foi entregue há quatro anos. Sendo assim o que ainda estão a fazer estes espantalhos? Será que ninguém dá por eles? Por favor afastem esse lixo, que por arrastamento atrai outro.

16 de novembro de 2006

 

Epigrafia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova - 1



Desde Francisco Tavares Proença Júnior que é conhecida a primeira inscrição portuguesa deste concelho. Trata-se afinal de um exemplar comemorativo da construção da capela de S. Dâmaso, em Idanha-a-Velha. Revela o documento que no século XVIII o padre José António de Azevedo Robalo, natural do Sabugal e morador em Monsanto, mandou erguer esta capela em honra deste santo, que também foi papa, ainda regia o império romano do ocidente. Existe uma corrente de opinião que dá a Egitânia como berço desta personagem, embora penso eu sem muito suporte. A epigrafe foi também referida por D. Fernando de Almeida no seu livro "Egitânia: história e arqueologia". Actualmente esta capela, restaurada pelo programa das Aldeias Históricas está de portas fechadas e os índicios de degradação acentuada estão a vir ao de cima, a começar pelo telhado. Há 30 anos atráz estava aqui recolhido um pequeno núcleo museológico de materiais arqueológicos, que entretanto desapareceram de circulação, na sua maior parte estando em parte incerta. Que falta faz um catálogo de materiais arqueológicos achados em Idanha-a-Velha, só que há falta de vontade de o fazer e publicitar. Porque será?

 

Provocação respondida

Amigo Al, pensei em cortar a onda neste cantinho, mas que diabo para quê? Trata-se de um exercício que ao fim ao cabo nos vai aproximar e fazer com que nos conheçamos um pouco melhor. Diga-se de passagem, que pessoalmente conheço apenas um ou dois autores de Blogs que constam do meu quadro de favoritos. A provocação é acerca das manias de cada um, eu tenho muitas, mas não muito vincadas, mas vou tentar colocar as cinco que acho serem as mais significativas.

1- Ando sempre a olhar para o chão (nunca se sabe onde aparecem vestígios arqueológicos)
2- Tenho a mania das legalidades (sou um pouco fundamentalista)
3- Acho que tenho a melhor filha e mulher do mundo (será?)
4- Levo demasiado tempo a escrever e a desenvolver trabalho científico (estou sempre cheio de dúvidas e soa-me sempre mal aquilo que escrevo)
5- Sou portista inveterado (Não sou fanático, mas já faltou mais, depois daquilo que se vai vendo e ouvindo)

Para continuar a onda passava o testemunho ao Veríssimo, ao Stalker, ao Chanesco, ao Eddy e por fim ao Aquiles que ultimamente tem andado muito caladinho.

14 de novembro de 2006

 

História da Medicina na Beira Interior - Caderno XX

Já se encontra em distribuição o número XX dos Cadernos de Cultura: Medicina da Beira Interior da Pré.História ao Século XXI, revista que pela sua constância e pelo interesse dos seus conteúdos para a História Regional é uma excepção no nosso pobre panorâma editorial. Os "Cadernos"dirigidos pelo Dr. António Lourenço Marques e coordenadsos pela Drª Maria Adelaide Neto Salvado, resultam das Jornadas de História da Medicina que já há 18 anos se realizam. O principal objectivo de estudo tem sido o estudo do médico cristão-novo Amato Lusitano, mas os "Cadernos" incluem temas muito diversificados da complexa relação da medicina com a história. Em 1988 assisti à primeira edição das Jornadas então organizadas pelo Museu Tavares Proença, estava eu na altura a tirar nesta Instituição o Curso de Técnico Auxiliar de Museografia. Ninguém ou muito poucos acreditavam na continuidade deste projecto pluridisciplinar. Enganaram-se! Aos meus Amigos Drs. António Salvado e António Lourenço Marques, incansáveis obreiros das Jornadas, o meu bem haja beirão por continuarem a promover e a rpoduzir esta prova da real capacidade cultural e científica que honra a nossa região e eleva o País.

Constam os seguintes trabalhos:
Maria Antonieta Garcia - O drama de Brás Luís de Abreu: o médico, as malhas da inquisição e a obra
Alfredo Rasteiro - Escrubuto, pepinos, inquisição e opúncias na época de Amato Lusitano (1511-1568)
António Lourenço Marques - Sentir dor no tempo de Amato Lusitano
Fanny A. Font Xavier da Cunha - Amato Lusitano (1511-1568) e o Homem esse desconhecido
Maria Adelaide Neto Salvado - De um caso de raiva contado por Amato Lusitano (...) aos casos de raiva na região de Castelo Branco em finais do século XIX
Maria de Lurdes Cardoso - Raíz da China: uma planta com sentidos...
Augusto Moutinho Borges - Novos dados sobre o Real Hospital Militar de S. João de Deus na Praça de Penamacor
Manuel Morais Martins - A higiéne e a salubridade na urbe albicastrense durante o século XIX
Joaquim Candeias da Silva - Evocação/memória de alguns médicos notáveis da beira Interior. Concelho do Fundão (V)
Francisco Henriques, Tânia Gonçalves, João Caninas - Os sentidos na poesia popular da região de Castelo Branco
Albano Mendes de Matos - As doenças na Gardunha: crendices, benzeduras e curativos
Maria do Sameiro Barroso - Sob a protecção de Lucina: aspectos da medicina obstrética e ginecológica antiga
João Rui Pita, Ana Leonor Pereira - Fleming: história da medicina e saber comum
João Maria Nabais - Medicina e judaísmo na transição para a modernidade
Rita Diana de Sá Lobato Moreira - A gravidez ilícita de Rubena: dualidade entre vergonha e sofrimento
António Maria Romeiro de Carvalho - Masculino-feminino: uma construção cultural no ocidente
José Conceição Afonso - Contributos para a história da saúde em Macau: dos finais do século XIX às primeiras décadas do século XX
Pedro Miguel Salvado - A exposiçãp "Os olhares das ausências. Interioridade e bócio"
Maria de Lurdes Gouveia da Costa Barata - Os sentidos

 

Estado prepara-se para abandonar Museus do Interior - II

Há que continuar o debate para contrariar os silencios convenientes ou coniventes.

A ler no Albicastrense

13 de novembro de 2006

 

I ENCONTRO DE PATRIMÓNIO RAIANO CENTROS HISTÓRICOS DE FRONTEIRA



Sem qualquer desprimor para os ilustres palestrantes, é inadmissível a diminuta geografia raiana incluída no I ENCONTRO DE PATRIMÓNIO RAIANO CENTROS HISTÓRICOS DE FRONTEIRA, que vai ter lugar na cidade da Guarda nos próximos dias 16 e 17 de Novembro.

Pela consulta do Programa qualquer um fica com a ideia de que a classificação de centro histórico ainda está pouco desenvolvida e aplicada na Beira Interior. Basta identificar os locais abrangidos. Três perguntas: O que é que entendem os organizadores do encontro por património raiano? Quanto aos ‘centros’ ditos históricos: só os há em cidades e em vilas capitais de concelho? O resto é paisagem e não conta. O que é que está a fazer uma comunicação sobre o Projecto de valorização do Mosteiro de Sta Clara a Velha de Coimbra: devolver o sítio à cidade” da autoria do Artur Corte-Real? Deve ser para atenuar o efeito de fronteira mas mentes raianas. Realmente não há nada como um douto ar patrimonial vindo do litoral para educar os rústicos da fronteira.


9 de novembro de 2006

 

Toponimia. Pedido de ajuda

(Imagem retirada de: José Bénard Guedes - A sepultura brasonada de Gil Vaz Lobo Freire, in Tabardo, 1, Lisboa, 2002, p. 96)

Nesta epigrafe uma das vilas de que era senhor este Gil Vaz Lobo Freire era Corisseiro. Infelizmente não encontro em lado nenhum Corisseiro. Alguém me dá uma dica. Deve ficar na Estremadura ou na Beira Alta, mas onde? Possivelmente a povoação terá mudado de nome ou então o lapicida cometeu algum erro a todo o tamanho. Aguardo esperançado notícias.

7 de novembro de 2006

 

XVIII Jornadas de Estudo " Medicina na Beira Interior da Pré-História ao Séc. XXI"



Vão realizar-se na Escola Superior de Educação de Castelo Branco, nos próximos dias 10 e 11 as XVIII Jornadas de Estudo " Medicina na Beira Interior da Pré-História ao Século XXI". Devido à importância do evento iremos aqui publicitar o seu programa definitivo. São estas Jornadas patrocinadas pela Câmara Municipal de Castelo Branco, Instituto Politécnico de Castelo Branco e Centro Médico.

Dia 10 (18:30 horas)
Sessão de abertura
- Palavras de ebertura
- Conferência inaugural A mulher e a medicina mágico-religiosa, no antigo Egipto, por Maria do Sameiro Barroso
- Inauguração da exposição de arte "Pintura de Costa Camelo"
- Apresentação do volume 20 dos Cadernos de Cultura Medicina na Beira Interior da Pré-História ao séc. XXI

Dia 11 (9:30 horas)
Inícios dos trabalhos, com intervalos para café e almoço, em que serão apresentadas as seguintes comunicações:

- Alfredo Rasteiro, Amato Lusitano (1511-1568): religião e imagem
- Armando Moreno, Ética em Amato Lusitano
- Fanny A. Font Xavier da Cunha, Amato Lusitano e seu ressurgimento e actualização em pleno séc. XXI
- J. A. David de Morais, O tratamento vernáculo do cobro (herpes Zóster) no sul de Portugal e nas Centúrias de Amato Lusitano: abordagem médico-antropológica
- António Lourenço Marques, Cuidados paliativos nas Curas de Amato Lusitano?
- João Maria Nabais, Contributos de Amato Lusitano para a história das religiões e da ciência
- António Santinho Martins, Amato Lusitano: um sexologista "avant la lettre"
- Pedro Salvado, Amato Lusitano: materialidades e invisibilidades albicastrenses
- Romero Bandeira, Amato Lusitano (151101568): un médecin sens frontieres: a portuguese doctor in Dubrovnik
- Daniel Cartuxo, De Amato Lusitano a Manuel Damásio: de um continuumou de um percussor?
- Adelaide Salvado, Reflexão em torno de algumas curas miraculosasna Beira Interior
- Antonieta Garcia, António Nunes Ribeiro Sanches: medicina e religião
- Manuel da Silva Castelo Branco, Assistência aos doentes em Castelo Branco e seu termo, entre os começos dos séculos XVII e XIX (2ª parte)
- Joaquim Candeias da Silva, Evocação/memória de alguns médicos notáveis da Beira Interior: concelho do Fundão (VI): Dr. Paulo de Oliveira Matos
- Augusto Moutinho Borges, Iconografia dos santos patronos da assistência e hospitalidade da ordem Hospitaleira de S. João de Deus
- Aires Gameiro, Grupos de valores assistenciais em documentação dos séculos XIV-XVII
- José Morgado Pereira, Bettencourt Rodrigues: entre a medicina e a política
- Ana Leonor Pereira e João Rui Pita, Da botica à farmácia: o tratamento da sífilis
- João Rui Pita, A escola de farmácia de Coimbra entre 1902 e 1911: as relações entre médicos e farmacêuticos
- António Maria Romero Carvalho, O culto de Mitra e as sepulturas escavadas na rocha

Por fim leitura das conclusões e encerramento dos trabalhos. Segue-se jantar oferecido pela Câmara Municipal de Castelo Branco.



3 de novembro de 2006

 

Via Google

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Chegou até nos um visitante com esta questão:

O templo de Diana pertence a que povo e cultura?

Deve ser o templo romano de Évora que procura. Mais um mito que não desvanece

2 de novembro de 2006

 

Estado prepara-se para abandonar Museus do Interior

Esta é uma notícia preocupante inserta no periódico regional Diário XXI, e que nos alerta para o facto de o governo deste país, mais uma vez, estar a preparar-se para abandonar o interior. Neste caso o sector visado é o da cultura, mais precisamente os únicos Museus do Estado na região da Beira Interior. A intenção não é de encerrar portas, mas passa-los para as Câmaras Municipais de Castelo Branco e Guarda. Sendo conhecedores das prioridades e estratégias dos municípios estamos em crer que efectivamente será o primeiro passo para o encerramento efectivo dos nossos Museus. Vejamos, as Câmaras não possuem meios financeiros para poderem abrir os Museus com um mínimo de dignidade, as prioridades são sempre outras. Um exemplo elucidativo. A Câmara Municipal de Castelo Branco irá abrir a nova Biblioteca Municipal, sem Bibliotecário de quadro e com número reduzido de Técnicos Profissionais de Biblioteca e Documentação. Confrontado com este panorâma o presidente da edilidade referiu em Assembleia Municipal que tinha de ser mesmo assim pois a Câmara não possuia disponibilidades financeiras para ir mais além. Com mais este organismo integrado nos serviços municipais, nem queremos imaginar.

Agora, estamos à espera da reação regional a este episódio, especialmente o que os Amigos dos Museus têm a dizer

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