30 de janeiro de 2008

 

EBVROBRIGA 4




Chegou hoje às minhas mãos Eburobriga, nº 4, revista do Museu Arqueológico Municipal José Monteiro do Fundão.
Contém os seguintes artigos:

- Ana Mercedes Stoffel Fernandes - As autarquias e a gestão dos museus no século XXI, p. 5-8;
- João Mendes Rosa, Joana Bizarro - Pesos romanaos de balança do Museu Arqueológico Municipal José Monteiro: breve abordagem preliminar, p. 9-14;
- Joaquim Candeias da Silva - A ascendência fundanense de Fernando Pessoa, p. 15-42;
- António Nabais - Museologia portuguesa e valorização do património cultural, p. 43-50;
- Armando Redentor, Marcos Osório, Pedro C. Carvalho - Inscrição rupestre da Laje do Adufe: um novo testemunho do culto à deusa Nabia, p. 51-60;
- António J. Pinto Pires - O Fundão e a preservação do património na sociedade pós indústrial, p. 61-64;
- Manuel Poças das Neves (Mapone) - Onde ficava a cidade romana de Collippo?, p. 65-70;
- Joaquim Candeias da Silva - Testemunhos da presença romana na Orca (Fundão), p. 71-86;
- João Mendes Rosa - Os novos apelos da museologia face ao fenómeno globalizador, p. 87-90;
- Pedro C. Carvalho, José d'Encarnação - O monumento romano da Quinta da Caneca (Salgueiro, Fundão), p.91-98;
- Fernando Patrício Curado - Reflexões em torno do terminus augustalis (dito) de Peroviseu, p. 99-118;
- Adriano Vasco Rodrigues - Culto à deusa-mãe e calendário solar: santuário pré-histórico da Fraga da Cabeleira de Nossa Senhora (chãs, Vila Nova de Foz Côs), p. 119-127.

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24 de janeiro de 2008

 

Apresentação de obra




Numa iniciativa da Casa Comum das Tertúlias, cuja responsabilidade única é do nosso colega e colaborador-comentador Luís Norberto Lourenço, vai ser apresentado, em Castelo Branco, no Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, no próximo dia 26 de Janeiro, pelas 15 horas o livro “Do Neolítico Inicial ao Final da Idade do Bronze no Interior Centro de Portugal”, coordenada por António Carlos Valera e que contou com a colaboração de uma mãos cheia de investigadores.

Fará a apresentação de mais este título da bibliografia arqueológica da nossa região, o Prof. Doutor Luiz Oosterbeek, Professor do Instituto Politécnico de Tomar.

Parabéns pela iniciativa e que os ares do Nabão tragam muita coisa de bom cá para os lados do Ponsul. A ver vamos, a ver vamos.

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23 de janeiro de 2008

 

As novas barragens da Idanha


Soube pelos jornais regionais que a empresa Interpower vai avançar com a construção de duas infraestruturas hidricas no concelho de Idanha-a-Nova. A localização destes aproveitamentos hidrológicos vai ser nas ribeiras de Oledo no sítio de Casas do Meio e no Rio Torto no local da Urgueira.
A estrutura a construir na ribeira de Oledo é uma mini-hidrica, enquanto a outra será já uma barragem de boas proporções, ou seja prevê-se que consiga armazenar 65 milhões de metros cúbicos de água e que tenha um paredão ainda mais alto que o da barragem Marechal Carmona, que lhe ficará perto.
Penso que são boas notícias para todos, mas senhores autarcas não se esqueçam dos levantamentos arqueológicos respectivos, e talvez fosse boa ideia colocar os seus arqueólogos em campo enquanto é tempo. Lembramos que, pelo menos, a zona do Rio Torto, tem sido rica em vestígios arqueológicos, aliás alguns deles já estudados por Raquel Vilaça da Universidade de Coimbra. Mas estou ciente que haverá outros ainda inéditos à espera de serem identificados. Ainda ontem me chegou a informação de uma estação (agora diz-se arqueossítio) romana na Urgueira, em local ainda a identificar. Não deixem tudo para a última hora.
Já agora uma chamada de atenção para o Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. O rio que abastece a barragem de Idanha é sem dúvida o Ponsul, sendo o Torto afluente deste.
Senhores arqueólogos que tenham um bom desempenho que haverá quem esteja atento à vossa actuação.

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21 de janeiro de 2008

 

Roteiro para o Património


A Presidência da República acha por bem chamar a atenção dos portugueses para a defesa do seu património cultural. Lá estarão a rodear o Presidente Cavaco Silva alguns ministros, e a da Cultura (por su puesto) a chorar lágrimas de crocodilo.

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18 de janeiro de 2008

 

Concursito virtual II

Temos recebido muitos comentários relativamente a este assunto do concurso da Câmara Municipal de Castelo Branco. Escusam de enviar pois não os vamos editar principalmente pelo tipo de linguagem utilizada. O que aqui colocamos é a verdade. Não existe em lado nenhum essa classificação funcional logo este concurso está mal feito e não está dentro dos parâmetros legais. Quanto á exigência de leitura bibliográfica é, acima de tudo, …ridícula não abonando em nada tanto a pessoa que se lembrou disto como ( e aqui é mais triste) a Instituição. No futuro há que ter cuidado com estas coisas que não são tão simples como poderão aparentar. A Câmara tem é claro, todo o direito em pedir à sociedade um técnico não licenciado. Só que TÈCNICOS DE HISTÓRIA não licenciados NÃO HÀ. Isto das leis da REPÚBLICA são para todos os casos e as excepções estão igualmente legisladas. Que se cumpra então a lei!

Hoje a folhetim do concurso tem mais um capítulo no Diário da República. Dá para imaginar o que aconteceu. Terá ficado deserto? Acho que não a fazer fé num dos comentarista que já ameaçou em impugnar (Agora é moda). Não apareceu ninguém com o perfil? Se calhar foi isso. Ou a menina ou o menino escolhido para este “bombom” esqueceu-se dos prazos por causa da quadra festiva? Mistérios, mistérios albicastrenses.

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17 de janeiro de 2008

 

Mais Centros Interiores



Com a devida vénia transcrevemos de uma entrevista ao Sr. Arquitecto José Conceição Afonso publicado no jornal de Castelo Branco “Povo da Beira” de 15 de Janeiro de 008:
«O INTERIOR DO PAÍS É O CENTRO E NÃO UM CAMPANÁRIO DENTRO DO MUNDO GLOBAL».
O galo de Monsanto da Beira que também se cuide.

PS- Pelo seu interesse para a iluminação da estratégia oficial em prol do Património Cultural (Rotas, fundações, auto-estradas, vias para Espanha, arte pré-históricas, mouros, judeus , etc, etc) voltaremos em breve a esta e a outras entrevistas que o nosso caro amigo Sr. Arquitecto José Afonso tem vindo ultimamente a dar a alguns órgãos de comunicação social. Segundo o Povo da Beira, actualmente, o Sr. Arquitecto Afonso é, e citamos, «arquitecto, é ex-director regional do ex-Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e, actualmente, exerce funções de delegado de Castelo branco da Direcção de Cultura do centro, mas não nomeado.(SIC) É também delegado distrital da Ordem dos Arquitectos da Secção regional do Sul.»

Só lá falta uma coisita. O Arquitecto Afonso também é membro da Assembleia Municipal da autarquia albicastrense

Com tantos afazeres e responsabilidades que se cuide muito, que muito se cuide é o que lhe desejamos Sr. Arquitecto.. E que venha de lá essa nomeação… a bem do nosso património.

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Arqueologia e Centro Interiores

Numa iniciativa do Museu Francisco Tavares Proença Júnior e da sua Sociedade de Amigos, vai ter lugar nos próximos dias 17 e 18 de Abril o Colóquio Internacional “Cem anos de Investigação Arqueológica no Centro Interior”. A Iniciativa enquadra-se no âmbito das comemorações do centenário do Museu, Instituição onde trabalhei com muita dedicação muitos anos. Apesar de já ter algum curriculum na área da investigação arqueológica da Beira pensam que alguém já me convidou a estar presente. Nada. Soube do colóquio pelo nosso amigo Luís Norberto Lourenço, grande divulgador cultural da cidade e da região. Este nosso leitor/comentador tem toda a razão no que escreve em http://castelobrancoagendacultural.blog.pt/ . Oxalá que as pessoas que ele propõe estejam presentes pois vai ser uma ocasião para se esclarecerem muitas coisas. Por exemplo, aquelas que têm entulhado a arqueologia regional principalmente as mais recentes dos últimos 20 anos. Outra coisa: alguém sabe o que é isso do centro interior? Onde começa e onde acaba? Ai, ai Vila de Rei que se cuide.



 

Concursito virtual


É com muita estranheza que detectamos que continuam as originalidades regionais nos concursos, ditos públicos, para as autarquias. Desta feita é, ou melhor foi, na Câmara Municipal de Castelo Branco, instituição cujo quadro técnico será, em breve, reforçado com um elemento na área da História. Até aqui tudo bem. É sempre bom verificar que os responsáveis pela gestão dos nossos municípios se apercebem das lacunas e das pobrezas técnicas e científicas dos nossos quadros de pessoal autárquico. Não sabemos se, no caso da Câmara Municipal de Castelo Branco, terá sido assim. Talvez. Realmente se atendermos às áreas profissionais dos elementos do júri deste concurso onde há um jurista, um gestor, uma assistente social, um engenheiro e um chefe de divisão que sabe muito de finanças e de patrimónios municipais facilmente se regista a inexistência de qualquer quadro superior da área de História. O concurso destina-se a «um estagiário com vista ao provimento de um lugar de técnico de 2º classe» sendo requisitos especiais «indivíduos habilitados com curso superior que não confira o grau de licenciatura, em área de formação adequada ao contudo funcional do lugar a prover (Técnico de História).» Lemos bem? Sim: TÉCNICO DE HISTÓRIA. Estamos perante uma solicitação muito peculiar pretendendo-se – repetimos- alguém com «um curso superior que não configura o grau de licenciatura» para trabalhar como Técnico de História. Engraçado, não sabíamos que agora havia cursos superiores que não licenciaturas, de História. O que se aprende com a leitura destes avisos! Em que Universidade ou Politécnico é que se atribui essa nova ‘especialização”? Por outro lado também não deixará de ser curioso o seguinte facto: a classificação - Técnico de História - profissional - não existe ou está algures escondida. Consultem a listagem das carreiras técnicas. Há lá técnicos de tudo e de mais alguma coisa, de História é que não há. Logo este concurso é para uma coisa que não está legislado e não existe. É uma ilusão funcional. Ou não será assim?

Mas há mais neste curioso e tão oportuno concurso para um técnico de História de 2ª classe não licenciado. Por exemplo, o que se pede para a prova oral de conhecimentos específicos a serem avaliados pelo júri onde, como vimos, não há ninguém ligado a estes assuntos da História. Referem-se na bibliografia nada mais, nada menos do que 25 títulos, mais a 1º série da Revista “Estudos de Castelo Branco” (são centenas de títulos) e mais umas quantas coisitas. Enfim… Dá só para aí (e são contas pelo alto) umas dezenas de milhar de páginas. Que desafio digno de Hércules historiográfico! E se algum candidato resolver levar os livros todos para o exame oral? Não chega uma estante e necessitará da ajuda da senhora recepcionista para transportar o saber livresco para a prova oral. Quem será o candidato ou a candidata que vai ler todas estas obras decerto já muito lidas, relidas e sabidas por todos os elementos do Júri. A listagem abarca produções de 1853 até 2004 dentro de um discutível chapéu de obras de…história. Já estamos a imaginar o Júri dirigindo-se para o candidato: “ Diga lá, o que é que há que diga respeito à cidade de Castelo Branco nos 3 volumes do “Le Portugal Mediterraneen à la fin de l’Ancien Regime”de Albert Silbert que vem referido na bibliografia. Resposta: Senhores elementos do Júri, há volumes em que nada”. E não é que é mesmo assim … Deve ter sido um lapso erudito pelo cansaço de tão nobre tarefa? Mas há mais. Entre outras e só para amostra, as seguintes: o autor da “Monografia de Castello Branco” nunca a assinou com o nome de António Augusto Roxo ou ainda a magnifica obra A “Beira Baixa na Expansão Ultramarina” foi trabalho efectuado não só pelo meu grande amigo Eng. Manuel da Silva Castelo Branco como, e principalmente, pelo meu grande e velho Amigo Professor Doutor Candeias da Silva que não consta da relação.

Mas esta contribuição para a bibliografia da cidade é notável. Depois das bibliografias do Dr. Ernesto Pinto Lobo (que foi durante muitos anos, e entre outros cargos, o responsável pela Cultura da Câmara Municipal de Castelo Branco) e do nosso Amigo Manuel Leitão (que é funcionário da Câmara e fundador do desactivado Centro de Estudos Epigráficos da Beira) que faremos referência mais pormenorizada em próximos posts, esta lista bibliográfica é um marco da região. Foi um investimento pago com os nossos impostos e editado no Diário da República. Assim Portugal ficou a saber da pujança historiográfica da nossa querida terra. Mas há uma coisa que nos intriga. Como é que o Júri justifica os autores e os investigadores ausentes desta listagem ‘”oficial”. A ausência (para não dizermos outra coisa) atingiu o cúmulo de até mesmo não contemplar edições apoiadas pela própria autarquia. Quem elaborou essa listagem desconhece esses autores por ignorância, por censura nominal, por critério científico, por indicações superiores? Ordens do ou Júri? Ou nada disto! Pois é, pois é. Sabem, meus caros, às vezes não basta copiar por copiar. Quem «montou» - atenção a estas coisas Sr. Presidente Joaquim Morão - este concurso para além de inventar uma classificação funcional, resolveu armar-se , junto dos seus pares em… sábio historiador. E vai daí toca a copiar ipsis verbis a bibliografia (erros incluídos) contida numa editada pelo programa Polis. Vale a pena cotejar. Mas tal não bastava e vai daí zuca: tomem lá mais uns quantos títulos que isto de mais linha ou menos linha no DR não conta... Presunção e água benta cada qual toma a que quer, mas não exageremos…

Lembram-se do concurso para a Câmara da Idanha que há tempos aqui referimos e que deu origem a uma troca de galhardetes - alguns incríveis - entre alguns candidatos e candidatas? Pois sabemos que o mesmo foi impugnado. È verdade. Realmente «Quem não sente não é filho de boa gente. E se alguém se sentiu ultrapassado ou injustiçado fez muito bem em reagir. No caso do concurso da Câmara de Castelo Branco é daquelas coisas muito mais esquisitas. Esperemos, neste caso, que os senhores candidatos e candidatas (os previstos, os anunciados e os de última hora) principalmente aquelas senhoras e senhores mais moralistas e os que andam por aí a apregoar aos sete ventos a transparência dos processos, a cidadania sã e outras coisas tais, não se calem. Pelo menos nem que seja a bem da História. Aguardemos. Quanto ao resto, apenas dizer a quem ficar, se ninguém impugnar este concurso, que não há História com h (pequenino) …. Aos outros uma certeza - das vossas “estórias” (com concurso ou sem concurso, com ganhos ou com perdas) não há-de rezar, nunca mas mesmo nunca, a História.

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15 de janeiro de 2008

 

Capela de S. Dâmaso em Idanha-a-Velha


A capela de S. Dâmaso em Idanha-a-Velha, mandada construir no século XVIII pelo padre José António de Azevedo Robalo, natural do Sabugal e morador em Monsanto, exerceu algumas funções na comunidade igeditana. Possivelmente a religiosa foi a mais efémera. Foi palheiro da Casa grande, embora nunca tenha sido propriedade da mesma. É propriedade da Paróquia de Idanha-a-Velha. Foi "Museu" por algumas décadas, até à passagem meteórica de certo arqueólogo, que nos anos 80 tudo arrumou e tudo fez desaparecer. Coincidencia ou não até o nome desse dito cujo desapareceu da base de dados de arqueólogos do IPA. Com o programa das aldeias Históricas este espaço foi recuperado para ser espaço de exposições. Infelizmente só lá foram efectuadas duas e do mesmo autor, do fotografo italiano Danilo Pavone por ocasião de um evento que se fazia anualmente sobre "Antiguidade Tardia", evento esse também erradiado há já alguns anos. Pois é dá trabalho.
Estando assim a situação, acho sinceramente ser uma vergonha deixar este espaço, que até é bonito, ao mais completo abandono. Já há sinais de degradação e para cumulo, o interior nem sequer tem sido limpo, possivelmente já há alguns anos.
Como podemos dar-nos ao luxo de ter encerrado um espaço destes?
Idanha-a-Velha bem precisa de um espaço com uma exposição de materiais arqueológicos nem que seja só para o comum cidadão ver que também aparecem "coisas" nas escavações. Não se podem queixar de falta de recursos humanos no local. Falta é vontade de trabalhar, mais uma vez.
Para o Verão vou tentar montar uma exposição fotográfica sobre Idanha-a-Velha e suas gentes da autoria de um filho da Terra, vamos ver o que dizem.


Continuo a dizer que este espaço precisa de vida, de ser dinamizado.
PRECISA DE SER TRABALHADO

TRABALHADO TRABALHADO TRABALHADO TRABALHADO TRABALHADO

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14 de janeiro de 2008

 

Preciosidade bibliográfica


Mais uma edição da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.

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Câmara de Idanha-a-Nova adquire património em Idanha-a-Velha







Por notícia veiculada pelo semanário Reconquista, de 10 de Janeiro de 2008, ficamos a saber que durante este mês se irão efectuar as escrituras de compra e venda de vários imóveis sitos na freguesia de Idanha-a-Velha, entre a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e a Família Marrocos. Entre os bens a adquirir encontram-se a Casa Grande, vários palheiros e alguns terrenos junto à povoação.

Desejo desde já mostrar o meu contentamento com tal notícia e desejar que rapidamente estes imóveis estejam ao serviço da população, da investigação arqueológica e do prestígio da Egitânia.

Segundo o vice-presidente da Câmara idanhense Eng. Armindo Jacinto, ao Reconquista, a casa Marrocos tem o destino traçado como hotel de charme, sendo os restantes ocupados com arrecadações para materiais arqueológicos e outros, possivelmente até o espólio do pintor José Manuel Soares a adquirir pela edilidade idanhense.

Talvez assim se trave o comercio ilegal de bens arqueológicos de Idanha-a-Velha e o constante descontrole e exportação de peças sabe-se lá para onde e por quem….. Já diz o povo “Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem”.

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10 de janeiro de 2008

 

Monte de S. Martinho (Castelo Branco)

Singela notícia, no Boletim da Câmara de Castelo Branco, da autoria da arqueóloga municipal Sílvia Moreira, sobre o "Triângulo arqueológico de S. Martinho".
Ainda bem que este importante complexo arqueológico, nos arredores da cidade de Castelo Branco, não está esquecido. Esperemos que na prática também o não esteja e esperemos que a Câmara albicastrense faça algo para por termo aos atentados diários a que a zona é fustigada por construções ilegais. A ver vamos, já dizia o outro "Faz o que eu digo, não faças o que faço".

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9 de janeiro de 2008

 

Cromeleque de Xarez

Certa da cultura livresca e enciclopédica a que estivemos sujeitos até (essencialmente) ao 25 de Abril, teve a ver com conceitos de que tudo era explicado, em história tudo já se sabia. Pudera nos nossos livros de História de Portugal só havia verdades absolutas, e sempre a nosso favor, excepto aquele episódio que se deu no norte de África num sítio chamado Alcácer Quibir, mas era preciso explicar a perda da independência, mas mesmo assim nunca admitindo a morte do rei D. Sebastião. Isto a propósito do nome dos povos que habitaram a Península Ibérica num passado longínquo. A história oficial que tudo sabia atarefava-se nesse propósito cortando linhas de investigação a quem quer que fosse. Por outro lado a História oficial sempre se deu mal com o período mais longo da vida do Homem na Terra, ou seja a pré-História. Como explicar às criancinhas que o Mundo é muito mais antigo do que diziam as Escrituras. Era perigoso e complicado.
A 5 de Agosto de 1978 visitei o cromeleque de Xarez, aos pés do Guadiana e de Monsaráz, acompanhado de cerca de 20 colegas que participavam na escavação da vila romana de Pisões (Beja). Estavamos pois a visitar este monumento e a ouvir as explicações do Rui Parreira , quando a americana que fazia parte do grupo de nome Loretta, manda esta pergunta. "Que tribo construiu isto?" Todos ficamos calados e sem resposta. Igual resposta merecia ser dada ao Senhor Jorge Gabriel, era a mais correcta.

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Gil Vaz Lobo

Quem anda a investigar este personagem?
Entre em contacto comigo pelo mail.

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8 de janeiro de 2008

 

A devoção à Senhora do Almurtão


Saiu há poucos dias o catálogo da exposição "A devoção à Senhora do Almurtão", que esteve patente no Centro Cultural Raiano, vários meses, sempre com grande afluência de público. É este catálogo obra do nosso bom Amigo António Silveira Catana, porventura quem mais está documentado sobre a santa raiana.
Trata-se de um livro de muito boa apresentação e bem escrito.
No entanto há alguns aspectos que eu gostaria de ver lá expostos, mas cada um organiza a obra como lhe convém. Os aspectos são a problemática pre cristã deste culto, aliás era quase omissa na exposição, as relações com Igaedus, deus indigena cultuado no mesmo local e por fim uma bibliografia segura acerca da Senhora do Almurtão, não só em material impresso, como em material não livro. Quantas versões cantadas existem publicadas da Senhora do Almurtão? Mais de cem, o Dr. Catana poderia dize-lo.
Mas as obras são aquilo que são, e só temos de agradecer ao António Catana todo o esforço, dedicação e entusiasmo com que se lança nestas lides.
Para terminar deixar um reparo. Gostava de ter visitado a exposiçâo equipado com este catálogo, aliás os catálogos servem para acompanhar as exposições, e este foi editado alguns meses depois de finda.
Mais uma edição da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Mais uma vez de parabéns.

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7 de janeiro de 2008

 

Sabe tanto como um garoto de 10 anos?

Num concurso idiota que está a passar a esta hora na RTP1, Jorge Gabriel faz a seguinte pergunta de História de Portugal:

-Quem foi o primeiro povo que esteve na Península Ibérica?
Respondeu uma velha, "os Celtas" ao que o apresentador responde, "esses também lá estiveram, mas errou foram os Iberos"

IBEROS?

No Paleolítico Inferior já existiam IBEROS?!?!

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2 de janeiro de 2008

 

Bom Ano de 2008.

Espero e desejo ardentemente um Ano de 2008 portador de felicidade, saúde e que os desejos mais intimos dos "passantes" neste Blog se concretizem. Quanto a este Joaquim Baptista decerto que continuará a importunar quem cometer atentados contra o nosso património, e a denunciar neste e noutros locais essa actividade. D*us queira que tenha menos que fazer que no ano passado,

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