Das Portas de Ródão a Centum Cellae, toda uma região para conhecer e proteger.
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28 de maio de 2009
Padre João Pires Campos doa espólio à Edilidade Idanhense
Lê-mos no semanário Gazeta do Interior. Concordamos em absoluto com esta medida. Só esperamos que pelo menos a Biblioteca deste senhor Padre João Pires Campos, esteja disponível para consulta o mais depressa possível, e não se passe o mesmo com fundos bibliográficos que a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova comprou há largos anos e estão num estado de não livre acesso ao público e muitos deles nem sequer foram ainda tratados.
Isto está a contecer perto de Penamacor numa propriedade comprada pela Edilidade local, mas ao que parece as "carroças" pertencem a um particular. Mais pormenores com o meu caro Amigo Luís Norberto Lourenço.
Pastores: guardiões de uma paisagem. Uma obra a reter
Pastores: guardiões de uma paisagem é a "cereja por cima do bolo" nas publicações recentes do meu Amigo Eddy Chambino. Lê-se, melhor devora-se, em três tempos. Neste livro o autor põe os verdadeiros protagonistas a falar no momento certo e daquilo que verdadeiramente sabem. As descrições são magistrais, a linguagem fluente e compreensível. Enfim, penso estarem reunidas as condições para este livro se tornar um verdadeiro manacial de saber e de citações para outros estudos. Só um senão, porventura por desconhecimento do autor. O pacto centenário entre a Casa Graciosa e outra Casa da Beira Alta e cujo nome não me ocorre, para cooperar no domínio da transumância. Mas é só um pequeno pormenor. Mais uma edição da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, que neste domínio tem um palmarés impressionante. Enfim, falta só a revista de arqueologia. Parabéns Eddy, tu mereces.
Boletim Informativo da Câmara Municipal de Castelo Branco
Acaba de sair o Boletim Informativo da Câmara Municipal de Castelo Branco nº 20. Para além das inaugurações da praxe, possui pequeno artigo acerca do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior.
Doces de festa em Idanha-a-Nova é um notável repositório da memória mais doce e apetecível do concelho de Idanha-a-Nova. A investigação foi efectuada pelo meu Bom Amigo Eddy Chambino e os textos são da autoria do mesmo e de Paulo Longo. A edição, mais uma, é da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Graficamente um trabalho muito bom e muito bem documentado. Todos estão de parabéns.
Dá para ver as diferenças? Pelas fotos retiradas do Blog do Eddy,vemos claramente o resultado de mais um roubo, desta vez numa herdade da freguesia de Proença-a-Velha e propriedade do meu Amigo Miguel França Aragão. Foi uma escadaria em granito inteirinha "à vida". Os meliantes tiveram que socorrer-se de maquinaria pesada para fazer este "serviço", mas uma vez mais ninguém viu, ninguém ouviu, nadinha.
Mais uma vez o tempo veio dar-me razão, infelizmente. Continuo com a ideia fixa de que as Autoridades não têm feito tudo o que está ao seu alcance para reprimir este tipo de crime, acho mesmo que é olhado com alguma benevolência, até pelo cidadão em geral.
Saiu em CD a Carta Arqueológica do Concelho de Abrantes, da autoria de alguns velhos conhecidos, o Álvaro Batista e o Prof. Joaquim Candeias da Silva, infelizmente a Filomena Gaspar não conheço. Trata-se de um trabalho meritório a todos os níveis, porém eu gostaria mais de ver este trabalho em papel, é a minha resistência aos novos formatos, mas tirando esta minha bizantinice, acho este documento magnífico.
Villaronga Garriaga, Leandre -Tresor de Idanha-a-Velha (Castelo Branco, Portugal) de denaris romans, ibèrics i dracmes d'Arse, in Nvmisma, Madrid, Ano 30, Nº 165-167 (Jul.-Dez. 1980), p. 103-117.
Este tesouro está no Museu Britânico. Resta saber como lá foi "parar". Ontem como hoje sempre houve gentinha que se soube governar com as "moedinhas", e não só, da Idanha-a-Velha.
# posted by Joaquim Baptista @ 13.5.09 11 comments
Fonte do Arco espoliada da cuz
Por estes dias reparei da estrada que a Fonte do Arco, talvez, o monumento mais esquecido de Idanha-a-Velha tinha sido espoliado da cruz que o encimava. Terá caído? Terá sido guardada, ou foi "passada a patacos"? O silêncio adensa-se. As respostas não afloram... É o sistema....
# posted by Joaquim Baptista @ 12.5.09 15 comments
Rectificação
A pedido da Editora Palimage publica-se o convite do post anterior devidamente rectificado, tendo em conta que a morada da Biblioteca Municipal estava desactualizada. Por certo, coisas de quem não conhecerá Castelo Branco, ou então de algum desatento que ainda não se teria apercebido que a Biblioteca teria mudaddo de poiso. Mistérios albicastrenses. Mais uma emenda.
Saiu mais uma revista Viver, publicação trimestral da ADRACES. Esta edição rompe um pouco com as anteriores, para pior. Nota-se mais o quão é uma "feira de vaidades". Ouvir falar de ética e de crise a algumas personagens que por lá desfilam só dá vontade de rir. Sempre tiveram a barriga cheia. Passagem discreta e apreciada do nosso mui Amigo Domingos Santos que para além de se saber colocar nos sítios é um PORTISTA "cá dos nossos".
Para ser muito sincero, gostei mais dos primeiros números da revista. Acho que com o novo editor a publicação se está a intelectualizar, quebrando assim o princípio para que foi criada.
Espero que a próxima edição já me "diga" mais alguma coisa.
Apenas duas fotos, distantes no tempo por 38 anos, mostrando um dos ex-libris da cidade albicastrense. Como era e como querem que fique a ser.
A primeira foto é de uma capa de um disco da saudosa Orquestra Típica Albicastrense, que , infelizmente, já não ouço há muitos anos. Ainda me lembro do espectacular Ernesto Pinto Lobo a cantar a Maria Faia, foi um momento que me marcou, aí pelo ano de 1979. A segunda saída há dias no blog do Luís Norberto Lourenço. Que diferença!
Será que os albicastrenses ficaram mais uma vez "quedos" e calados ante tal afronta ao património cultural e mental da cidade de Castelo Branco? Não acham que já é tempo de alguém espernear um pouco, a começar pela imprensa? Será que os medos ainda não acabaram?
Pois é caros Amigos, isto aqui ao lado é um simples detector de metais, tão em voga na nossa zona, onde qualquer "gato pingado" o utiliza, na maior das impunidades, na espoliação de moedas e outros objectos arqueológicos metálicos. Os infractores não se mostram nos arredores de Idanha-a-Velha, mas munidos de informações, vá lá saber-se de onde as sacam, correm todos os arqueossítios do concelho de Idanha-a-Nova. Para cumulo vim há pouco a saber que até espanhóis têm sido vistos nestas tarefas, no maior dos "à vontade". Já não nos bastava o amigalhaço de Penha Garcia que tudo corre com o seu aparelhozinho, agora tal tarefa já se internacionalizou. Porém convém saber-se que existe legislação sobre o assunto e que pesta prevê coimas pesadas aos utilizadores deste tipo de aparelhos.