27 de fevereiro de 2007

 

Museografia de Idanha-a-Velha

Os primeiros museus a aparecerem na Beira Baixa são de cariz arqueológico. Passados 100 anos, os melhores Museus são arqueológicos. Assim vejamos, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior de Castelo Branco, embora com a exposição arqueológica restrita, ainda é mesmo assim uma boa exposição, embora haja muitas opiniões contrárias. Vila Velha de Ródão possui um bom Museu de materiais arqueológicos, admiravel, diremos mesmo. Neste domingo foi inaugurado no Fundão o Museu arqueológico municipal, também ele com materiais de primeira categoria, para uma região que em termos arqueológicos ainda deixa muito a desejar, quando a compararmos, eventualmente, com Idanha-a-Nova.
Em Idanha-a-Nova, mais concretamente em Idanha-a-Velha, já houve vários núcleos museográficos de materiais arqueológicos que têm sido esvaziados paulatinamente e com grande precisão. As colecções em Idanha-a-Velha começaram com o impulso do morgado Marrocos que fundou o chamado "Museu Lapidar Egeditano"numa capela românica de antiga evocação a S. Sebastião e recuperada para o efeito. Aí se foram recolhendo lápides e outros materiais arqueológicos que iam aparecendo no decurso das actividades agricolas, ao mesmo tempo salvaguardando a ida para Lisboa, destino esse que calhou a centenas de peças nos alvores do século XX. Com o começo das escavações por parte de D. Fernando de Almeida, a Sé é recuperada e para aí são enviadas as lápides do anterior Museu, assim como são reenviadas de Lisboa as peças que para lá tinham ido. A Sé ostenta então a maior colecção de epigrafia romana, encontrada em um só local, em Portugal. Diriamos espectacular (infelizmente só damos valor às coisas quando as perdemos). Na pequena capela de S. Dâmaso nasceria entretanto um núcleo de materiais cerâmicos e outros provenientes das escavações.
Actualmente nada resta destes núcleos museográficos. A epigrafia de Idanha-a-Velha está dispersa pela aldeia. Uma parte no contentor(mamarracho) epigráfico, outra parte espalhada ao ar livre pelas cercanias da Sé à mão de semear e outra parte dentro da cerca da casa Marrocos, debaixo de um telheiro em ruínas. A desorientação é total e organizada.
Quanto aos materiais arqueológicos só perguntando, nem sei bem a quem.

Perante estes factos, e estando presente ante a maior e melhor estação arqueológica da BeiraBaixa e das melhores do país, não seria de fazer localizar em Idanha-a-Velha um Museu Arqueológico de raíz para se proceder á protecção, registo, exposição e restauro de todo este manancial? Infelizmente parece que não existe ninguém interessado numa coisa dessas, sempre é melhor que as riquezas da Egitânia estejam por controlar, podendo constituir um apetecido "saco azul" a que muita gente já terá tido acesso. Controle? Nunca, assim é que está bem...

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26 de fevereiro de 2007

 

Taberna dos Inconformados

Como é da praxe hoje é mais uma vez o meu dia de publicar na Taberna.

23 de fevereiro de 2007

 

Aos meus companheiros

Espero que decidam com lisura, o que eu não acredito, e que durmam de consciência leve. Até sempre.

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22 de fevereiro de 2007

 

Onde o Blog já foi visto



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Museu Arqueológico do Fundão



No próximo domingo será inaugurado o Museu Arqueológico Municipal José Monteiro no Fundão. Na cerimónia será apresentado o número 4 da revista EBVRÓBRIGA.

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Mais cruzes "judaicas"

Desta vez as cruzes ditas "judaicas" serão tema de uma exposição na Covilhã, segundo nos revela o jornal Diário XXI.
Quando serão reveladas as de Castelo Branco?

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19 de fevereiro de 2007

 

A Taberna dos inconformados

Hoje é dia do autor deste Blog dar colaboração, nesse Blog colectivo, Aliás as segundas-feiras pertentem-me.

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16 de fevereiro de 2007

 

Ainda a história do machado de bronze do Fundão

Da caixa dos comentários retiro o último comentário, por o que lá está exposto ser muito grave. Há graves acusações, histórias mal contadas e culminam com a saída do país do dito machado da Idade do Bronze, nas boas. Tudo isto é muito grave e um esclarecimento impõe-se.

Julio disse:

e facto um filme daqueles tipo a fuga dos paraliticos para o deserto.
Na verdade o Fundao ainda nem musem tem pois nada passa de um projectod e rapa tacho existe apenas um instituto e a idea de fazer esse museu, mas os atrefactos foram-se reunindo para fazer um museu e segundo me informei o Dr Joao Rosas parece ser arqueologo, mas daqueles peritos em perder coisas de valor historico como um tal de um livro, mas...
O fato è k o machado s eencontra comigo aqui na california pois meu pai com o medo de alguem lhe roubar o machado aproveitou a viagem de um primo meu ao nosso Saudoso Portugal para lhe enviar o machado por isso esta agora seguro.
MAs voltando ao caso do machado de onde n saimos ainda o processo disciplinar esta em andamento na camara municipal do fundao, nao sei ainda onde isto ira parar, mas eu mantenho o pessoao informado da histiria de um poeta pobre que confiou o machado a um esperto que lhe tentou passar a perna com faro de arqueologo ou de vilao va-se la saber.
Com tudo isto fico a pensar que raio se precisa de saber para se ser director de algo de um museu, perder uns anos num curso conhecer umas pessoas e nao passar de um ...

6:25 AM

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15 de fevereiro de 2007

 

Stalin não faria melhor



As notícias saídas em jornais regionais, em tons sensacionalistas, de pretenças 70 novas descobertas na zona limitrofe de Monsanto da Beira, tiveram em mim uma reação lógica de puro desabafo neste Blog (10 de Janeiro de 2007), ao me sentir esquecido, enganado e a quem foi sonegada informação por parte de um elemento da AEAT que eu pensava e contava ter como Amigo.
Ontem chegou-me uma carta registada da Associação de Estudos do Alto Tejo, convocando-me para uma reunião, com a ordem de trabalhos que no ponto 4, consta:

Análise do conteúdo do blog "porterrasdoreiwamba" e discussão das medidas a aplicar ao autor

Quer isto pois dizer, que antes de me ouvirem já me condenaram, sim porque o que está em causa são as medidas a aplicar ao autor do blog, nunca falando daqueles que violaram a ética e que tudo esconderam e sonegaram, esses sim...

Mas não me importa, já estou condenado, ao bom estilo stalinista.
E eu ralado....

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13 de fevereiro de 2007

 

Judiarias da Estremadura Espanhola

Interessante artigo num jornal israelita. A ler com atenção pelos apaixonados do tema. É já o quinto contributo.

O Jornal online é muito interessante e dá-nos a conhecer a realidade israelita internamente.

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9 de fevereiro de 2007

 

Adufe 10

Acaba de sair a público ADUFE no seu número décimo, revista cultural de Idanha-a-Nova. Continua com um bom aspecto gráfico e revela alguns apontamentos curiosos acerca do concelho idanhense, especialmente um artigo sobre os diversos tipos de moinhos existentes no concelho.
Uma publicação que se saúda e se espera continue periódica.

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8 de fevereiro de 2007

 

A roubalheira de peças arqueológicas

Segundo o Público a polícia espanhola prendeu 52 pessoas por pilharem peças arqueológicas. Em Portugal existe uma intensa actividade deste tipo e ninguém liga. Já nestas páginas nos queixamos, mais do que uma vez, deste tipo de acções. A região está a saque, mas quem se importa? As colunas desaparecem, as mós, os silhares, as pias, etc.
Seria bom que as nossas autoridades fizessem mais vistorias a certas carrinhas, que geralmente circulam sem seguros, inspecção e conduzidas por pessoas que se calhar nem a carta têm. A partir daí, por certo se descobriria muita coisa. Ficaria-mos surpreendidos.
"QUEM CABRITOS VENDE E CABRAS NÃO TEM DE ALGUM LADO LHE VEM"

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6 de fevereiro de 2007

 

Que frustação!!!!!



Como não assisti à inauguração da exposição "10 anos do Centro Cultural Raiano" conforme vinha no convite, aproveitei a tardinha do dia de hoje para visitar a dita. Como tal dirigi-me ao CCR e perguntei se podia visitar a exposição que tinha sido inaugurada na sexta-feira. Disseram-me que sim e lá me fui dirigindo às salas de exposição. Entrei na primeira e estava patente uma exposição fotográfica de motivos publicitários que não me chamou a atenção. Segui para a seguinte e vejo no chão uma espécie de linha de comboio com as linhas constituídas por lâmpadas florescentes assentes sobre tábuas, e estas sobre gravilha.

Isto é que é a exposição sobre a década do CCR? Sinceramente, como exposição nem sei como definir. Porém gostaria de saber quem está actualmente a fazer a programação do CCR neste aspecto. Não sou exactamente um analfabeto em arte, mas digo abertamente que isto nem tem pés nem cabeça, ainda por cima em Idanha-a-Nova? Faz-me lembrar o mamarracho a que chamam exposição e que vem ocupando nestes últimos meses a Sé de Idanha-a-Velha.. Isto é demasiado mau para ser verdade, demasiado.

"Algo vai podre no reino da Dinamarca"

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5 de fevereiro de 2007

 

Mais obras em Idanha-a-Velha

Estão já a decorrer as obras da futura ETAR de Idanha-a-Velha. Será situada a poente do cemitério, em zona já intervencionada arqueologicamente no sentido de verificar se existiam vestígios arqueológicos, pois umas centenas de metros a norte está localizado um forno romano, publicado por D. Fernando de Almeida. Dessa intervenção, parece não ter resultado nenhum vestígio. Sendo assim a maquinaria pesada já entrou em acção, vigiada por perto pela arqueóloga Patrícia da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Só esperamos que o acompanhamento seja feito de forma profissional e sem ambiguídades, como estamos fartos de ver. Para bem da arqueologia e da credebilização dos arqueólogos e das empresas.

Quando a ETAR entrar em funcionamento, possibilitará uma maior qualidade na água do rio Ponsul e a erradicação dos maus cheiros e poluição, actualmente existentes.

Uma obra que também acompanharei de perto e aqui irei informando

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2 de fevereiro de 2007

 

Uma década do Centro Cultural Raiamo

Vai ser comemorado hoje o 10º aniversário do Centro Cultural Raiano em Idanha-a-Nova. Infraestrutura cultural erguida no tempo em que Joaquim Morão Lopes Dias era Presidente da Câmara Idanhense. Começou o CCR por trabalhar bem a principio, mas com o tempo a sua actividade foi sendo menor e discutivel. Mesmo assim temos que lembrar algumas iniciativas de mérito que por lá passaram, como foram as exposições de arte sacra no ano dos 800 anos, a arte fóssil, e as exposições permanentes sobre os oleiros e a agricultura, embora estas ao fim de algum tempo começassem a ter um aspecto de falta de manutenção, o que não devem mostrar no dia de hoje. Paralelamente será atribuída a uma avenida de Idanha-a-Nova o nome de Joaquim Morão e será feita uma solena homenagem ao ex-edil idanhense. Será depois inaugurada no CCR uma exposição " 10 anos do Centro Cultural Raiano", seguindo-se um Porto de honra, terminando as comemorações com um concerto pelo ESART Ensemble, igualmente no CCR. Achamos muito bem, mas achariamos ainda melhor se o CCR cumprisse as funções para que foi feito e idealizado. Cristalizou, regrediu, caiu na rotina. Continuamos a achar bem que se comemorem estas datas, mas parece-nos que alguém se esqueceu dos 10 anos da Biblioteca Municipal de Idanha-a-Nova, esta inaugurada a 11 de Julho de 1996. Ambos são equipamentos culturais importantes no concelho, porquê comemorar a década de um e esquecer o outro. Não será pela "perfomance", por certo. São critérios. Quanto à homenagem, é merecida, mas se dependesse de mim (ainda bem que não tenho qualquer poder) talvez esperasse mais uns tempinhos. A propósito, recebi convite para estar presente nas cerimónias.
Foto retirada di site da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova

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