27 de novembro de 2007

 

Só ouvido

Para ouvir

Quem diria que o saudoso Adelino Beatriz Ramos, guarda e explicador das ruínas durante muitos anos tinha deixado descendência científica. Pensávamos que as ‘criações’ históricas do género da “primeira catedral visigótica da Península. Ibérica”, ou da vasta cidade”, ou ainda a da maior colecção epigráfica da Europa estavam definitivamente, vá lá, …esquecidas. Mas não. Sobrevivem e reproduzem-se. Ele há coisas que só ouvidas como esta peça do repórter Luís Vilas-Boas, da TSF, sobre a minha aldeia de adopção e o seu património. São prestações notáveis estas do arqueólogo municipal José Cristóvão - hás-de explicar melhor isso das teses cristãs e islâmicas ou se concordas com aquilo da primeira cátedra - l, do Eng. Armindo Jacinto e a sua ´tese’, mil vezes repetida, do “processo” e do “investimento”e a profundíssima e incompletíssima cronologia e genealogia das instituições e de algumas das pessoas que, nos últimos tempos, “trabalharam” em curtos períodos do ano, em Idanha-a-Velha de autoria do sr. arquitecto José Afonso. Para quem não sabe o Arquitecto José Afonso era o responsável regional pelo IPPAR e é o “actual” rosto do novo IGERSPAR. Rosto e voz” Idanha-a-Velha nunca foi abandonada”. diz o arquitecto . Se ele o diz, é melhor concordarmos. Obrigado à TSF por este mimo a três vozes do nosso património….sonoro regional.

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26 de novembro de 2007

 

Coisites


Anónimo disse...
Hó Joaquim Baptista só tenho pena que o amigo não tenha estado presente como figurante neste programa, acredito que iria dar um belo templário a tentar conquistar não sei o quê! Mas afinal qual é a sua? será que este blog só serve para criticar e voltar a criticar, voçê começa a ser já tipo da critica, colado a tudo o que se faz somente para criticar, será que o programa não traz nada de bom à cidade de Castelo Branco?.

O amigo começa a ser um caso sério de critica severa, seja mais positivo e alegre-se com a vida que é tão curta e tem tanto para dar.

Novembro 24, 2007

A publicação do post dedicado ás virtualidades dos programas albicastrenses do Prof. José Hermano Saraiva provocou um conjunto de comentários e de informações assinalável. Realmente nunca pensamos que umas simples transcrições do prosa alheia e uma simples opinião fizessem despoletar não diremos uma bomba mas… Defensores do programa, delatores dos reais conhecimentos do Prof. Saraiva, ataques aos rotários de Castelo Branco, ameaças pessoais (tinha que ser é da falcatas a bordões…) e, até, apoios ao nosso (sem ironia) autarca modelo Joaquim Morão (não percebemos é o que aqui estão a fazer) houve de tudo e para todos os gostos. Pois bem a bem da verdade, da salutar critica, da decência intelectual e, principalmente, de carácter, não vão ser editados!

Contudo, de todos os recebidos resolvemos editar este de autoria de um amigo? (deve ser da tipologia de Peniche), um ilustre comentador “anónimo”. Tinha que ser mais um anónimo. Meu caro, está bem. Descanse. Não é preciso que camufle a intenção com … a escrita. Escreva lá como e o que quiser que não faz mal.

Começa o anónimo por lamentar que eu não tenha estado presente como figurante e que daria um belo templário. Obrigado pela intenção mas duvido que o tivesse sido. Mas houve figurantes? E logo templários? Não sabia. Lá está. Vejam como a moda dos templários iniciada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova (há fotografias interessantíssimas do Presidente Álvaro Rocha e do Eng. Armindo Jacinto, entre outros transmutados na Idanha e em Penha Garcia em templários e em homens medievais publicadas na impressa) nos últimos anos, pegou. Pois nós, não apreciamos o género.

Pergunta se o dito programa não trouxe nada de bom à cidade. Sim, sim muito. Imagino que à pala do programa do Prof. Saraiva os hotéis e as casas da minha cidade esgotaram com multidões a virem até cá para passearem nas obras do Polis, para estudarem na academia de ensino especializado da região, para lerem avidamente tudo o que há na nova biblioteca municipal, para comprarem uns queijos. Um mimo. Um mimo. Vê meu caro: à cidade trouxe tudo isto à história local não trouxe nada! Mas isto são opiniões. Apenas ou não. E o comentário do anónimo foi alguma encomenda? É para apresentar “trabalho” salivante? No post expressávamos só a nossa opinião: NÃO GOSTAMOS DO PROGRAMA. Há algum dado menos correcto no post? Não se citaram as fontes? Ou ficaram incomodados?

Terminando a coisa, lá tinha que vir a sentença e a bondade do conselho. Filosoficamente, interroga: « será que este blog só serve para criticar e voltar a criticar, voçê começa a ser já tipo da critica, colado a tudo o que se faz somente para criticar». Ui.

È por causa (destes e de outros anónimos e anónimas) que continuaremos (eu e mais uns quantos e quantas cada vez mais graças aos homens) a analisar, a interrogar e a criticar para mudar este reino cadaveroso mental.

Vem na Única da semana passada uma entrevista com Vasco Pulido Valente a dado passo lemos:

«As pessoas em Portugal gozam de total impunidade. Escrevem um livro (ou fazem qualquer coisinha) e se alguém vem dizer que o livro é mau, tentam intimidar. Disseste mal de mim? Então és bêbado! Ou mais sofisticado: és invejoso. Não percebe que se discute o livro e não quem o escreveu». E ao comentário “sentem as criticas como ataques pessoais” respondeu este Professor:

«Podem sentir o que quiserem. Não estou interessado nos sentimentos de pessoas que não conheço».

É ele, e nós.

PS- Só para memória futuro raparem neste mimo de comentário ‘anónimo’ a propósito das Comemorações do bicentenário do nascimento do Conselheiro José Silvestre Ribeiro aqui editado a 30 do 10 e que dizíamos que «Em boa hora esta homenagem e este filho ilustre da terra, porventura o mais conhecido, e fazemos votos para que as lições do passado não sejam esquecidas».

RESPOSTA- PEDIDO DO ANÓNIMO:

Realizem mas é as comemorações dos quase 20 anos que o Joaquim Mourão deu á vila de Idanha-a-Nova este sim fez muito pela sua terra, transformou-a de cima a baixo e deu-lhe o titulo de vila exemplar.

Palavras para quê? Está lá tudo. É verdade caro anónimo. Os Templários não eram senhores feudais como saberá.

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23 de novembro de 2007

 

Coisinhas da História

A gente viu e reviu. A gente ouviu. Escutou. Perguntou. A gente interrogou: Como é que são (ainda) possíveis coisas destas. Que nos desculpem os amantes do género mas o novo programa do Professor José Hermano Saraiva dedicado à cidade de Castelo Branco foi uma peça de um folclórismo histórico do piorio. Isto de começar com os templários e terminar com os queijos… só o nosso querido Professor Saraiva. (Este Investigações ou seriedades históricas? Não. São antes retratos do nosso Portugal da primeira década do século XXI. As mudanças do país, as acessibilidades, as rotundas, as culturinhas, os turismos, os patriomoniozinhos, as desertificações, os queijinhos, os docinhos… Depois vêem os agentes da mudança os senhores políticos locais com alguns dos doutos técnicos que ajudaram à confecção do programa laudatório da respectiva santa terrinha. Os nomes aparecem sempre, a correr (oh, Ó,ó,ó,ó) na ficha técnica. Se calhar, a visita televisiva conta para o curriculum cientifico de alguns. Já estamos a ver o júri do concurso da Drª Dulce Vanessa: «Ó pá, ela colaborou no programa quando aparecemos na televisão. Aquela vez com o senhor Doutor Hermano Saraiva. Foi ela que se alembrou da ementa regional do almocinho de trabalho com os gajos» . «Já me alembro. Tive cá uma azia. Foram os queijos, foram os queijos».

Concordamos com o nosso colega Stalker quando escreveu:

«O programa de hoje de Hermano Saraiva foi um comício dedicado a Castelo Branco. Cidade exemplo ao nível do crescimento, do emprego, do empreendedorismo, das condições de vida, um verdadeiro modelo para o resto do país, pois segundo as palavras do autor do programa se outras regiões seguissem o nosso exemplo, o país estaria uns bons furos acima na competitividade. Um mimo. (…)
Uma peça antológica, talvez a responder às críticas que se ouviram quando há uns anos o mesmo José Hermano Saraiva fez um programa sobre a cidade, nada do agrado dos locais.

Sim. O programa realizado vai para alguns anos, não foi mesmo do agrado de alguns locais. Atenção só alguns. Principalmente, e vejam lá a originalidade, para não dizer outra coisa, do Senhor Presidente da Câmara da minha cidade Joaquim Morão. Em entrevista dada à revista «Raia», em 2000, o Professor José Hermano Saraiva recordou o assunto. Como não inclui esta crise historiográfica albicastrense nas suas magníficas memórias resolvemos, para contextualização dos nossos leitores, reproduzir o que o Professor respondeu à pergunta: “Algum dos seus programas gerou polémica?”. Vem na página 15, do número 43 da revista RAIA e não consta que tenha havido desmentido.

«Ainda hoje, em cerca de 3000 programas houve só dois que originaram protestos. Foi o do Seixal e o de Castelo Branco. A razão é espantosa. Referi no programa que no princípio do século XIII, o concelho da Covilhã, onde se praticava a transumância veio com os seus rebanhos e tentou atravessar o concelho de CASTELO BRANCO. Acontece que quem mandava lá eram os templários que não lhes deram licença para atravessarem os campos albicastrenses. Os templários, em conjunto com o concelho de Castelo branco, caíram-lhes em cima e mataram-nos. a sentença original está na Torre do Tombo. O povo foi julgado e o rei ordenou que se construísse uma capela para recolher os cadáveres da Covilhã. (…) Este episódio é dos mais importantes da história social portuguesa. Castelo branco protestou dizendo que eu estava a recordar factos baseados em lendas. Mas quem protestou foram os rotários. Levei a carta ao presidente nacional dos rotários, que era o juiz conselheiro Gonçalves Pereira e disse-lhe que estranhava MUITO VER OS ROTÁRIOS TOMAREM POSIÇÃO NUM ASSUNTO CONTRA A VERDADE. Ele ficou de ver o que se passava. Um Mês depois telefonou-me e contou-me que.” O presidente mente, não houve nenhuma votação, nem nenhuma reunião, e o que o presidente dos rotários de Castelo Branco fez isto porque o presidente da Câmara Joaquim Morão lhe pediu, atitude que já mereceu censura. O facto passou-se no século XII, é verdadeiro, e no século XXI tenta-se desmentir.»

É curioso não é, toda esta memória associada ao primeiro programa sobre CASTELO BRANCO do professor José Hermano Saraiva. E se foi mesmo assim, palavras para quê? Não valia nem vale a pena. As obras do Polis, sempre com grandes acompanhamentos arqueológicos e pesadas edições bibliográficas, construiriam a nova História da agora tão progressiva (será?) cidade de Castelo Branco.

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22 de novembro de 2007

 

Ainda o programa de José Hermano Saraiva



Visto pelo Albicastrense. Bem apanhada, não haja dúvida.

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20 de novembro de 2007

 

Publicação de interesse etnográfico

Chegou agora às nossas mãos o título «Chaves de Silvas e de Estrelas» editado, segundo sei, aquando da exposição de chavelhos que continua patente ao público no núcleo museográfico da aldeia do Salgueiro, Três Povos, concelho do Fundão. È mais uma edição da Câmara Municipal do Fundão que assim também desenvolve investigações em temas mais de cariz etnográfico.

As chavelhas, também conhecidas por trasgas, são objectos que servem para fechar o colar do chocalho do gado. Associadas a uma actividade que ainda perdura em nossas terras- a pastorícia, as peças adquiriram, com o tempo, outros valores e sentidos.

Para além de fotografias e de desenhos dos objectos de autoria de Luís Rodrigues, preenchem as páginas dois textos de autoria dos meus Amigos o historiador Pedro Miguel Salvado e o antropólogo Eddy Nelson. O “Matérias de Solidões. Chaves de Silvas e de Estrelas “ do Pedro (pp. 5-20) e o “Objecto Antigo, Objecto Património”do Eddy (pp.21-29) são um bom exemplo, tão raro entre nós, de cooperação entre pessoas, temas e territórios. Ver, também, as excelentes postas do Eddy sobre esta temática em http://casadasbestas.blogspot.com/

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Primeira invasão francesa 2

Foi há 200 anos que a tropa francesa fez entrada na cidade de Castelo Branco. E pelos vistos deu-se bem por lá.

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19 de novembro de 2007

 

Primeira invasão francesa

Fazem hoje, precisamente, dois séculos que deu entrada em Portugal a primeira invasão francesa. A tropa francesa entrou por Segura vinda de Alcantara sob o comando do General Maurin, tendo pernoitando em Idanha-a-Nova, seguindo para Castelo Branco no dia seguinte.
Esta é uma data esquecida, mas que deveria ser relembrada.
Obrigado ao Mário Raposo pela "lembradura".

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12 de novembro de 2007

 

Castelo Branco - Portugal - Torre pública


9 de novembro de 2007

 

XIX Jornadas de Estudo" Medicina na Beira Interior da Pré-História ao séc. XXI"

Comunicações e conferências

João Maria Nabais - A criança: aproximações várias sob o ponto de vista histórico
Alfredo Rasteiro - O calcanhar de Amato
Maria Adelaide Salvado - Dos casos de varíola tratados por Amato na 3ª Centúria às epidemias de varíola na Beira Interior dos finais do século XIX
J. A. David Morais - As epidemias no êxodo dos judeus do Egipto: a propósito de um caso clínico de dracunlose descrito por Amato Lusitano
Maria José Leal - Incursões de Amato pela cirurgia pediátrica
Aires Gameiro - Contemporâneos, aventureiros, cuidadores de doentes, com princípios éticos: Amato Lusitano (1511-1568) -S. João de Deus (1495-1550)
Isilda Teixeira Rodrigues - O contributo de Amato Lusitano para a história da sexologia
António Lourenço Marques - Meio milénio depois: uma herança assinalável
Augusto Moutinho Borges - Assistência aos meninos expostos em Almeida no séc. XIX
Maria do Sameiro Barroso - A cesariana: dos primórdios ao século XIX
Joaquim Candeias da Silva - Evocação / memória de alguns médicos notáveis da Beira Interior: concelho do Fundão (VII): Maria Olívia Pessoa Cabral: a 1ª médica da Beira Interior, ou a medicina como herança
Albano Mendes de Matos - Plantas medicinais do Alcaide
Antonieta Garcia - Orações: a cura pela palavra
João Rui Pita - A Escola de Farmácia de Coimbra (1902-1911) e a Beira Interior
Hélder Sequeira - Ladislau Patrício: o espírito na medicina
Alfredo Rasteiro - Testemunho de um médico do Regimento de Cavalaria de Castelo Branco nas guerras de África: 1961-63
Carlos Soares de Sousa - Miguel Torga, médico
Carlos Soares de Sousa - Médicos e escritores e/ou artistas na medalhística portuguesa
Pedro Salvado - Memórias e presenças médicas na construção do espaço urbano albicastrense
José Santolaya - Un himno in emmoriam...y un poema a una salmantina

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6 de novembro de 2007

 

CASTELO BRANCO, A CIDADE E A REGIÃO DE LUTO

QUE DESCANSEM EM PAZ

Este blog apresenta a todas as famílias envolvidas neste trágico sucesso os nossos sentidos pêsames.

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JORNADAS DE HISTÓRIA DA MEDICINA NA BEIRA INTERIOR

Começam na próxima sexta-feira, dia 9, pelas 18h 30m, no novo edifício da Biblioteca de Castelo Branco, as XIX Jornadas de estudo «Medicina na Beira Interior da Pré-História ao século XXI». O programa, aliciante e diversificado. Parabéns aos organizadores. São já XIX- sim 19 edições!

Num próximo post colocaremos a listagem das comunicações a serem apresentadas na presente edição desta importante manifestação cultural da nossa Beira.

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5 de novembro de 2007

 

A PROVA PROVADA "VERBI GRATIA”















Como curiosidade, e cumprindo uma missão, vá lá, pedagógica, aqui se regista a prova do concurso da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova para o ingresso de um técnico superior de História da Categoria de técnico superior de segunda classe. Como podemos constatar a “prova escrita de conhecimentos” é formada por dois grupos um classificado de “conhecimentos gerais de Administração Pública” e o segundo intitulado de “Conhecimentos técnicos”. Quanto ao primeiro apenas considerar ser realmente muito importante detectar se o candidato ao trabalho sabe ou não sabe do seu direito a férias, dos prazos dos atestados médicos. Também muito importante para os organizadores da prova é o controlo dos saberes dos candidatos a propósito das penas disciplinares de inactividade ou do direito de instaurar procedimento disciplinar. Outra relevante é o pedido para classificar como verdadeiras ou falsas um conjunto de afirmações como esta: “O registo na acta do voto de vencido isenta o emissor deste da responsabilidade que eventualmente resulte da deliberação tomada”. Isto é o

Artigo 93.º
Registo na acta do voto de vencido

1 - Os membros do órgão podem fazer constar da acta o seu voto de vencido e as razões que o justifiquem.
2 - Quando se trate de pareceres a dar a outras entidades, as deliberações são sempre acompanhadas das declarações de voto apresentadas.
3 - O registo na acta do voto de vencido isenta o emissor deste da responsabilidade que eventualmente resulte da deliberação tomada.

Das COMPETÊNCIAS E REGIME JURÍDICO das Autarquias Locais

Onde é que ensinaram isto a um candidato licenciado em História ou em Arqueologia é que já não sabemos? E o que é que isto interessará para ser um bom estagiário do lugar? Mas o sistema é assim mesmo, e são estes os conhecimentos que qualquer concurso público solicita aos candidatos.

A secção dos ‘conhecimentos técnicos” é outra coisa e tem que se lhe diga. E por várias ordens de razões. Primeiro por se ter caído num excesso de evidente localismo… a não ser que a prova tenha sido ‘formatada’ para os da casa? A maioria dos candidatos não é originária de fora? Daí não se perceber como é que se fala em rede museológica com ….2 pólos;; da confusão ( para não dizer outra coisa) entre estruturas museológicas e estruturas patrimoniais… Esta é … demais.. Enfim. Para os criadores da prova de conhecimentos o Centro Cultural Raiano é uma estrutura museológica e os lagares de Proença-a-Velha são estruturas de valor patrimonial. Logo os lagares não possuem valências museológicas, nem o CCR é um valor patrimonial.Que grande indefinição. Apreciamos, igualmente, o toque clássico do v.g. "verbi gratia" ou um dos elementos do júri não tivesse um toque de formação mais clássico. Também deveras exemplar é essa da elaboração de um relatório para formação do serviço educativo… para esta rede, que apesar do «esforço elevado posto neste projecto estruturante» como os elementos do Exmº Júri fizeram questão de salientar, ainda só tem 2 ..Pólos! então essa do acréscimo de uma «informação para aprovação pelo superior hierárquico competente» para a tomada de decisão…ui, ui, pois, pois. E quanto tempo é que os candidatos tiveram para realizar esta….tese? E para quê. Ou para quem? E muito feio brincar com as expectativas dos outros sabiam? E pergunto porque é que foi preciso um simples concurso para aparecerem ideias correctas sobre um verdadeiro serviço educativo e não arremedos disso.

Quanto à frase de Eduardo Lourenço:

temos o passado à nossa disposição. É com ele que

imaginamos o futuro., os elementos do Júri solicitavam ao candidato um comentário em que valorizam a …EFICÁCIA (o quê?) e o uso do vocabulário especializado (do quê?) E já agora., meus caros a frase continua…

«Mas há duas maneiras de se servir do passado

para construir o que, por não termos outro remédio, se chama futuro.

Uma é ter passado como se o não tivéssemos (...) A outra é a de ter

essencialmente, ou com uma fixação hipnótica, passado, quer

dizer, ser simbólica e apaixonadamente passado

Presunção e água benta cada qual toma a que quer apesar do deserto mental e cultural continuar a aumentar e a crescer. A CRESCER. A CRESCER.

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