24 de dezembro de 2007

 

Bom Natal para Todos


Com o madeiro de Idanha-a-Velha( Sim, este é o de 2007), por fundo, que aquece a noite frigida, mando a todos os Homens de Boa Vontade o desejo de Bom Natal.

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18 de dezembro de 2007

 

Foi em 1978. Quem se lembra?



Foi em 1978, no Portugal democrático pós-25 de Abril que uma Assembleia de Freguesia com a conivência da respeitável "santa madre igreja" se demoliu ilegalmente um monumento classificado (IIP, Desp. Fevereiro de 1974) para no lugar colocarem um mamarracho "faraónico".
Passados trinta anos não foi pedida responsabilidades a ninguém.

O que aquí se passou pode passar-se em qualquer lugar deste país. O atentado à ponte romana de Segura ainda está fresco nas nossas memórias, os atentados diários às zonas históricas das nossas aldeias e cidades são uma constante. O poder político, efémero e dependente de consulta popular regular tende a fechar os olhos a estes atentados para não perder votos. Os serviços da administração central estão sub-dimensionados e alinham com o poder local na sobrevivência dos tachos. O património que se lixe.

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17 de dezembro de 2007

 

Adufadas

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13 de dezembro de 2007

 

O Castelo albicastrense que se cuide



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11 de dezembro de 2007

 

Ai os livrinhos

Recorte do Jornal Reconquista de 6 de Dezembro


Primeiro estranha-se, depois entranha-se é o que apetece dizer a propósito de todas as questões técnicas e mais algumas… que a dita cuja, nova biblioteca albicastrense tem sido alvo. A coisa começou pelos blogs para já estar na imprensa regional. Sabemos que o estado e o risível da questão já são comentados em algumas universidades. Devem ter sido os estagiários-quais malditos dirão os incultos e medíocres defensores do caricato da situação. Não, não foram. A questão vê-se e sente-se. Só quem não percebe nada de bibliotecas e que acha que a de Castelo Branco é uma boa biblioteca. Nem suficiente. È mais uma das originalidades culturais do actual executivo que ultimamente têm ocupada a nossa cidade. A filosofia é esta: COMO É TUDO PAROLO. TUDO SERVE. Um túnel, uma Biblioteca, umas piscinas, ou uma variante é tudo o mesmo! Não é NÂO.

Esta passagem sobre fundo azul, não é da minha autoria. Trata-se de um apontamento de uma minha Amiga "alentejana" que pediu anonimato. O seu a seu dono

Afinal o que é que novo? O edifício? O pessoal ou os problemas? Estes últimos não! São já bem antigos, não do tempo de D. Afonso Henriques, conhecemos muito bem o jardim zoológico dito bibliófilo da Câmara de Castelo Branco mas vá lá, velhinhos… quanto ao pessoal há caras e risinhos novos…Mas é tudo muito muito educado ou não estivesse sedeada no novel edifício o Pelouro da Educação. Um mimo. Um mimo. Em Castelo Branco o que há não é uma biblioteca . É sim uma espécie de …

Senhor Presidente, Senhora vereadora ( respectivos assessores e assessoras qualificados) e os livros? Alguém pensa neles?

PARA VER E PENSAR: http://vivabibliotecaviva.blogspot.com/2007/08/impresses-da-nova-biblioteca-municipal.html

http://republicalaica.blogspot.com/

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Castelo Branco no coração

Imagem retirada daquí


O historiador José Manuel Capelo resolveu chamar a atenção, no Jornal Reconquista de 6 de Dezembro, para um pequeno deslize histórico protagonizado pelo Sr. Professor José Hermano Saraiva durante o já tão célebre programa dedicado à cidade de Castelo Branco. Uma coisita de datas.

A dado passo, o nosso grande comunicador televisivo disse que a fundação da urbe se tinha ficado a dever a … D. Afonso Henriques quando afinal a “fundação “ é, em principio, sanchina. Enfim mais uma contribuição para a mitificação da história local. Certezas ~: a nova cronologia albicastrense – o a JM e o depois de JM – e que todo o progresso e a obra pública da última década (politécnico, centro cívico, zona industrial, biblioteca, zona de lazer, etc, etc não são do tempo dos afonsinos. Foi uma grande descoberta esta devida quiçá ao brilhante serviço de acompanhamento histórico à nova visita do Sr. Professor Saraiva à cidade albicastrense.


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Um x-file na Covilhã?














Vem no Público de 9 de Dezembro que umas pinturas seiscentistas existentes na casa da sede do PCP, da Covilhã, foram transformadas em atracção turística. As pinturas foram classificadas (e bem) pelo extinto Instituto Português do Património Arquitectónico de elementos patrimoniais de interesses público. Segundo o historiador Vítor Serrão, “os painéis foram pintados, em 1690, pelo mestre Manuel Pereira, a mando do proprietário da casa, Simão Tavares Cardoso. O tecto é uma alusão aos Descobrimentos portugueses e tem um núcleo central com quatro figuras femininas, correspondentes aos quatro continentes conhecidos na época pelos portugueses. Desse núcleo irradiam oito pinturas, que representam motivos civis e imagens do quotidiano desses continentes.” Até aqui muito bem. Parabéns, em primeiro lugar ao PCP por ter colocado este “seu” património à vista de todos os interessados. Nada de estranhar ou não seja o PCP o único partido onde estes assuntos da defesa e da conservação do património cultural português, não são só retóricas ou interesses circunstanciais… Estranhamos (e desculpem lá…) são os factos e as atitudes relatadas na noticia. Vejamos. Escreveu o jornalista:

«Jerónimo de Sousa vai encontrar o tecto da antiga capela em avançado estado de degradação e ainda à espera de financiamento para ser restaurado. Ao lado, a grande atracção são os painéis do Salão dos Continentes, restaurados em 2002. "O essencial eram os painéis do salão, até pela temática muito rara. Foram recuperados e integrados nas rotas turísticas", disse à agência Lusa Jorge Patrão, presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE), que impulsionou o restauro, concluído em 2002. Os trabalhos custaram cerca de 40 mil euros e foram patrocinados pela Acção Integrada de Base Territorial (AIBT) da Serra da Estrela e pelo IPPAR
Ainda ninguém contou o número de visitas, mas na sede do PCP já ninguém estranha quando, de repente, aparece um grupo de 30 turistas que quer ver as pinturas, "tal como aconteceu há uns dias".»

Magnifica e sublime, sem dúvida, esta dualidade. De um lado restaurou-se o património, do outro lado manteve-se a degradação ou melhor manteve-se a realidade no que à recuperação do património da nossa região. Dirão vale mais um painel no ar que dois no chão. Mas nós dizemos que foi uma ideia extraordinária incluir nas visitas turísticas a sede pintada do PCP, ou não fosse um partido com paredes de vidro. E já agora porque é que a RTSE e ao IGESPAR não colocam um boião no final da ilustrativa visita artística para que os turistas dessem qualquer coisinha para a preservação das outras pinturas dos tectos da capela que estão a apodrecer. (Este apodrecimento não foi por se tratar de uma capela pois não?)

É que o “nível profano”, assumido no resto da peça jornalística, dá, sem dúvida para pensar. Principalmente se atendermos ás declarações do senhor Arquitecto José Afonso, ilustre director da delegação do IGESPAR de Castelo Branco, relativamente a algumas das originalidades da composição arquitectónica. Diz o Sr. Arquitecto: «"É uma sala com um tema profano e muito raro na época: uma visão global do mundo. Como é que isto aparece na Covilhã?", questiona o arquitecto José Afonso. Os painéis mostram inclusivamente cidades com edifícios em grande altura, antecipando cenários urbanos que surgiriam séculos depois. "Como é que alguém imaginou isto? Com que informação? Estas pinturas são fascinantes e colocam inúmeras questões", refere. Para aquele responsável, a pintura "prova a existência na região de pessoas com muita informação e viajadas, muito provavelmente de origem judaica".
Nos seus trabalhos sobre arquitectura, José Afonso já traçou inclusivamente um paralelo entre uma das torres que surge desenhada num dos painéis, que tem um topo esférico alargado. "Limitei-me a pôr a imagem ao lado de uma fotografia da torre de telecomunicações de Toronto (Canadá). Há um paralelismo inegável", diz.»

X –FILE na Covilhã? O Senhor Professor Victor Serrão concorda com a tese e com o método do Sr. director regional do IGESPAR, o Sr. Arquitecto Afonso? ET, s? E a Atlântida? E o Nostradamus? Quiçá, quiçá, quiçá.

Na continuidade do método apresentado pelo Sr. Arquitecto, limitámo-nos a colocar umas fotos da torre de Toronto para os nossos caros leitores meditarem sobre estas coincidências artísticas e sobre os mistérios da existência…terrena.

Já agora relembrar que «O messianismo é, em termos estritos, a crença na vinda - ou no retorno - de um enviado divino libertador, um messias [mashiah em hebraico, christós em grego], com poderes e atribuições que aplicará ao cumprimento da causa de um povo ou um grupo oprimido. Há entretanto um uso mais amplo - e às vezes indevido - do termo para caracterizar movimentos ou atitudes movidas por um sentimento de "eleição" ou "chamado" para o cumprimento de uma tarefa "sagrada".» Deve ser isto. Deve ser isto que tem atulhado e impedindo uma eficaz defesa, estudo e seriedade científica do nosso, depauperado, património regional…

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5 de dezembro de 2007

 

Património do outro lado da fronteira









Do outro lado da raia, que no local é feita pelo Erges, em frente de Salvaterra do Extremo, ergue-se num cabeço isolado, qual sentinela sem funcionalidade actual o "castillo de Peñafiel". Trata-se de uma construção do século XIII, restaurada no XVI. O monumento está em estado de ruína progressiva. Pode ser visitado livremente.
Enviamos pois a sugestão de uma visita a esta fortificação, quase desconhecida, e fora das principais rotas turisticas. E já agora, juntando o útil ao agradável, vá atestar o depósito do carro a Zarza La Mayor, verá que fica satisfeito. Boa visita.

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3 de dezembro de 2007

 

Professor Vitor Gonçalves



No Blog de João José Mendes de Matos apareceu nesta imagem um nosso conhecido, Professor universitário. Era mesmo novo. Já teria queda, na altura, para a arqueologia pré-histórica?

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A Alma e a Gente

Infelizmente não tive oportunidade de visionar o programa de ontem que era em parte dedicado a Idanha-a-Velha. Quem puder dizer algo sobre o programa, agradecia.

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Montaria do dia 1 de Dezembro de 2007

Foram abatidos 21 javalis na montaria de 1 de Dezembro de 2007. A mancha era o terreno compreendido entre o Cabeço dos Mouros e as Carraças, nas freguesias de Alcafozes e Idanha-a-Velha.

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