31 de dezembro de 2008

 

Bom Ano de 2009




Desde Idanha-a-Velha são os melhores desejos do Blog POR TERRAS DO REI WAMBA a todos os seus leitores. Que 2009 seja melhor que 2008 para mim não será muito dificil. Um grande abraço para todos

Joaquim Baptista

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30 de dezembro de 2008

 

Idanha-a-Velha . Antigamente

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29 de dezembro de 2008

 

Visigodos


Há alguns dias, demorei-me um pouco mais no Café depois do almoço. De súbito começo a ouvir com alguma insistência falar em Visigodos, o que desde logo me chamou a atenção. Fiquei desde logo de "orelhas em pé" para saber o que se passava com tão inesperado interesse do pessoal de Idanha-a-Velha por Visigodos.
Afinal os Visigodos são pequenos copos de vidro que o dono do Café enche de aguardente(da boa) para gaúdio dos seus clientes. Ainda pensaram baptizar de "romano" este vaso, mas até aqui em Idanha-a-Velha já é corriqueiro, pois até a ponte do século XVI já a baptizaram de "romana". Entendidos....
Já agora, vai um Visigótico? Pago mas não bebo, pois sou abstémio, mas que cheira bem, se cheira...

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24 de dezembro de 2008

 

Feliz Natal

Desejo a todos os leitores casuais e habituais um bom Natal na companhia de seus parentes e Amigos

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22 de dezembro de 2008

 

Infelizmente a COISA continua...

O grande e nefasto paradigma arqueológico da cidade de Castelo Branco prossegue o seu ritmo de destruição ao arrepio de todas as leis. É cada vez mais caso para dizer: para que é que, efectivamente, servem os técnicos que estão anelados ao IGESPAR cá da região.

Na foto, que chegou, por via mail, são visíveis algumas coisas. A Coisa que justifica a destruição e a cama estratigráfica onde está a ser colocada. Realmente isto do património são coisinhas de nada, comparadas com o calendário eleitoral. Outra coisa: aquilo que lá está ao fundo é um antigo torreão da muralha quinhentista. Vejam lá bem. È só para lembrar, meus caros, técnicos do património e da cultura patrimonial, arqueológica e artística da Câmara Municipal de Castelo Branco, tão dados a, ultimamente, “descobrirem” muralhas.

Para ver mais destas LINDAS coisas DO TURISMO ARQUEOLÓGICO ALBICASTRENSE

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17 de dezembro de 2008

 

Parabéns ao Museu do Fundão


Conforme podemos ler no Diário XXI, o Museu do Fundão foi galardoado com uma menção honrosa pela Associação Portuguesa de Museologia, prémio este, segundo a nossa opinião, de todo o merecimento. Dou pois os parabéns ao seu director João Mendes Rosa e ao Presidente da Autarquia Manuel Frexes por acreditar no projecto.
Um local a visitar pelo Natal, aquí deixo a proposta.

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15 de dezembro de 2008

 

Achado na Senhora da Granja (Proença-a-Velha)


Foi no mes de Agosto de 1984 que tirei esta foto numa casa da Aldeia de Santa Margarida. Ia na altura acompanhado pelo Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova Dr. Domingos dos Santos Rijo e do Senhor Caria (entretanto já falecido). Já não me lembro exactamente da casa onde vive o detentor destas peças, que informou terem sido encontradas perto da ermida de Nossa Senhora da Granja. Peço desculpa da qualidade da foto e faço deste post um isco para que os companheiros blogistas da Aldeia de Santa Margarida apanhem o rasto destas tão interessantes peças e as exibam com melhor qualidade. Uma dica, tentem abordar o Senhor Presidente da Junta. Fico a aguardar notícias David.

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Imprensa social

Ele há noticias e noticias. Ainda esperamos uma rectificação, mas nada de nada. Qual emenda qual quê. A coisa saiu assim e pronto. Querermos lá saber. Como estamos todos, excessivamente bem recordados, a Primavera arqueológica regional começou mal com o inicio do já conhecido internacionalmente processo de destruição patrimonial da cidade de Castelo branco. Houve de tudo como sabemos e, lamentavelmente, aconteceram coisas espantosamente graves, a todos os níveis.

A atitude de alguns jornalistas da nossa praça, teve aspectos algo caricatos mas perfeitamente justificáveis se atendermos à verdadeira função do jornalismo local- Propagar o bem das terras, das gentes e do Sr. Presidente da Câmara da ocasião. As curiosas ligações entre almoços, páginas de publicidade, “furos jornalísticos” e fotografias dos agentes do poder, já se estudam no âmbito universitário e são tema de volumosas e ilustradas teses. Mas concordamos é tão lindo, passarmos os olhos por algum do jornalismo praticado das nossas vilas, aldeias e cidades e constatarmos como está, quase sempre tudo, tão luzidio, tão calmo, tão bonito e os nossos políticos tão gordinhos e as suas mãozinhas tão polidinhas e as unhas tão tratadinhas.E os sorrisinhos da Srª Dona Anabela Rosete que ontem era telefonista mas agora é técnica superior principal e responsável pelos pobrezinhos. Mais o Sr. Manel Tonho motorista que anda nas novas oportunidades e que nas horas vagas também é bombeiro e agora também já sai nas fotografias dos jornais. Já não constrói casitas clandestinas e é uma pessoa muito importante no café da esquina e na associação cultural do bairro! Portugal. Meu querido Portugal. Ai Portugal…

Mas adiante. Nada de isto pode ser associado ao meu querido jornal Reconquista, da minha cidade e que me acompanha desde a mais tenra idade. Tem um corpo redactorial de grande gabarito e pratica o equilíbrio noticioso ou não fosse propriedade da Paróquia. É um semanário, que orgulhosamente indica na primeira página, ser “regionalista da Beira Baixa”, antiga província do Estado Novo que já não faz parte do nosso passado mental administrativo. Ou fará?

Pois durante a “crise” arqueológica albicastrense foram várias as noticias aí saídas. Algumas foram aqui comentadas e difundidas, como por exemplo esta.

Acontece que passaram uns meses e na edição do passado dia 4 de Dezembro, saiu a que aqui editamos. Que bom é sabermos que a Câmara reabilita o bairro do Castelo e que «As ruas estão a ficar como novas, enquanto o estacionamento vai ficar resolvido. Já a muralha vai ser preservada.” Gostamos deste já…

Mas há uma curiosidade na peça jornalística. As partes sublinhadas a verde já tinham aparecido na noticia de http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=135&id=7522&idSeccao=1287&Action=noticia

E bonito verificar que o Sr. Presidente Joaquim Morão diz sempre as mesmíssimas palavras, seja em Junho seja em Dezembro. È obra o esforço de decorar o discurso.

A peça está assinada. É de autoria do nosso velho conhecido, Sr. Jornalista João Carrega, Carteira Professional número 2341. Ò Carrega veja lá se não confunde as penes, pois afinal aquilo que agora repetiu não corresponde à verdade. As sondagens arqueológicas junto a Santa Maria do Castelo foram todas mandadas tapar. Não houve fosso de observação do nosso passado para ninguém. Surgiu sim um mais um jardim de pedra também com uma grande inovação: as passadeiras são em calcário. Deve ser para atenuar a Interioridade mental e geológica da antiga província da Beira Baixa.

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12 de dezembro de 2008

 

A balda arqueológica prossegue. A imprensa entrou calada e saiu muda


O local onde se situava a "Porta da Vila" do sistema de muralhas albicastrenses foi esventrado conforme se vê na foto do colega Luís Lourenço, por maquinaria pesada. Sendo este um ponto critico devido ao facto de aí residirem(temos quase a certeza) vestígios enterrados e mascarados da antiga entrada da cidade, muito estranhamos que mais uma vez os trabalhos não tivessem tido acompanhamento arqueológico. Há muitas maneiras de conciliar as obras e os vestígios antigos nas cidades e nos outros aglomerados urbanos, mas em Castelo Branco opta-se sempre pelo desprezo dos valores da cultura e adula-se o betão e a pedra. O mais estranho nisto tudo é a completa sintonia da imprensa albicastrense, que nada relata e a tudo dá o seu assentimento, ou seja a cultura é uma chatice para os tablóides albicastros.

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11 de dezembro de 2008

 

Da poeira dos arquivos do ERR@

Esta foi outra oportunidade perdida para a velha Egitânia. Outras se seguiram... Estavamos em 1979, e a politiquice já era dona e senhora destas terras.

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5 de dezembro de 2008

 

Para rir. Mais umas albicastradas...



Isto passa-se na Avenida 1º de Maio na capital de distrito. Ridiculo...

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A balda arqueológica continua








Ainda que das e nas terras da Idanha, este blog também apresenta outros variados assuntos como sejam problemas patrimoniais de outros localidades, como é o caso da nossa cidade capital, Castelo Branco.
Quem nos acompanha lembrar-se-á da última “campanha arqueológica do verão”… com as suas vis tristezas, falácias, mentiras e personagens de estrutura cientifica medíocre. Cartas anónimas, ameaças de todo o género, intrigas entre colegas, manipulações da comunicação social de tudo recebemos e houve. Os poucos que se empenharam em denunciar este caso, único da gestão do património arqueológico das nossas cidades, ficará a História da defesa do património a dever alguma coisa.
Estas fotografias foram captadas em Castelo Branco. O local é em plena zona histórica, á frente e ao lado de dois monumentos nacionais: o cruzeiro de S. João e o jardim do Paço episcopal. As máquinas esventraram o subsolo e, uma vez mais, estes trabalhos não tiveram acompanhamento arqueológico. Estamos portanto diante de uma coisa clandestina.
Claro que a resposta é sempre a mesma: ou não sabíamos ou lá não há nada de interesse!
A pergunta é, meus senhores, a seguinte: porquê é que situações desta natureza atentatórias à ciência e ao património continuam a acontecer em Castelo Branco?
A quem pedir responsabilidades? O IGESPAR de Castelo Branco anda a fazer o quê? Eles mandam alguma coisa ou são um sucedâneo da Câmara?

Assinam de cruz quanto ao não haver lá nada?

Há ou não uma empresa de arqueologia a acompanhar as obras de Castelo Branco. Ou só acompanha algumas, conforme o jeitinho?

Quem não cumpre a Lei?

Ou há duas leis conforme a conveniência da obra, dos senhores empreiteiros e de arqueólogas e arqueólogos incompetentes mas grandes militantes… dos patrimónios …



Fotos de Verissimo Bispo e a nocturna de Luís Lourenço

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2 de dezembro de 2008

 

A ponte romana não é romana?










Desde há muito tempo que se normalizou apelidar de romana qualquer ponte ou calçada que aparecesse por este Portugal fora. A ponte velha de Idanha-a-Velha também não escapou a esta acção e desde os "sábios" aos "inventores do património" ela é romana, doa a quem doer, nem que seja preciso reescrever a história. Na nossa modesta opinião tal ponte de romano nada tem. As pedras com que é feita, essas sim foram talhadas pelos romanos para construir as suas casas, casas essas depois destruídas para a construção da muralha em período conteroverso. Segundo uns no Baixo Império, eu e mais alguns cremos que na Idade Média, às mãos dos cavaleiros da Ordem do Templo. Tais pedras não ficariam na muralha para sempre, no século XVI quando alguém decidiu fazer esta ponte, não tinha mais que ir lá buscá-las e aplicá-las na feitura da ponte. A nível construtivo esta ponte não possui qualquer característica da construção romana, e os romanos construiam sempre da mesma maneira seguindo regras muito apertadas. Por outro lado apenas construiam pontes em locais onde fosse estritamente necessário, o que não era o caso, pois existem alguns locais nas imediações onde era possível uma travessia a vau, já que o caudal do Ponsul, nesta zona, nunca foi muito intenso e mesmo alguma enchente maior duraria apenas alguns dias ou algumas horas. Não queremos adiantar mais sobre esta questão que está em estudo, mas para exemplo, vejam-se as fotos que ilustram este post. As duas primeiras da ponte de Idanha-a-Velha e a terceira da ponte de Segura, essa sim romana. A diferença salta à vista.

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