31 de maio de 2011

 

EBVROBRIGA 6




No próximo dia 7 de Junho, pelas 18h00, terá lugar no auditório do Museu Arqueológico José Monteiro do Fundão a apresentação do n.º 6 da EBVROBRIGA Esta revista foi muito justamente premiada em 2010 pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) como o «Melhor trabalho de Museologia», facto que honra todos os seus colaboradores e pessoas que nesta região se dedicam ao estudo e defesa do património dos museus e de outros tipos. A apresentação será feita pela Dr.ª Ana Mercedes Stoffel.
É bom haver museus no Interior que editem revistas científicas. Para o prémio da APOM do próximo ano atrevo-me a candidatar a revista SABUCALE do dinâmico e exemplar museu do Sabugal.
Apoiam a ideia?
No dia 7 não vou faltar ao lançamento do volume onde está um magnifico ensaio que o seu autor, o Professor José d’Encarnação me fez o favor de enviar em PDF. Bem-haja por se lembrar deste seu velho Amigo e servidor.

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25 de maio de 2011

 

Novo atentado ao património em Idanha-a-Velha

Desta vez a acção foi executada na capela do Espírito Santo situada no Largo da Festa. A capela tinha sido objecto de obras de recuperação há alguns anos por parte do então IPPAR e da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, porém o telhado foi coisa que nunca esteve a funcionar bem. Foi remendado, mas sem resolver a sua funcionalidade. Há uns tempos a esta parte a Paróquia e seus "ajudantes" têm exercido esforços no sentido de o mesmo ser arranjado de raìz para o qual pediram licença a quem "manda". 
Poucos dias antes da festa começaram as obras, sendo acabadas na véspera dos festejos em honra de Nossa senhora da Conceição. O telhado na minha opinião está bom, embora tenham trocado de tipo de telha. Agora onde borraram a pintura toda foi mexer no interior do templo, especialmente no púlpito. O mesmo foi pintado há, talvez, centenas de anos, diriamos mesmo desde que foi feito com restos de pedras romanas. Agora meteram uma máquina para limpar pedra a jacto de areia e limparam tudo para ficar a pedra à mostra. Imaginem o que eu senti quando lá entrei e vi a merda de serviço que tinham feito. Mas no fundo a culpa não é das pessoas de Idanha-a-Velha, é dos serviços que durante anos a fio nunca explicaram o que deveria ficar com pedra à vista e o que foi construído para levar reboco e tinta.
Paradóxo dos paradóxos, enquanto uns andam a pintar lápides outros andam a meter pedra à vista e a retirar a tinta. Qualquer dia entro nalguma igreja e começo a ver lápides pintadas de fresco só porque os "especialistas" em serviço em Idanha-a-Velha as decidiram pintar.
É preciso sensibilizar as pessoas para estas coisas.
Quanto à acção na capela do Espirito Santo ainda estou para seber como o Padre adelino autorizou tal acção. Ou foi à sua revelia como me cheira?
Foto estraída do livro de José Cristóvão, "A aldeia histórica de Idanha-a-Velha", 2002

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23 de maio de 2011

 

Lançamento de livro de Maria Adelaide Salvado





Textos sobre o livro e sua autora:
A Anunciação à Virgem Maria na Religiosidade do Interior da Beira"
de Maria Adelaide Neto Salvado

O livro:

As orações e as manifestações populares do culto à Virgem Maria naquele que é o mistério fundador do cristianismo: a Anunciação da sua maternidade divina, revestiram-se, nas povoações da Beira, de uma marcada e penetrante originalidade.
A busca da compreensão dos vectores que modelaram essas expressões da religiosidade popular fez mergulhar este livro na matriz profunda do culto mariano.
Esse estrato do sagrado europeu configura um território onde a fronteira entre o sagrado e o profano é débil e esbatida e, numa subtil alquimia, o sentimento religioso à Virgem Mãe, à Mãe de Cristo, cruza-se e funde-se com sentires e apelos vindos do fundo dos tempos.


A Autora

Maria Adelaide Neto Salvado

Geógrafa e investigadora. Foi professora no Liceu Passos Manuel e no Liceu de Nuno Álvares de Castelo Branco. Docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco onde leccionou áreas da Geografia, da Didáctica e da Cultura, História e Geografia regionais.
Entre 1978 e 1989 foi conservadora-ajudante do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior de Castelo Branco. Sócia de algumas instituições científicas, recebeu, em 1987, o prémio monografia regional da Sociedade Histórica da Independência de Portugal pela obra, em co-autoria, Rei Wamba - Espaço e Memória. Co-organizou e participou como comunicante em vários colóquios e congressos nacionais e internacionais. É colaboradora da imprensa regional. Tem colaboração editada nas revistas Brotéria, Carmelo Lusitano, Estudos de Castelo Branco, Educere, Revista de Extremadura (Cáceres), entre outras.
Entre os seus trabalhos editados destacam-se os seguintes títulos: Os Avieiros nos finais da década de cinquenta (1985), O espaço e o sagrado em S. Pedro de Vir-a-Corça (1993), O culto do Espírito Santo em terras da Beira Baixa (1997), A confraria de Nossa Senhora do Rosário de Castelo Branco — Espelho de quereres e sentires (1998), O Jardim do Paço de Castelo Branco: roteiro de uma vista de estudo (1999), Remoinhos, ventos e tempos da Beira (Org.) (2000), Nossa Senhora do Carmo nas Alminhas da Beira Baixa (2001) Nossa Senhora da Azenha a Luz da Raia (2001), O Colégio de S. Fiel (2001), Elementos para a História da Misericórdia de Monsanto (2001), Em nome do Amor... José Pina e Maribela um caso de amor e morte em Sarnadas de Ródão no início do século XX (2001), A Misericórdia de Medelim. Apontamentos e lembranças para a sua história (2002), A procissão do Corpo de Deus de Castelo Branco. Religião e poder político (2003), O Horto de Amato Lusitano (em co-autoria) (2004), A capela do Espírito Santo de Castelo Branco. Elementos para o seu conhecimento (2005), Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco — Rumos educativos 1866-2006 (2006).
É coordenadora dos Cadernos de Cultura “Medicina na Beira Interior — da Pré-História ao séc. XXI” e faz parte do conselho editorial da revista de cultura Estudos de Castelo Branco.



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16 de maio de 2011

 

Festa de Idanha-a-Velha - algumas fotos e pensamentos analíticos







Teve lugar neste fim de semana a festa anual de Idanha-a-Velha. Contou com um programa dentro do normal.Foi significativa a vinda de naturais à festa anual, já os forasteiros foram poucos. Tal facto tem várias explicações. A crise em que estamos metidos até às orelhas afasta as pessoas das festas; o controle da alcoolémia também inibe as pessoas de se deslocarem a estes festejos; por fim a existência de outros festejos nos arredores. Neste ano havia festa na Senhora da Graça, na Lousa e por fim um dos muitos eventos que a freguesia de Proença-a-Velha promove, o festival das Sopas. Em relação a este último evento acho abusivo por parte da organização do mesmo, coincidir com uma festa tradicional nos arredores. Nada tenho contra estes festivais, mas acho que o agendamento dos mesmos deveria ser feito de modo a não coincidir com as festas tradicionais que existem no concelho, até porque se tratam de eventos oficiais patrocinados pelo Municipio e pelas Juntas de Freguesia. A continuar assim, qualquer dia as Comissões de Festa entregam a "pasta" à Câmara e às Juntas.

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11 de maio de 2011

 

Exposição sobre Arte Rupestre do Vale do Tejo

Vai decorrer entre os dias 18 e 20 de Maio de 2011, na Associação do Bairro do Cansado em Castelo Branco uma exposição versando a Arte Rupestre do Vale do Tejo, da autoria de Manuel Leitão com o apoio das Câmara Municipais de Vila Velha de Ródão e Castelo Branco. Esta mostra integra-se no estágio de Manuel Leitão como aluno da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Desejamos desde já que corra bem e que tenha muita afluência.

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6 de maio de 2011

 

Exposição sobre Amato Lusitano

Vai ter lugar em Castelo Branco, na Sala da Nora, do Cine-Teatro da cidade, no próximo dia 7 de Maio, pelas 16 horas, a inauguração da exposição " O corpo do coração: horizontes de Amato Lusitano". A iniciativa, comissariada por Carlos Semedo e Pedro Salvado, inscreve-se nas comemorações dos 500 anos do nascimento de Amato Lusitano, grande vulto da medicina europeia do século XVI.

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