15 de janeiro de 2008
Capela de S. Dâmaso em Idanha-a-Velha
A capela de S. Dâmaso em Idanha-a-Velha, mandada construir no século XVIII pelo padre José António de Azevedo Robalo, natural do Sabugal e morador em Monsanto, exerceu algumas funções na comunidade igeditana. Possivelmente a religiosa foi a mais efémera. Foi palheiro da Casa grande, embora nunca tenha sido propriedade da mesma. É propriedade da Paróquia de Idanha-a-Velha. Foi "Museu" por algumas décadas, até à passagem meteórica de certo arqueólogo, que nos anos 80 tudo arrumou e tudo fez desaparecer. Coincidencia ou não até o nome desse dito cujo desapareceu da base de dados de arqueólogos do IPA. Com o programa das aldeias Históricas este espaço foi recuperado para ser espaço de exposições. Infelizmente só lá foram efectuadas duas e do mesmo autor, do fotografo italiano Danilo Pavone por ocasião de um evento que se fazia anualmente sobre "Antiguidade Tardia", evento esse também erradiado há já alguns anos. Pois é dá trabalho.
Estando assim a situação, acho sinceramente ser uma vergonha deixar este espaço, que até é bonito, ao mais completo abandono. Já há sinais de degradação e para cumulo, o interior nem sequer tem sido limpo, possivelmente já há alguns anos.
Como podemos dar-nos ao luxo de ter encerrado um espaço destes?
Idanha-a-Velha bem precisa de um espaço com uma exposição de materiais arqueológicos nem que seja só para o comum cidadão ver que também aparecem "coisas" nas escavações. Não se podem queixar de falta de recursos humanos no local. Falta é vontade de trabalhar, mais uma vez.
Para o Verão vou tentar montar uma exposição fotográfica sobre Idanha-a-Velha e suas gentes da autoria de um filho da Terra, vamos ver o que dizem.
Continuo a dizer que este espaço precisa de vida, de ser dinamizado.
PRECISA DE SER TRABALHADO
TRABALHADO TRABALHADO TRABALHADO TRABALHADO TRABALHADO
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