27 de junho de 2007
Algumas alcunhas em Idanha-a-Velha
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26 de junho de 2007
O roubo dos craveiros na noite de S. João
Antigamente, em Idanha-a-Velha, quando ainda não se assistia à desertificação que hoje é consensual, os rapazes solteiros na noite de S. João roubavam os vasos de flores das casas das moças solteiras e transportavam-nos para o "tabuleiro" da igreja onde decoravam as escadas, assim como para o pelourinho. Os vasos estavam em exposição toda a noite e ao nascer do sol tinham de ser regados com a àgua do S. João.
A tradição manteve-se, mas teve de ser modificada. Como há poucas moças solteiras, a malta decidiu roubar vasos em todas as casas, e como rapazes também não abundam, as raparigas solteiras e alguns casados ajudam à festa. "Quando não se tem cão, caça-se com gato", como se costuma dizer.
Este ano mais uma vez a tradição vigorou, mas houve algumas reações pouco amistosas por parte de gente parva, que até ameaçou fazer queixa á GNR. Gostavamos de ver a cara dos guardas ante tão estranha ocorrência. Talvez optassem por recorrer ao teste do "balão". E se calhar teriam alguma surpresa.
Para o ano haverá mais.
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22 de junho de 2007
Apresentação de livro em Idanha-a-Nova

Este é um livro que eu gostaria de ter escrito, mas não se proporcionou ocasião para tal.
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Catálogo do Museu Arqueológico Municipal do Fundão

Possui pois a colaboração de Amilcar Guerra, Ángel Esparza, António Martinho Baptista, Carlos Tavares da Silva, Cruces Blásquez, Enrique Ariño, Fernando Patrício Curado, Jesus Liz Giral, Joana Bizarro, João Mendes Rosa, Jorge Alarcão, José d'Encarnação, Julián Bécares Pérez, Luís Raposo, Manuel Salinas de Frias, Pedro C. Carvalho, Raquel Vilaça e Socorro López Plaza.
Uma publicação a ter em boa conta.
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18 de junho de 2007
Ainda o túmulo de D. Afonso Henriques
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17 de junho de 2007
Roteiro do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior: algumas impressões rápidas
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15 de junho de 2007
O Centro de Estudos da Lusitânia


Tal como tinha prometido ao J.C. já sei alguma coisa sobre o Centro de Estudos Lusitanos para além das informações vinculadas pela reportagem da revista Actual. Afinal não é algo que tenha surgido agora. Nasceu no Fundão em 2003 associado a várias universidades e museus nacionais (Coimbra e Porto) e internacionais (Mérida). Um manifesto de intenções do Centro foi, em parte, editado no trabalho “Monte de S. Brás (Fundão) A Persistência do Passado na Identidade”, Cadernos do Museu Arqueológico José Monteiro, Fundão, 2003 de autoria do Prof. Armando Coelho Ferreira da Silva, de João Mendes Rosa e de Pedro Salvado, que aqui reproduzimos. Está sedeado no Museu arqueológico desta localidade. Desde aqui desejamos as maiores felicidades para este novo centro de investigação arqueológico. Que os seus membros ajudem a terminar os mitos e as falsidades históricas em salutar clima de permuta científica são os nossos votos. Como sei que há alguns de vós (o meu caso) querem ser membros, para informações acho que se podem aqui dirigir.
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Roteiro do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior

Ainda vamos falar muito deste livro neste blog. Nos próximos dias haverá novidades.
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14 de junho de 2007
O Expresso da Lusitânia: Lusitimaginário

Recebi, hoje, dois telefonemas e um mail perguntando-me pelo assunto da Lusitânia. Descansem. Não era o Viriato. Era para saber coisas sobre o Centro de Estudos Lusitânicos. Amanhã respondo. Quanto aos construtores de imaginários aproveitamos para informar que corre por cá que o nome do rio Ponsul vem do facto(juram a pés juntos) de nele se ter afogado um procônsul que combateu o Viriato na campanha 150 a.C. Também, Lúcio Licínio Lúculo fez xixi no cimo do cabeço de Monsanto. Provem lá que não. Isto é verdade não é só publicidade. As virias do Viriato de ontem versus as virilidades culturais de hoje. Para a frente Lusitânia
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O EXPRESSO DA LUSITÂNIA: YA BA DA BA DOOO!

Quem não se lembra do grito de Fred Flinstone da série de desenhos animados dos anos sessenta OS FLINSTONES.
Flintstones... Meet the Flintstones,
They're a modern stoneage family.
From the town of Bedrock,
They're a page right out of history.
Vem isto a propósito de uma afirmação do Dr. João Mendes Rosa, director do Museu do Fundão, incluída na reportagem da revista do Expresso: A Nação dos Lusitanos:
«Assumimos que se deve acabar com o mito dos ‘modelos’ Astérix e Flinstones, e que se tem passado uma ideia distorcida de determinados momentos da história da Humanidade».
Mitos e modelos de quem e para quem? Portugal pode estar culturalmente atrasado mas tanto? Pela minha parte nunca tive qualquer percepção desse fenómeno aqui por estas bandas. Mas como nunca fui professor, não sei se será mesmo assim. Dar à cidade de Bedrock do ano de 1.040.000 AC, o ambiente da hilariante série animada onde humanos convivem com dinossáurios, qualquer seriedade ao nível da História e da arqueologia…Bom, bom. A série está considerada um clássico dos desenhadores William Hanna e Joseph Barbera. Hoje é um objecto de culto e de museus.
Já quanto ao mito do modelo Astérix continuamos a não saber a que é que o director do Museu se quer referir. Reparámos que a peça jornalística do Expresso reproduz um dos painéis do modelo expositivo do museu do Fundão onde vemos a construção de uma via romana. Ao lado do senhor, o soldado com vontade em ir com a mão em direcção à espada? O escravo carrega um cesto de pedras e olha de lado.
Por Belenos! (Não é divindade lusitana mas também não faz mal. A Net é como a Lusitânia mito do modelo dos lusitanos sem fronteiras…^^~^^^^^^~~~~^~~~^
Mas qual é a diferença real entre a representação do Fundão e muitas referentes a estradas romanas idealizadas pelos desenhadores do Astérix?
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13 de junho de 2007
O Expresso da Lusitânia: Homo sapiens neanderthalensis?

A passada revista Actual do tão culturalmente correcto e bem informado jornal Expresso dedica uma reportagem de fundo ao sempre, cientificamente, delicado e tão mitificado assunto das nossas raízes lusitânicas. O assunto não é novo. Tem alimentado rios e rios de tinta desde o século XIX até hoje. Aqui mesmo neste blog já o referimos com uma série de posts sobre a figura de Viriato, que na reportagem do Expresso é classificado como: “O Primeiro Guerreiro”. Antes dele não houve guerreiros…Ora o que, como beirões, mais nos chamou a atenção foi o facto de ter sido a partir do novo Museu Arqueológico do Fundão através de uma entrevista ao Dr. João Mendes Rosa, director deste museu, que o senhor jornalista Mário Robalo resolveu construir a sua peça. O assunto é complementado por uma entrevista de fundo ao Prof. Jorge de Alarcão e por uma análise ao badalado livro do Prof. Pastor Muñoz Viriato. Ficámos contentes pela lembrança jornalística. Afinal não é todos os dias que um jornal da capital, logo o Expresso, se interessa pelos museus da província sejam os de arqueologia ou os de outra coisa qualquer. Mas há que ter algum cuidado nestas coisas da comunicação. E não me parece que tenha havido muito. Escreve Mário Robalo que «o Museu do Fundão recupera a identidade dos lusitanos e revela-nos o seu território, reacendendo o debate à volta da mitologia deste povo», posição que é corroborada pelo director quando este diz que no Fundão existe «porventura das melhores colecções da Península Ibérica sobre a Lusitânia». Ainda que não goste muito de classificações de melhores ou de piores, não duvido que assim seja. Qual exposição de ‘Ulisses a Viriato’ que esteve patente ao público há alguns anos no museu Nacional de Arqueologia, qual quê. Isso, realmente, já não existe. Mas quanto a essa de o museu nos contar «a história da Lusitânia, desde o Paleolítico até à romanização» é que não podemos deixar passar. Desde o Paleolítico!? Mas face a isto entendi a razão da escolha da imagem da reportagem A NAÇÃO DOS LUSITANOS para a capa da revista que reproduz uma fotografia de uma das salas do Museu do Fundão. É uma daquelas recriações clássicas e banais associadas à Pré-História: um homem sozinho, musculoso e cabeludo a talhar um artefacto. As partes pudentes estão cobertas pela tradicional pele. A imagem da capa é completada pela presença na composição de um conjunto de artefactos líticos. Acheulenses ou mais tardios? Para o caso não interessa. Também entre, pelo menos, 29.000 anos a. C ou 194.a C é mais milénio menos milénio. Não sabia é que já se tinha assumido e musealisado segundo o Expresso, o “Viriato” Neandertal?
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12 de junho de 2007
Futurologia arqueológica
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5 de junho de 2007
Al-Madan nº 14

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1 de junho de 2007
Importante descoberta romana em Mérida

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