13 de junho de 2008

 

Palavras para quê???

Saiu no Reconquista, jornal de Castelo Branco, a habitual crónica do Dr. Costa Alves, conceituado meteorologista e ilustre albicastrense. Quem não se lembra dele quando nos entrava pela casa adentro explicando os centros, as altas e as baixas pressões. Pois Costa Alves agora anda em cima do furacão da cidade e das superfícies frontais do betão que hoje se fazem e que os agentes atmosféricos logo desfazem como, por exemplo, as obras do túnel da Senhora da Piedade. Críticas e irónicas estas palavras são um direito de qualquer cidadão. Ter opinião é um direito e um dever de civilidade. Só para pessoas mesquinhas é que quem ousa criticar é visto como um alvo a bater ou como uma má pessoa e mau cidadão. Perguntamos. Quem é que gosta da estátua da Devesa e do respectivo lago? Deve haver alguém não duvidamos. Pena é que não se manifeste. A obra apareceu de repente? Caiu do céu qual meteorito? É um exemplo do progresso? Parabéns ao Dr. Costa Alves por esta crónica que editamos e muitas felicidades para as escritas e para a sua cidadania. E proteja-se dos coléricos raios e trovões de Zeus. Céu limpo.

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Comments:
O respeitado Dr. Costa Alves tem toda a razão do mundo.Peço-lhe que faça um escrito sobre a crise do comércio da cidade. O centro da cidade está mal e o comércio fecha.
J. V.
 
Tenho curiosidade em perguntar se o senhor sabe se houve escavações arqueológicas nas obras do largo da capela de Nossa Senhora da Piedade. Eu vivo lá perto e não me apercebi de nada mas posso estar enganada. Antigamente falava-se numa capela mais antiga que estava soterrada nesses local.Uma lenda?
 
Batista.
Quando li este artigo na reconquista pensei para com os meus botões, afinal ainda existem na nossa cidade albicastrenses,( poucos mas existem)com opinião.
Ao seu autor, os meus parabéns.
 
A tese em voga é mais a da cidadania "canina".
Vários "teóricos": "a câmara tem mais do que fazer do que estar sempre a explicar o fez ou vai fazer(...) sobre as obras do Largo de S. João"... fim de citação!
O "sempre" tem piada, quando a regra é mais o "nunca".
Eu a pensar que os eleitos devem prestar contas aos cidadãos e não o inverso! Bem, eu tive licções de Ciência Política na Universidade (e não é a da "vida") e Introdução ao Direito (não leram a Constituição da República Portuguesa, não sabem que a soberania reside na nação e não nos seus representantes eleitos) aqueles teóricos não.
Cidadania? Quais orçamentos participativos?

Já dei os parabéns pessoalmente ao Dr. Costa Alves e volto a dá-los aqui.

Abraço para ti Joaquim,
 
Quem gosta muito do pseudo-lago e da estátua é o patricionador da obra; a Câmara Municipal de Castelo Branco, mais propriamente o seu Exmº executivo.
 
É realmente verdade, no Largo da Sr.ª da Piedade existiu em tempos outra capela. Tanto Porfírio da Silva como Tavares Santos lhe fazem referência.
Quanto ao facto de terem havido ou não escavações arqueológicas, já não conheço informação sobre o assunto.

Carlos Boavida
 
Serão as obras necessárias? Não estaremos a assistir a obras para futura campanha eleitoral? Por isso as nossas dúvidas surgem a partir da tomada de decisão sobre os projectos que vêm sendo implantados: O que motiva a escolha dos projectos a serem desenvolvidos? A tomada de decisão envolve quais segmentos da sociedade? Os projectos visam o benefício da sociedade? Como ocorre o exercício da cidadania? Cidadania, nesse contexto, deve ser entendida como a atitude que leva o indivíduo a se afirmar na sociedade, por meio da aquisição de direitos e, com isso, ampliar sua capacidade de proposição e execução de acções intersectoriais que se traduzam em melhorias da qualidade de vida, individual e colectiva dos moradores, e da qualidade ambiental das localidades. Será que é isso que estamos a assistir em Castelo Branco? Só o futuro o dirá. O que é certo e sabido é que o povo não anda muito contente com as obras.
 
Todas as obras que o centro da cidade de Castelo Branco teve, foram ao abrigo do Programa Polis. O carácter inovador do Programa Polis não deveria estar apenas no projecto – obra, mas também no facto de ser associado a um projecto de comunicação, cujo principal objectivo seria o de manter informadas as populações sobre o desenvolvimento dos trabalhos na nossa cidade, ao mesmo tempo que se fomentaria a sua participação e empenhamento na concretização.

A comunicação ao publico deveria ter visado informar as populações relativamente ao Programa, através das acções que deveriam ter sido levadas a cabo, procurando demonstrar-se que as obras valeriam a pena e que a sua conclusão marcaria uma nova forma de “Viver a Cidade”.

Desta forma deveriam ter sido identificados três objectivos que teriam de pautar os projectos das obras na cidade:
•Dar a conhecer, explicar (função pedagógica);
•Gerar "Goodwill" - "Eu acredito, por isso apoio o Programa Polis";
•Promover apetência "Eu quero participar na nova forma de Viver a Cidade".
Contudo, se olharmos para um passado recente, verificamos que assim não foi, pelo menos em Castelo Branco. Por isso constantemente nos interrogamos se os dinheiros públicos, gastos em tantas obras no centro da cidade, teriam valido a pena. Acreditamos que não, pelos constantes movimentos levantados contra a descaracterização de Castelo Branco. O população da capital do Distrito ainda está à espera de perceber qual o valor prático de todas estas obras. Quem de direito que explique, que nós não entendemos.
 
Polis Castelo Branco
Um dos assuntos que fez parte da minha intervenção no Período Antes da Ordem do Dia na Assembleia de Freguesia do passado dia 28 de Setembro de 2006, foi questionar o seu Presidente sobre a situação do Fórum PolisCastelo Branco:

Em 27 de Abril de 2006, foi aprovada neste Órgão, uma Proposta subscrita pelo PS, PSD e Bloco de Esquerda, para a realização de um Fórum aberto a toda a Comunidade para se discutir o Programa Polis.
Passaram 5 meses e nada foi feito. A Sociedade Polis foi, entretanto, extinta, mas vai terminar algumas obras em curso, ficando outras, do Programa inicial, da responsabilidade do Município de Castelo Branco.
Mais uma vez ficamos sem saber, concretamente, os contornos, as causas, os custos e o porquê desta alteração da situação.(sic)


Não entendemos nem a demora nem a falta de justificação, na marcação do Fórum, o que nos permite pensar, que não foi implementada no tempo devido e com a celeridade que era exigida a decisão, votada por maioria e envolvendo todos os Partidos aqui representados.
Assim, pretendemos que nos seja dada explicações para o sucedido pois, este Órgão e os seus Membros, merecem respeito institucional!
A sua marcação estava a demorar tanto como as obras do Programa Polis..., que nós queríamos discutir e ver esclarecidas com aquele Fórum. A derrapagem já tinha cinco meses bem contados!! A responsabilidade deste atraso, aposto, que não vai ser de ninguém, mais uma vez...
A Proposta que saiu do consenso entre todos os Partidos representados na Assembleia de Freguesia, incluindo o Partido Socialista (foi difícil de engolir), mas “caiu em saco roto”.
Entretanto, com o passar do tempo, uma reviravolta (porque seria), levou à extinção da Sociedade Polis, assumindo esta, ainda, a finalização de algumas obras que estão em execução (Praça Académica, Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental e Mirante de S. Gens), responsabilizando-se o Município de Castelo Branco, por algumas mais, das que faziam parte do extenso rol que inicialmente foi anunciado e que constituíam o Programa Polis desta cidade.
Como vemos, a política do facto consumado, da falta de transparência e da irresponsabilidade, marcou pontos com a indigência, agora posso afirmar factualmente (já recebi a resposta à carta em que pedi toda a troca de correspondência entre a Assembleia de Freguesia e a Sociedade Polis sobre o Fórum), de quem foi responsabilizado por dar sequência à Proposta e contactar a Sociedade Polis e o seu responsável, enviando-lhes a decisão de um Órgão Democraticamente eleito pelos Albicastrenses, ao qual não passaram o mínimo cartão.
O tempo, a forma e o conteúdo para isso também contribuíram, e é no mínimo incompreensível e de uma negligência declarada o que se passou e que não resisto a transcrever:
- A Assembleia de Freguesia, onde a Proposta foi votada, realizou-se em 27/04/06. O primeiro contacto com a Sociedade Polis, por mail?!, foi feito em 28/06/06, passados dois meses!!;
- Deveria ter sido enviada a Proposta na sua integra, com os pressupostos que a motivaram e as decisões nela contidas;
- Foi decidido que a coordenação do Fórum seria feita pela Assembleia de Freguesia, ou seja pelo seu Presidente e restante Mesa e não pelo Presidente da Freguesia, como aconteceu e que estranhamos;
- O conteúdo do mail, parece-nos mais um “bilhete” entre amigos do que a transmissão de uma decisão de um Órgão.
Por tudo isto, várias conclusões, em jeito de perguntas, nos assaltam o pensamento:
- Quem foram os responsáveis para que o Fórum não se realizasse?
- Quem desrespeitou as decisões de um Orgão Autárquico e dos seus Membros ?
- Houve interesse político no adiar e protelar no tempo esta comunicação e a sua forma de o fazer?
O Deputado José Pires do Partido Socialista, e um dos apoiantes do Fórum, mais uma vez esteve no seu melhor na defesa intransigente da cidadania, de que ele tanto gosta de falar. Interveio para desculpabilizar-se, a Mesa da Assembleia de Freguesia, o seu Presidente e a Freguesia por mais este final “cor de rosa”, despachando-nos para a Assembleia Municipal!! (chama-se isto em linguagem futebolística chutar para o lado), mudam-se os tempos, mudam-se as vontades(será que houve puxão de orelhas?!).
Para finalizar, só no resta dizer - o Fórum PolisCastelo Branco morreu antes de nascer... e os seus coveiros foram o Partido Socialista e os seus correligionários. Descanse em paz!

Luis Barroso
Bloco de Esquerda
 
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O Popis é que foi o grande agente de comunicação da ideologia do Polis de Castelo Branco.Aquelas manifestações entre as criancinhas da cidade e o poder local, nem nos tempos do Dr. Oliveira Salazar.Estas reuniões comunicacionais eram momentos de exaltação das bondades das obras do presente e do futuro e de afirmação do Presidente do Polis: o boneco Popis. A estratégia comunicacional do Polis Castelo Branco desses tempos, provocava ainveja de muita gente. Joranlaistasd friustados, sociólogos postmodernos, historiadores antiquados,e peincipalmente à Associação dos Comedores de Criancinhas, perigoso grupo paracomunista da capital.Vid Desciclopédia
foi um excelente trabalho de engano do olhar
Ao contra´rio das obras da Câmera de hoje, então o Pois convidava a olar pró buraco:
«Veja a sua cidade a mudar»
Houve um que ficou quase ceguinho de tanto olhar, olhar e nada.
Grande Tété! Grandes Tótós!
 
Mas PERGUNTO: A comunicação do Polis não era da reponsabilidade da Senhora jornalista Teresa Antunes?
 
O Popis era o grande amigo da responsável pela comunicação do Polis e actual directiva do museu do Cargaleiro, Srª. jornalista Teresa Antunes.Que infantilidades!
 
Depois de tanto de ler chego à conclusão que existe tanta gente mesquinha que critica sómente por ser o partido Socialista a comandar os destinos do VOSSO Concelho.
Partiria o coco a rir se um tal bloco de esquerda ganha-se as próximas eleições!!! O que fariam senhores bloquistas?!!!
Eu ajudo NADA!
 
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