29 de abril de 2008

 

O quadrado 118











Recebi três pedidos de esclarecimento sobre o que é que afinal é o quadrado 118.

O quadrado 118 foi um dos que foi escavado durante as várias campanhas arqueológicas que tiveram lugar no castelo de Castelo Branco, superiormente orientadas pelo Dr. João Ribeiro. Já não víamos o Sr. Dr. João Ribeiro vai para alguns anos. Tivemos agora, durante o congresso internacional no Museu, ocasião de o voltar a ver e escutar. O nosso caro Dr. João Ribeiro está fisicamente na mesma. Os anos não passaram por ele. Ficamos foi algo surpreendidos quando constatámos que o discurso que ele tinha nos anos oitenta é hoje o mesmo. Que se terá passado? A arqueologia evoluiu e muito. Ou não terá sido assim? Para enquadramento retiramos da revista “Informação Arqueológica”, nº 5, editada em 1985 pelo então Instituto Português do Património Cultural, respigamos da página 64 esta imagem.

Quem é que quer descobrir o quadrado 118? Assinale com uma cruz, envie para o Blog que nós damos um prémio.



É um quadrado diferente dos outros. Foi um quadrado que chegou aos 17 (dezassete) metros de profundidade sem estratigrafia como o Dr. Ribeiro fez questão de lembrar aos presentes no Congresso. O 118 foi a sensação do evento. Sem dúvida. Porque não classificá-lo como monumento.

Sabemos que há jovens que ainda hoje têm pesadelos só de se lembrarem da descida do quadrado 118. Aquilo era o cabo dos trabalhos…arqueológicos.

Para os desatentos e mais bondosos, na região houve uma geração Tejo e uma geração monte de S. Martinho. Nunca houve uma geração do 118.

Quanto aos resultados obtidos nas escavações do adro da Igreja de Santa Maria do Castelo muito pouco se escreveu. Foi e é pena. Mas nem tudo é mau. Sabemos que os materiais das escavações estão a ser objecto de um estudo completo que os vão tirar do limbo cientifico. O autor é um aluno da nossa Amiga Professora Drª. Rosa Varela Gomes. Ficamos a aguardar o resultado.

Entretanto reproduzimos uma página da obra “Os jardins do Paço Episcopal de Castelo Branco», de autoria de João Ribeiro e de Leonel Azevedo, obra editada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, em 2001 que resume algumas das conclusões cerâmológicas das campanhas de escavações levadas a cabo na área do 118.

Para os mais curiosos, nos nossos dias, o quadrado 118 está cheio de terra. OÓOOOÓOOH Mas o mistério continua. AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!

Foi feito para o quê e por quem? Talvez a licenciada em arqueologia, a nossa conhecida cara Drª. Silvía Moreira, da Câmara da minha cidade, queira dar aqui uma mãozinha na resolução deste assunto. Talvez isto dê alguma coisinha mais. Quiçá, quiçá, quiçá.

E um final no118.

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Comments:
Viva o 118
 
Este livro existe mesmo assim? Como é possível?
 
O quadrado 118 é ao fundo dessa escadaria do jardim não é?
 
http://www2.ipa.min-cultura.pt/pls/dipa/build_ficha?xcode=123668&type=T&pagetitle=Trabalhos

Enfim que coisas.................................
 
http://www2.ipa.min-cultura.pt/pls/dipa/build_ficha?xcode=172339&type=P&pagetitle=Colaborador%20nos%20projectos
Mais umas...
 
se não fosse pela idade quem merecia umas vergastadas no rabo sei eu quem era. Era como as cerâmicas dos mouros ficava cá com uns vergões.E éeste Sr. Dr. o arqueólogo da Câmara de Castelo Branco?É de fugir.
 
Talvez não valha a pena gastar muito tempo com esta questão. É do conhecimento geral que os perfis dos investigadores na década de 80 eram, não raras vezes, bastante menos uniformizados do que no presente. A Arqueologia tal como a conhecemos nos moldes actuais, estava a arrancar e é natural que coexistissem investigadores com formações e sensibilidades muito dispares...a eterna questão das gerações do Saber. Pelos vistos o dito "quadrado 118" sempre deu materiais e estruturas suficientemente interessantes para despertar o interesse de novos investigadores. Nem que seja apenas por isto, acho que o "quadrado 118" já valeu a pena. Que sirva de aperitivo para suscitar estudos mais aprofundados, de mais um local especial, da cidade que te viu nascer.

Um abraço

rgaidao

P.S. Não resisti em responder ao teu desafio, por isso envio a localização do "quadrado 118", ou pelo menos aquela que eu avancei a partir dos materiais fornecidos.

http://wikimapia.org/

(ver castelo de Castelo Branco - coordenadas: 39°49'31"N 7°29'49"W; ver área descrita como "Quadrado 118")

Sobreposição da planta de escavações sobre a fotografia de satelite do Google Earth (espero ter feito as devidas citações do material gráfico utilizado).

http://www.geocities.com/caioviator/q_118.jpg
 
Acho melhor chamar o 112 ...
 
Hoje, 1º de Maio, não trabalho e por isso, não comento, peço desculpa.
Apenas passo para deixar um abraço aos amigos e a todos os trabalhadores.
Bom Dia de Festa! Viva a Liberdade!
Jorge P.G.
 
Lusodescendentes conhecem escritores beirões
Notícia publicada no "Reconquista", em Cultura, na edição de 25 de Agosto de 2006, a informação foi por mim enviada na qualidade de organizador da iniciativa, a pedido da Câmara Municipal de Castelo Branco: Debate integrado no nono encontro O Encontro de Luso-descendentes que durante uma semana juntou em Castelo Branco cerca de 40 jovens filhos de emigrantes, contou entre muitas outras actividades comum debate com escritores da Beira Baixa. Uma iniciativa levada a cabo no Cybercentro, com o objectivo de proporcionar uma conversa informal entre aqueles jovens e escritores do distrito. Esta foi a forma encontrada por Luís Lourenço, da Biblioteca de Castelo Branco, de dar a conhecer a história da região, falada pelos escritores e, também, que cada um desse o seu testemunho enquanto investigadores que posteriormente transmitem o resultado das suas pesquisas sobre esta região onde nasceram e sobre a qual escrevem. Participarem neste encontro os escritores Benedicta Maria Duque Vieira, João Henriques Ribeiro e António Tavares Proença. O debate foi moderado por Luís Lourenço e na mesa sentaram-se, ainda a vereadora Cristina Granada e a representante da CCPJ - Coordination des Collectivités Portuguaises de France. João Henriques Ribeiro falou das escavações em que participou no castelo de Castelo Branco e, também, da Santa Casa da Misericórdia da cidade, sobre a qual é autor de um trabalho, sendo um tema que suscitou muita curiosidade nos participantes durante o debate. Benedicta D. Vieira abordou as Invasões Francesas e o seu forte impacto em Castelo Branco e a Revolução Liberal em Portugal. Falando ainda do seu trabalho sobre o Arquivo Distrital de Castelo Branco. Por seu lado, António Tavares Proença recordou a sua ida para França ”a salto”, a sua participação no Maio de 1968, em Paris, e o seu regresso a Portugal também por essa razão, abordando ainda os obstáculos que se colocam à realização da investigação científica. Entre os jovens que colocaram questões, destaque para a Ana Sofia, Rosangela Rocha, brasileira a trabalhar numa Organização Não Governamental, no Luxemburgo, junto da comunidade portuguesa e Gabriel dos Santos, luso- francês. Rosangela Rocha colocou quatro pertinentes questões aos escritores, revelando uma grande vontade de saber mais sobre a região. A vitória do “Não” em França e na Holanda sobre o referendo ao projecto de Constituição Europeia e a Guerra Israel-Líbano/Palestina, foram alguns dos temas da actualidade mais debatidos. Durante o encontro, os participantes tiveram oportunidade de conhecer obras publicadas ou apoiadas pela Câmara Municipal de Castelo Branco sobre a Beira Baixa. Autor: Cristina Mota Saraiva Ver em: http://www.reconquista.pt (25/08/2006) Posted by luis.norberto at agosto 26, 2006
 
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