1 de setembro de 2012

 

Esgoto a céu aberto corre para o Ponsul, nas imediações de Idanha-a-Velha


 
As imagens não nos deixam mentir. Só falta mesmo o cheiro para o quadro estar completo.


29 de junho de 2012

 

As fontes de S. Pedro de Vir-a-Corça - Monsanto da Beira

“As fontes de S. Pedro de Vir-a-Corça (Magia e sacralidade) - Monsanto da Beira” é título do novo livro da nossa amiga Dr.ª Maria Adelaide Salvado que vai ser apresentado na capela de S. Pedro, no dia 30 de Junho, sábado, pelas 17 horas. Li na “Gazeta do interior” de Castelo Branco que esta nova obra segundo a autora trata deste “tipo de patrimónios que se inscrevem na paisagem e que testemunham o seu usos e ancestrais ritmos. Sempre encarei a paisagem como uma subtil e equilibrada construção realizada por muitas gerações. E estas do sítio de S. Pedro de Vira-a-Corça foram desenhadas por água, terra e sentires num contínuo apelo ao sagrado. Foi esse universo quer procurei percorrer e tentar descobrir”
A Dr.ª Adelaide Salvado e investigadora nas áreas da Cultura, da História e da Geografia regionais tem desenvolvido em Monsanto e no concelho de Idanha-a-Nova vários trabalhos dos que resultaram obras como O espaço e o sagrado em S. Pedro de Vir-a-Corça, O culto do Espírito Santo em terras da Beira Baixa, Nossa Senhora da Azenha a Luz da Raia, Elementos para a História da Misericórdia de Monsanto (ou A Misericórdia de Medelim. Apontamentos e lembranças para a sua história. Co coordena com o Dr. António Lourenço Marques os Cadernos de Cultura Medicina da Beira Interior- Pré-História ao século XXI e faz parte do conselho editorial da revista de cultura Estudos de Castelo Branco.
 A apresentação estará a cargo do jornalista Fernando Paulouro e será dentro deste misterioso templo situado na base do Monte Santo num local cheio de beleza. A não perder. Lá estaremos. Uma última palavra para dar os parabéns à Câmara Municipal de Idanha, nomeadamente ao seu Presidente e Vice-presidente que têm sido encasáveis em apoiar todas a obras que ajudem divulgar as riquezas do nosso concelho.
No dia da apresentação há festa popular no local com animação musical e jogos populares, proponho que haja um passeio temático pelas fontes orientado pela Dr.ª Adelaide. Para a autora parabéns por mais este título.


18 de junho de 2012

 

A estela do Telhado (Fundão)



Vai ter hoje lugar no Museu arqueológico do Fundão a apresentação pública de um dos achados proto-históricos mais importantes dos últimos anos descobertos na região da Beira. Trata-se de uma estela da Idade do Bronze Final achado que aumenta o mapa das representações peninsulares e europeias de estelas, ídolos e menires. Na sua face encontram-se gravados vários elementos, entre os quais um capacete, uma lança, uma espada e um escudo executado com uma notável perfeição, segundo informação.
 O conhecimento do passado do Fundão fica assim mais rico. Depois da estátua menir fálica das Corgas (Donas), agora este importantíssimo elemento do Bronze Final. Cá pelas Idanhas também tem surgido alguma coisa enquadrável na mesma família “artística” e posso adiantar quem em breve haverá novidades.
A apresentação oficial da estela será feita em conferência de imprensa nas instalações do Museu, pelas 18h00, e contará com a presença de Raquel Vilaça.
Infelizmente, eu não poderei passar a fronteira dos Igeditanos e saudar os colegas Taporos.
Por último, parabéns à equipa do Museu do Fundão que foi ao local e falou com o proprietário que acabou por ceder a peça. E por cá? Quem busca encontra, quem passa a vida nos célebres gabinetes de coisa nenhuma (praga rural e urbana), não encontra nunca nada- é sentença clássica.

8 de junho de 2012

 

A Comissão de Festas apresenta Contas


1 de junho de 2012

 

Até sempre João Marques

Foi com espanto e incredibilidade que recebi a notícia da morte do João naquele domingo que era suposto ser de festa para os sócios da Liga de Idanha-a-Velha, de que o João era associado. O seu irmão "Ruca" entretinha com o seu talento naquela serena tarde os participantes no convívio, até que a notícia caiu que nem uma bomba no seio de quantos estavam. Pormenores não sei, nem quero saber. Quero recordar o João Marques conforme o conhecia. Era um Homem com quem se podia falar abertamente e dos poucos Técnicos de Turismo que verdadeiramente sabia do que falava. Para além de tudo ligava-nos a preferência clubistica comum, o FC Porto.
Até sempre João, decerto já conheces toda a metafísica.
Eternas saudades.

23 de abril de 2012

 

Senhora do Almurtão


Que Nossa Senhora do Almurtão proteja PORTUGAL e nos dê ânimos e forças para vencermos esta difícil fase da vida da nossa Pátria.

20 de abril de 2012

 

Mouseion IV (2ª parte)




Este Mouseion traz-me boas recordações dos tempos em que fui funcionário do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior nos tempos do Dr. António Salvado. Participei e ajudei a organizar a primeira reunião deste género feita em Portugal. É história que já foi relatada pelo meu Amigo Pedro Salvado aqui. Apresento estas duas fotografias tiradas pelo meu Amigo Veríssimo Bispo nesse dia já tão longínquo de 23 de Abril de 1983. Faz agora anos. Nas fotografias reconhecem-se alguns amigos, investigadores e directores de museus de grande nomeada Sabem quem é a personagem de bigode revolucionário? Sou eu nada mais que ao lado do director do Museu Nacional de Arte Romano de Mérida, José Maria Álvarez Martinez – não fiquem com «inbenja» - A seguir a sua Senhora Doutora Trinidad Nogales Basarrate que, no dia seguinte, tanto haviam de gostar da nossa Idanha-a-Velha. Sãos tempos.

 

Mouseion IV (parte 1)



Recebemos a notícia deste importante acontecimento museológico que se vai realizar mesmo aqui ao lado, na vizinha Alcântara. Vale a pena ir e assistir. Infelizmente, não poderei passar «la frontera». O programa é muito interessante. Estranho não estar lá ninguém ligado à rede dos museus da  Idanha. Essa rede ainda existe ou já não? A estranheza é que o programa anda à volta da inclusão e da interculturalidade nos museus e nestes fóruns sempre se aprende muito. Isto interessará e podiam ir lá apresentar a experiência da rede nestes casos. Dizem-me que o Geoparque tem algumas coisas feitas nestas áreas da inclusão. Estarei certo? Exceptuando em Monsanto onde há áudio guias implantados por um familiar meu, pergunto o que será uma visita de um cego a Idanha-a-Velha ou de alguém que tenha problemas motores? E nos nossos dias quem estará para ouvir as patranhas do tipo os cristãos eram bons e os moiros muito maus que foram vencidos pelos castelos das reconquistas e das expulsões judaicas repetidos por certos guias turísticos? Não me digam que a ausência técnica é por causa da Senhora do Almurtão.
Programa e informações:

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