9 de novembro de 2009

 

Mais uma inscrição pintada

Como, se calhar não tinham mais que fazer, resolveram pintar lápides em óptimo estado de conservação. No entanto votaram aos elementos mais de uma centena de epigrafes. Não dá para entender. Mas nem é para entender. Estamos perante sumidades que não aceitam qualquer contributo, estão acima do comum mortal. Mas são pagos com os nossos impostos. O que para nós deve ser considerada uma honra. Só neste país...

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Comments:
Existem vários exemplares que ainda conservam vestígios da tinta original - vermelho pompeiano, tal como nas fotos. Porém, não de passam de resíduos de tinta, assim como estas é que é estranho, a não ser que tenham sido encontradas em condições muito excepcionais. Ou são falsificações ou são “restauros” manhosos!
 
Que pintem as de Conimbriga ou as do MNA. Queriam...
Isto só aí nessa terra-tara.O Igespar aprovou isto?
 
Pela resposta do sr. Prof. Encarnação vai haver uma revolução na museografia epigráfica romana de Portugal: Vai tudo para a rua pintado! Poupamos nas alampadas olhe se a moda chega à arte rupestre.


E , já agora, porquê o ocre 'pompeiano'? Não haveria outras cromias? Era monocromático?
 
Será que Picasso passou por Idanha-a-Velha?
 
Quanto à arte rupestre, já o fazem há uns anos, lá para o norte da europa, por isso, não se admirem se um dia destes...
 
A repintagem mental. Já agora toca apintrem as 2facahasas do Criptopótico de Aeminium e o dito templo de Diana. O Vla do côpa todo pintadinho
 
Venho ao seu Blog várias vezes por mês para saber novidades de Idanha-a-Velha e concelho. Umas vezes estou de acordo, outras nem tanto.Um agradecimento pelos "gritos de revolta" que exprime pelos atentados ao património.
Fiquei admirado por não ter feito qualquer referência ao "Casqueiro"!...
Melhores cumprimentos
Luís Cepeda
 
Joaquim, sinceramente, não vejo onde esteja a razão para a respectiva celeuma. É certo e sabido que na originalidade estas mesmas lápides seriam (ou estariam) efectivamente pintadas (segundo estudos arqueológicos). Daí que esta mesma intervenção até tenha sido pertinente ao nivel das questões que se colocam em torno das respectivas intervenções museológicas. Contudo, uma vez que o consenso não é geral nem generalizado, seria de igual modo pertinente, efectuar-se uma mesa redonda com os actores e intervenientes principais e de facto no respectivo lugar (núcleo epigráfico) debaterem-se estas matérias tão fecundas e educativas para a sociedade.

um abraço
 
Quando não sabem, inventam. Esse parece ser o lema.
 
Afinal as letras pouco profundas não se deveram a falta de esforço do lapicida. Aquilo era tudo para pintar.
Pela retorno da pintura à epigrafia latina. Libertai e pintai as pedras do MNA.



pictilis fecit
 
Que histórias Amigo Baptista, que tristes confusões.E depois, o que fica?
Abraço
Pedro Salvado
 
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