18 de julho de 2008
Sondagens brancas e pretas
Poderá parecer algo requentado mais este prato deste pantagruélico manjar arqueológico albicastrense. Mas estas coisas, depois de um tempo, passam a fontes históricas cuja recolha e classificação são importantes para o entendimento das situações. Tal é ocaso. Esta notícia do jornal Povo da Beira de 8 de Julho, relata uma intervenção feita pelo Sr. Arquitecto José Afonso na Assembleia Municipal de Castelo Branco no dia 27 de Junho. Para quem não sabe, o Sr. Arquitecto Afonso para além de director da delegação da Ordem dos Arquitectos do Distrito de Castelo Branco também é o Delegado Regional de Cultura de Castelo Branco. Igualmente, como devem estar lembrados, foi durante anos fio a pavio, o chefe do IPPAR que tão bons prestamos fez em prol do património regional. A tal obra é que ainda tarda! Pois bem, afinal o nosso amigo arquitecto também é membro da bancada do Partido Socialista da Assembleia Municipal de Castelo Branco. Até aqui tudo bem. Está no seu direito.
O que o Sr. Arquitecto relatou na sessão vem transcrito em discurso directo na notícia. E porque é que o fez? Está dentro das suas funções prestar declarações de assuntos de serviço em cenários nitidamente partidários. Afinal, ele é uma chefia do Estado ou não? É por estas e por outras que se pede a credibilidade. Diz o arquitecto que, e citamos, «foi preciso estar atento à abertura do parque». E quem é que esteve atento e quem tão, estrategicamente, desatento neste assunto.
Etiquetas: Arq. José Afonso
Eu trabalho já há alguns em arqueologia e nunca ouvi a expressão, nem sequer a outros arquitectos que também trabalham na área...
deve ser expressão com direitos de autor do arq. zé afonso
Yzark
do Estado
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