18 de julho de 2008
Dar voz às vozes
Muito mas mesmo muito pertinentes estes “Curtos-circuitos pela cidade” de autoria de Manuel Costa Alves. Vale a pena ler com muita, muita atenção, este que saiu no último número do semanário Reconquista.
Por exemplo, e transcrevemos: «A cidade abre novos e importantes horizontes ao conhecimento do seu passado. Será necessário conseguir ir mais profundo escavando o passado pré-medieval e consolidando a pesquisa sobre a história posterior e a sua divulgação. Sobretudo garantir a continuidade do projecto que, por estar datado, não permite que todas as potencialidades sejam reveladas.» E esta? Afinal há mais vozes na ilha que são a favor da continuidade destas escavações e da emergência de um projecto sério e participado depois daqueles falhados desenvolvidos perlo Polis para o futuro da História e da Arqueologia de Castelo Branco. Fico contente por saber que os meus bons Amigos Pedro Salvado e Manuel Leitão, o primeiro defendeu a ideia com unhas e dentes no último congresso no Museu, não estão sozinhos. Sabemos que há mais gente com grande qualidade científica e académica disposta a colaborar nesta missão, só que… bom …pois…problemas…pois… é…é melhor…O melhor é estarmos caladinhos os tachos…as delegações…os museus…Os curto-circuitos! Os curto-circuitos não é meu caro e estimado Dr. Manuel Costa Alves.
Etiquetas: Crónicas, Manuel Costa Alves
Só que?
O medo, sempre o medo!
Já escrevi e volto a repetir que os comentários anónimos não ajudam nada a combatê-lo, só o fomentam.
Mais dessem a cara e outro galo cantaria.
(2009: Odisseia em Castelo Branco)
Abraço,
Passa a vida a meter-se em tudo o que lhe der hipótese de se mostrar é hábilem meter todos uns contra os outros.
Faz um mau serviço cultural.
os amigos dele que se cuidem e que o cuidem.
A blogosfera é um excelente espelho do país. Há os que dão a cara e o nome e assumem, verticalmente, o que escrevem e há os eternos aspirantes a censores, geralmente refugiados no anonimato, que, se pudessem, colocariam a liberdade de expressão e o espírito crítico atrás de grades. É o Portugal tridentino e salazarento e sempre canalha que eu, na esteira, felizmente, de tantos mais, jamais me cansarei de denunciar. Bem podem eles estrebuchar... pois estrebucharão em vão.
A bem da liberdade de expressão...
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