16 de julho de 2008

 

Á atenção de quem???

(Foto de Luís Norberto Lourenço)

As arqueologias protagonizadas e promovidas pela Câmara Municipal de Castelo Branco continuam a espantar pela sua incoerência. Agora é esta, a dualidade que é identificável na área do castelo de Castelo Branco.

Se de um lado temos as, tecnicamente, excelentes intervenções levadas a cabo pela empresa de arqueologia que está a “acompanhar” a empreitada de renovação do monumento, do outro deparamos com esta, triste situação.

São metros e metros de valas abertas pelas máquinas da Câmara sem nenhum respeito pelos estratos com evidente interesse arqueológico. Separam estas duas realidades escassos metros. A abertura destas valas teve acompanhamento? E se sim realizado por quem? È que deve ter sido por alguém que não deve possuir grandes conhecimentos destas coisas. Ou, quiçá, por uma pessoa muito dada a esquecimentos no terreno pois ficaram por recolher muitos e muitos …cacos, entre outras coisas

Enfim e agora? Mais uma reunião de trabalho, claro haviam de ser do quê turísticas não? Com o IGESPAR ? Um conselho: Mudem lá de óculos urgentemente a bem do património e das vossas colunas e cabecinhas. È que no afã de descobrirem muralhas á superfície como agora é moda, ainda caiem nas malditas valas.

PS- Estas valas situam-se ao lado do local onde, em 1990, se procedeu a investigações arqueológicas. Eram os bons tempos do IPA...

PS- O título desta posta justifica-se pelo seguinte Não sabemos a quem é que nos havemos de dirigir para “denunciar” esta curiosa situação da abertura de valas clandestinas: Ao arquitecto José Afonso? Ao Prof Doutor Cunha Ribeiro? E agora nos domínios da metafísica barata a Gualdim Paes? A D. Afonso Henriques? Viriato? A D. Duarte Nuno? Ainda que seja republicano? Respondam-me lá sff:

Quem é que manda no Património arqueológico de Castelo Branco?

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Comments:
A foto foi tirada no passado Sábado dia 12 do corrente.
 
Quiem manda é o Presidente de todos os albicastrenses. Quem é ? O Ramalho Eanes
 
o IPA em 1990? Devo estar senil, pois não me lembro de essa coisa existir por esses tempos.
 
Realmente não existia nessa altura. O que existia era o Departamento de arqueologia do IPPC
 
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