6 de maio de 2008

 

Ao que chegou a pouca vergonha

Imaginem que um cidadão espanhol me ofereceu 500€, por uma inscrição romana de Idanha-a-Velha que tenho à minha guarda. Como lhe disse que não, ainda teve o descaramento de me deixar o contacto dele para o caso de mudar de ideias.
Imaginem que não era eu o possuidor da mesma, mas outro cidadão de Idanha-a-Velha. O resultado era menos uma inscrição no Corpus da epigrafia romana da autoria da Amiga Ana Marques de Sá, que teima em não sair. Aliás estou convencido que se forem a dar a volta a todas as epigrafes, algumas já não estarão presentes, tal a bandalheira a que foi votada a maior parte da colecção que se encontra ao ar livre, sujeita aos elementos, e à cobiça de muita gente.

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Comments:
isto é uma pouca vergonha. É verdade que há um negócio «encoberto» em Idanha e em Monsanto?
 
Fala-se....
O Povo já diz:" Quem cabritos tem, e cabras não tem, de algum lado lhe vem"
 
Chamem a Polícia.......GNR......
 
Ups, quero dizer

Quem cabritos vende
e cabras não tem
de algum lado lhe vem
 
Infelizmente é um caso que já vem de longe, nos anos 60,70 muitas familias "enriqueceram" á custa de objectos vendidos e que por sua vez eram encontrados por estas mesmas familias, isto foi-me contado por gentes de Monsanto.
Acredito que hoje se passe o mesmo mas de forma mais moderada mas não tenho dúvidas que ofertas como esta que foi feita ao senhor Joaquim já o foram feitas a outros e o dinheiro entrou.
À uns anos tive a oportunidade de ver um saco de moedas romanas que tinha sido encontrado aquanto do restauro da muralha, hoje não sei onde se encontra tal achado!!!
 
Chamem a PJ
 
Infelizmente casos identicos acontecem por todo o lado, e as autoridades nem sabem ou nao querem saber.
Para muitos pouco valem essas pedras antigas, porque se estivessem informados e motivados ja teriam agido de outras formas a preserva-las.
E uma tristeza, terem retirado essas lapides da antiga catedral, sem lhes terem providenciado outro local apropriado!

Um abraco de amizade dalgodrense.
 
bom...em vez da lojinha de produtos tradicionais, acho que vou optar por vender pedras, parece-me mais rentável!!!
 
Há sempre opção de vender réplicas!!! No museu de Conimbriga há disto!!

Claro que ter o original é sempre mais "gratificante", mas...lá se vai o património.

Experimente pedir a alguém que faça algumas réplicas em gesso (envelhecido) e vai ver que ainda lhe oferecem na mesma os tais 500€ (claro que convém dizer que é réplica...)

Isto de haver património NACIONAL em locais "remotos" e "desprotegidos" tem dado nisto, nem imagino o espólio de muito coleccionador privado daí da zona....

Cumps.
SM
 
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