13 de julho de 2007

 

Uma situação que pode dar catástrofe





Em Idanha-a-Velha, logo a seguir ao Posto de Turismo, existe uma casa em ruínas que constitui um ponto negro (há vários) na malha urbana da antiga Egitânea. Em tempos era uma bela casa quinhentista de que ainda lá resistem os belos lintéis da porta e da janela. Contudo o abandono a seguir ao 25 de Abril, as lixeiras que lá foram pondo e a incúria actual do proprietário, resultam neste triste panorâma. O telhado há muito que ruiu, assim como várias paredes. O logradouro, agora fechado a cadeado, está cheio de lixo e as silvas cobrem tudo, ameaçando sair por cima dos muros e pelas janelas da casa.
Pensamos, e muita gente pensa, que estamos perante um caso sério em que a segurança e a saúde das pessoas está ameaçada. Há que fazer alguma coisa. Já falamos várias vezes com a Junta, mas esta escusa-se, por detrás do argumento que se trata de uma propriedade particular. Como último recurso, aqui ponho esta situação, na esperança de que algo seja feito. Se por acaso, Deus queira que não, houver um incêndio neste local, o que não é dificil de acontecer, pois há aí combustivel com fartura, estamos em crer que todas as casas em volta seriam atingidas, pois os bombeiros levariam vinte minutos cá a chegar, tempo suficiente para o incendio se propagar a todas as casas em volta. A estrutura de madeira dessas mesmas casas é também um factor de risco a acrescentar. Seria uma tragédia! Mas estamos a tempo de a evitar. Limpe-se este "câncro", não me importa quem o faça, pois quem o fizer terá prestado um bom serviço ao Povo de Idanha-a-Velha.
Em tempos que já lá vão

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Comments:
Ao ver esta última foto lembrei-me desta casa:
http://olhandodaribeira.blogspot.com/2006/11/casa-de-canelas-quintela-de-azurara.html
 
De facto é uma pena essa casa estar assim. A quem pertence a casa? Porque não a vendem? Eu não me importava de ficar com ela.
 
Alguns países estrangeiros têm prazos bem balizados para a recuperação dos edifícios desprezados. Quando não são cumpridos, as autoridades são implacáveis e tomam conta dos mesmos. Se existisse uma lei semelhante em Portugal, as brigas entre herdeiros, assim como a avareza e desleixo de muitos proprietários acabavam num ápice.
Vários casos espalhados pelo país, têm resultado em derrocadas e incêndios, que nunca surgem nas notícias por ausência de mortos e feridos graves. Infelizmente a sorte é algo que não dura sempre.
 
Concordo com rgaidão. Portugal deveria ter regulamentação para os edifícios devolutos. Mas atenção, o Estado tb tem efectuado algumas vendas de património incompreensíveis. Bom, a bem do País o mais conveniente é acabar com estes atentados e os herdeiros que se lixem. 10 anos seria um bom prazo.
 
Caro Joaquim

Penso que a lei faculta às autarquias, poderes para, em conjugação com a Protecção Civil, provocar a derrocada controlada da edificação, desde que a mesma constitua falta de segurança para quem circula na via pública.

"Esbarrondar não custa nada".

Um abraço
 
Por onde andam os CODIS do sistema?
 
E para onde é que foram os dinheiros para a reabilitação? Isto é mais um escândalo de Idanha-a-Velha.O que é que anda a fazer o responsável pelo Turismo e pela Cultura. Não pactue tanto com essa cmabada de gente que só vai a Idanha para continuar a mamar da teta dos dinheiros públicos.
 
Amigo Joaquim
O que se passa em Idanha-a-Velha não é caso inédito, o mesmo se passa um pouco por todo o país no que respeita a casa degradadas e abandonadas. Mesmo assim é de louvar este reparo às entidades competentes.
 
Que pena deixarem cair assim um patrimonio tao interessante!!!
 
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