15 de março de 2007

 

O Machado do Fundão....

Pensamos que o estranho e, pelo lido tão complexo, folhetim do já célebre machado do Fundão está terminado. Com a resposta – que supra colocámos- do director do Museu do Fundão Dr. João Mendes Rosa à carta do electricista da Câmara Municipal do Fundão, Joaquim Pantaleão publicada na última edição do Jornal do Fundão, dá-se por finda uma das ‘estórias’ mais rocambolescas relacionada com património regional de natureza arqueológica. Cruzando todas as informações disponíveis (refiro-me não só ás peças jornalísticas como aos vários comentários editados neste blog pelo filho de uma das partes do conflito, o senhor Júlio Pantaleão), o que é que se pode depreender do assunto? Que houve empréstimo do artefacto para estudo; que o sr. Pantaleão não sabia o que era um machado de dupla argola datável da Idade do Bronze; que o Dr. João Mendes Rosa sabe, fez o desenho do mesmo emprestou-o ao sr. Pantaleão que o utilizou indevidamente na sua carta; que o machado viajou, pela mão do Prof. DoutorArmando Coelho até ao Porto, para ser analisado; que o sr. Pantaleão passava a vida a saber de novas do seu machado; que o machado veio do Porto por correio e foi roubado do Museu durante a sua montagem por alguém que aí se introduziu; que foi publicado no Jornal do Fundão, e também publicitado por Pilar Reis na Archport, um anuncio anónimo com o título “Perdeu-se” com um telemóvel de contacto; que o sr. Pantaleão queria receber mil euros por mês pela exposição do machado; que o director do Museu se indignou com a proposta; que o proprietário foi informado do roubo e não acreditou que o machado tivesse sido roubado; que o machado foi recuperado pela GNR pois estava nas mãos de um indivíduo que o director do Museu não conhece; que o ladrão já prestou declarações e que o caso foi remetido para o MP; que, e segundo a versão do filho o machado “foi encontado por uma uma senhora num jardim da cidade do Fundao (jardim das Tilias) embrulhado numa folha a qual o entregou a Gnr”; que o sr. Pantaleão se colocou de joelhos diante do director do Museu pedindo perdão pelo erro; que o machado foi entregue ao seu achador pelo Dr. Rosa; que o machado viajou para os Estados Unidos levado pelo filho do sr. Pantaleão; etc, etc, etc. Enfim, mais palavras para quê?

Faço aqui um sentido apelo ao filho do sr. Pantaleão: Reconsidere a posição que tomou e, numa das suas próximas visitas a Portugal, ofereça o machado ao Museu da sua terra. Sem rancores ou vinganças faça isso pelo bem do património cultural nacional. Sabe, as pessoas passam e as instituições ficam. Não se esqueça disto. E vai ser um rodopio. Do Castelejo, do Fundão e do País todos poderão por fim admirar o tão exageradamente “mediatizado” e “personalizado” artefacto arqueológico regional: um simples machado de dupla argola.

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Comments:
Que historia tão mal contada.
 
Aqui estou de novo para comentar a historia, sim sou Julio Pantaleao e sim filho de Joaquim Pires Pantaleao, em primeiro vou comentar a historia da travessia do machado na bagagem de um familiar, mas como disse num comentario anterior as bagagens vao para o porao do aviao, nao ha contacto com as bacagens e o seu proprietario a nao ser no destino final e desde k nao seja armas de fogo passa tudo, e como falei esse machado è um objecto de coleccao o que o legitimo portador pode alegar ser apenas mais uma peça para acrescenter a sua coleccao, mas isso foi a maneira como ele passou ate aqui e que de facto esta em minha posse e nao levantou qualquer tipo de questao nas alfandegas pois passou pelos escaners de Portugal tambem.
Mas sim a historia esta longe de acabar alem de falar o que me vai na alma falo a verdade dos acontecimentos, depois dessa noticia sair nos jornais o processo disciplinar contra meu pai passou a andar mas rapido e o certo è k amanha la estara meu pai a ser confrontado por uma vingança pessoal, mas essa historia antes de sair no jornal tal qual esta foi antes de tudo levada ao conhecimento do sr dr Joao Rosas para dar a sua opiniao se poderia ser publicada ou nao ao qual ele disse que sim k poderia ser publicada que ele depois daria sua resposta por isso nas proximas edicoes do jornal havera mais noticias a falar da mesma coisa, mas quero salientar que meu pai faz isto para esclarecer as pessoas nao como guerra pessoal ou vingança pois quem conhece meu pai sabe que ele nao è pessoa para estas coisas, mas os factos estao a vista so nao junta as peças do puzle quem nao quer, e o machado nunca vai estar a exposicao no museu do fundao porque se encontra em minha posse e expo-lo num lugar de onde foi perdido seria arriscar a que se perca denovo.
 
Caro Amigo Joaquim Baptista: venho agradecer a mensagem de solidariedade, o seu "protesto", deixado no meu blog em virtude de eu o ter suspendido. Fiquei muito sensibilizado com o apoio que me foi dado. A vida por vezes prega-nos partidas... e "vamos ao fundo"... Espero voltar brevemente, vencendo esta desmotivação, para que o sol possa brilhar de novo na minha Praia da Claridade.
Um Abraço,
Filipe
 
apenas para dar por findada a historia e como apenas sou eu a dizer os factos e nao ha feedback do dr joao Rosas apenas digo que ele exagera as coias omite a verdade da historia e dinheiro nunca lhe foi pedido essa foi a maneira mais baixa de se justificar nao sei do que.
Quanto ao ter que expor o machado acho k sim k deveria ser exposto, mas o dr Joao Rosas sempre fez referencia a ele ser encontrado em outro lugar, o porque faria ele isso.
O que foi informado ao meu pai foi que o machado foi encontrado no jardim das tilias, nunca nos foi dito o contrario.
MAs acho k a historia esconde muitas coisas mas o k se passou e verdades por esclarecer
 
Tem piada, segundo o que disse aí em cima o actual possuidor do machado, e passo a citar, "o machado nunca vai estar a exposicao no museu do fundao porque se encontra em minha posse e expo-lo num lugar de onde foi perdido seria arriscar a que se perca denovo".
Mas a verdade é que o possuidor do machado propôs a sua exposição no dito museu (o tal museu de onde já foi "desviado" e de onde receia que isso se venha arepetir). A contrapartida são agora 1000€/mês cujo destino não se justifica.
Das duas uma: ou estes 1000€/mês se destinavam a garantir os salários de dois guardas que guardariam o artefacto dia e noite enquanto estivesse em exposição, ou, como é dito no jornal, é apenas uma tentativa de extorquir dinheiro à custa do património nacional (que deveria ser de todos) por parte de alguém que não se encontra minimamente sensibilizado para a sua protecção e divulgação.
Cada um que tire as suas próprias conclusões de mais um retrato do nosso país e dos seus habitantes (e que bom seria se este fosse só um caso isolado...).
 
MAs os mil euros numca lhe foram pedidos o sr Joao Rosas tinha de limpar eu nome de algum modo.
E sim o machado era para ser la exibido, patrimonio nacional k esta perdido em casas de muito boa gente e sim concordo com essa opiniao, mas depois de uma historia assim de muitas voltas k o machado levou k ninguem sabe k so o sr Dr Joao ROsas sabe quais foram quem seria a pessoa k iria confiar algo nas maos de tal pessoa n so meu pai n lhe confia mais o machado como n indica a ninguem o dr Joao Rosas para portador de algo k possa ou nao ter valor historico pois de uma simples historia de uma barra de bronze k se veio a descobrir ser um machado historico fez-se uma historia muito grande k para muitos nao tem fim pois n sabem a verdadeira historia pois as duas partes tiveram a sua oportunidade de falar no jornal local, mas a verdade è k nao faria sentido a meu pai pedir esses 1000 Euros mensais pois sabe a crise k a camara do fundao atravessa pois è funcionario de la, essa historia do dinheiro foi uma maneira baixa do Dr Joao Rosas se explicar e de se fazer o detentor da razao.
 
DOMVS IVSTITIAE ?
 
Sou filha de Joaquim Pantaleão e não estou aqui para criticar. Venho so dizer q acho piada a muito boa gente q não tendo conhecimento dos factos vem para aqui relatar baboseiras. O facto é o seguinte: se o meu pai fosse rico, ou algum sr. dr. dar-lhe-iam a razão, mas como é uma pessoa honesta e pobre é criticado. Não admira q seja assim, é típico do país em q vivemos, da sociedade em q estamos inceridos. Da prazer o sr. dr. ter sempre razão porque este país é feito de covardes, todos têem medo do sr. dr. porque ´tem algum reconhecimento. Mas muitas vezes esquecem q não são eles q fazem com q o país ande para a frente, mas sim o pequeno trabalhador q faz tudo para q o barco não afunde, é o trabalhador q da dinheiro a ganhar ao dito sr. reconhecido. Engraçado é porque é q estas pessoas ao serem convidadas para uma confrontação recusam o convite. Lá está. Vou terminar so com uma frase de meu pai:" ser pobre não é defeito nem qualidade, é apenas um conceito q existe na sociedade". Antes de se criticar alguém procurem saber a verdade e os dois lados da história. Parem de ser graxistas.
 
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