21 de janeiro de 2009
Arte sacra continua a saque por terras de Idanha
Imagens retiradas da página da Junta de Freguesia de Proença-a-Velha
A ermida de Nossa Senhora da Granja é uma construção dos finais da Idade Média, mas assente em vestígios mais antigos, que nos levam à época romana. Assim foram aí descobertas algumas inscrições romanas, tegulas, e outros materiais de enorme interesse. Foram aí efectuadas sondagens arqueológicas de que se desconhecem os resultados, por Rogério Carvalho nos anos 80 do século passado.
Mas a justificação para a "vinda" da ermida da Senhora da Granja a este espaço é infelizmente mais um assalto que foi perpetrado neste monumento, e já não é o primeiro. Soubemos hoje pelo jornal raiano deste acto, no qual foram furtados partes do altar em talha dourada ("sacrário de valiosa talha doirada e até o trono integral com duas colunas laterais, tudo de talha"). Não contentes ainda se deslocaram à sacristia de onde levaram um oratório antigo em mau estado. Como a ermida se encontra em obras foram também alvo dos "amigos das capelas" as ferramentas dos operários.
A GNR tomou conta da ocorrência e pediu a comparência da Polícia Judiciária.
Como cidadão digo e repito, que estou farto destes roubos. Estou farto da inércia das autoridades. Acredito piamente que as autoridades locais não fazem nem têm feito tudo quanto podem para prevenir e reprimir estas acções. É localmente sabido quem efectua estas acções, mas nada é feito. Evitam-se chatices. Cada vez mais os cidadãos se sentem desprotegidos e na maioria dos casos de que são vítimas nem sequer apresentam queixa, pois já sabem o que os espera. E assim continuam a operar impunemente meia dúzia de marginais, utilizando as mesmas técnicas e operando na mesma zona, o que é estranho. Em qualquer país do mundo civilizado já tinham prestado contas na justiça, mas aquí não, ainda lhe damos reformas e o rendimento mínimo, portanto excelentissimas autoridades, nada de importunar esta gente, porque o mal deles são traumas de infância. TADINHOS....
Mas a justificação para a "vinda" da ermida da Senhora da Granja a este espaço é infelizmente mais um assalto que foi perpetrado neste monumento, e já não é o primeiro. Soubemos hoje pelo jornal raiano deste acto, no qual foram furtados partes do altar em talha dourada ("sacrário de valiosa talha doirada e até o trono integral com duas colunas laterais, tudo de talha"). Não contentes ainda se deslocaram à sacristia de onde levaram um oratório antigo em mau estado. Como a ermida se encontra em obras foram também alvo dos "amigos das capelas" as ferramentas dos operários.
A GNR tomou conta da ocorrência e pediu a comparência da Polícia Judiciária.
Como cidadão digo e repito, que estou farto destes roubos. Estou farto da inércia das autoridades. Acredito piamente que as autoridades locais não fazem nem têm feito tudo quanto podem para prevenir e reprimir estas acções. É localmente sabido quem efectua estas acções, mas nada é feito. Evitam-se chatices. Cada vez mais os cidadãos se sentem desprotegidos e na maioria dos casos de que são vítimas nem sequer apresentam queixa, pois já sabem o que os espera. E assim continuam a operar impunemente meia dúzia de marginais, utilizando as mesmas técnicas e operando na mesma zona, o que é estranho. Em qualquer país do mundo civilizado já tinham prestado contas na justiça, mas aquí não, ainda lhe damos reformas e o rendimento mínimo, portanto excelentissimas autoridades, nada de importunar esta gente, porque o mal deles são traumas de infância. TADINHOS....
Etiquetas: Proença-a-Velha, Roubos de arte sacra, Senhora da Granja
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Infelizmente esses roubos acontecem por todo o lado, ainda um dia destes tive conhecimento de um roubo de umas "Alminhas" no meu municipio!
Um abraco dalgodrense.
Um abraco dalgodrense.
Caro Senhor
Sobre uma rede internacional cigana de traficantes de obras de arte, nomeadamente de objectos de "arqueologia"; arte sacra; e antiguidades, que opera em Portugal desde o início da década de noventa, a qual, das inumeras proezas que cometeu, conseguiu por interpostas pessoas, vender á direcção do Banco Português de Negócios, uma colecção de jóias ditas egípcias, contrabandeadas de Espanha, pelo valor de cerca de cinco milhões de euros, e vendeu aos museus da Igreja Católica Alemã, centenas de imagens de arte sacra, roubadas no Alentejo, recomenda-se a sua consulta no Fórum Arqueologia, nos tópicos actualmente em apreciação, resultado das nossas denuncias e revolta pela inacção das forças policiais, e autoridades judiciárias:
http://arqueologia.informe.com/contrafacn-noo-e-contrabando-de-objectos-ditos-arqueolnigico-dt1431.html
http://arqueologia.informe.com/dn-cada-de-noventa-n-poca-de-vandalismo-e-saques-organizad-dt1490.html
http://arqueologia.informe.com/policia-espanhola-dt355.html
Atenciosamente, os nossos cumprimentos.
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Sobre uma rede internacional cigana de traficantes de obras de arte, nomeadamente de objectos de "arqueologia"; arte sacra; e antiguidades, que opera em Portugal desde o início da década de noventa, a qual, das inumeras proezas que cometeu, conseguiu por interpostas pessoas, vender á direcção do Banco Português de Negócios, uma colecção de jóias ditas egípcias, contrabandeadas de Espanha, pelo valor de cerca de cinco milhões de euros, e vendeu aos museus da Igreja Católica Alemã, centenas de imagens de arte sacra, roubadas no Alentejo, recomenda-se a sua consulta no Fórum Arqueologia, nos tópicos actualmente em apreciação, resultado das nossas denuncias e revolta pela inacção das forças policiais, e autoridades judiciárias:
http://arqueologia.informe.com/contrafacn-noo-e-contrabando-de-objectos-ditos-arqueolnigico-dt1431.html
http://arqueologia.informe.com/dn-cada-de-noventa-n-poca-de-vandalismo-e-saques-organizad-dt1490.html
http://arqueologia.informe.com/policia-espanhola-dt355.html
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