28 de maio de 2008

 

A MÁ ARQUEOLOGIA (CULTURA) EXPULSA A BOA ARQUEOLOGIA


Ele é aqui. Ele é acoli e acolá. Estamos meus caros, a assistir a uma nova vaga de destruição do nosso património inclassificável e que nos deve deixar a todos apreensivos. E porquê? Esta situação justifica-se na relação muito estreita entre as seguintes coisas: Eleições, obras e irresponsabilidades. Os presidentes das autarquias (para além de ganharem o que ganham …) querem apresentar obras e mais obras. Assim conquistam o voto para continuarem a ganhar o que ganham. E o que é que fazem os técnicos? Calam-se. Todos ou quase. Claro que há técnicos e técnicos.

Por exemplo quem não conhece o caso de uma certa “arqueóloga” (melhor é dizermos licenciada em Arqueologia, pois a Arqueologia não é isso) que opera aqui bem perto. É uma autêntica nódoa da arqueologia regional. Na sua arrogância de mediocridade cientifica (preservemos o nível pessoal), dizem os seus colegas que passa o tempo em fofoqueiras que adora. Não tem respeito nenhum pela obra de ninguem. Uma pena e um desperdício de dinheiro público. Obra? Não conheço nada de relevo. O pouco editado ou é plágio ou roubo (Tenho provas, tenho provas). Trabalho sério está quieto. È um bom exemplo daquilo que já se sabe:

A MÁ ARQUEOLOGIA (CULTURA) EXPULSA A BOA ARQUEOLOGIA ou a Lei de Gresham de algumas Câmaras.

Mas enfim, neste país das maravilhas, fazer constância disto: Domingo, 13 de Abril de 2008

Presidente da Câmara de Almeida, exige "desculpas públicas" ao Director Regional do IGESPAR

"Levianas, irresponsáveis e mentirosas" - É assim que o Presidente da Câmara Municipal de Almeida, considera as declarações que o Arquitecto José Afonso, Director Regional do IGESPAR, de Castelo Branco, fez ao jornal Terras da Beira, acerca das obras a decorrer nas Casamatas.

No Praça Alta deste mês, poderá ler a entrevista completa que o Prof. Baptista Ribeiro nos concedeu e onde responde ao Arq.º José Afonso, exigindo-lhe "desculpas públicas", além de clarificar todo o processo que envolve as obras das Casamatas.

1 comentário:

De Manuel Norberto Baptista Forte a 20 de Abril de 2008 às 12:52

Li com a merecida atenção, a entrevista do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Almeida, no "Local" (pág. 12 - Ed. 155).
Começo por dizer que em Agosto/Setembro do ano passado eu enderecei ao Sr. Director Regional da Beira Interior do IGESPAR, um e-mail, no qual gostaria dever esclarecidas algumas dúvidas pessoais sobre o caso agora focado, a construção do Monumento evocativo do 25 de Abril de 1974 - Dia da Liberdade, e sobre a conservação do rico Património Histórico do "nosso" Concelho; acontece que até à data NENHUMA RESPOSTA ME FOI DADA; estranhando o impasse pela não resposta, telefonei e disseram-me que o Sr Arquitecto José Afonso, não se encontrava; repetida a dose, quando entendi razoável, e a hora diferente, a resposta foi igual. Portanto algo vai menos bem numa Direcção Regional que toda a gente sabe o cargo de Director é de inteira confiança do Governo Central; estranhas "formas" (!!??) de estar na política.
Bem vamos à entrevista, e sobre a qual me permito evidenciar:
1- Se as Casamatas estavam segundo o ponto de vista do Sr. Arq. José Afonso "...a ser maltratadas e que lhe doía muito o que estava a acontecer..."; porque não interviu imediatamente falando com o Executivo Camarário e coordenadamente ter havido uma efectiva intervenção? Agora não correpondendo as mesmas à realidade segundo o que deduzo de quando o Sr. Pres. da C. M. de Almeida diz que as mesmas são "...levianas, irresponsáveis e mentirosas.", mais debilitada fica a pseudo razão do Arq. José Afonso, penso eu.
2- "...se a impermeabilização dos tectos e a musealização, não são obras clandestinas. São obras que estão superiormente aprovadas", pensarei assim que o Director Regional do IGESPAR, e a sua equipa, tomou conhecimento detalhado e prévio do que se iria fazer no citado edificado; essa de um projecto que "passa ao lado", é algo que não se ter como actuação ou pior ainda, dizer-se. Que ilações, pois, se poderão tirar?
3- "Ele teve nos seu serviços este projecto, meses a fio, sem dar qualquer tipo de resposta"; já não se admite, nem se deve usar esta forma de ... agir nos tempos que correm, porque revelam uma grande falta de respeito para com a C. M. de Almeida, e o respectivo Concelho.
4- Na sequência do dito anteriormente não me espanta que o Sr. Presidente da C. M. de Almeida se tenha visto na "obrigação" de se ter dirigido a Lisboa ao Sr. Presidente do IPPAR; que falta de comunicação e até de ... vontade !!!, pois se com esta pessoa o projecto é interessante e prioritário para Almeida.
5- Se houveram erros dos próprios Serviços que o Sr Arq. e ainda Director Regional do IGESPAR dirige, porque não a atempada assumpção dos mesmos? A humildade não fica mal a ninguém; pelo contrário. Agora tentar segundo deduzo "passar a bola", isso tem outro nome, que por respeito a mim próprio e aos demais, não o direi.
6- Sem estar a fazer juízos de valor, é sabido que na maior parte das vezes nem sempre os mais capazes e dinâmicos são escolhidos para exercerem esta ou aquela tarefa pública, ou este ou aquele trabalho.
7- Celebrar-se-ão este ano 34 anos do 25 de Abril de 1974 - Dia da Liberdade; a quem convém o protelamento do passo ou passos a dar no projecto do respectivo erigir do Monumento evocativo de tão marcante data, em Almeida no Largo 25 de Abril; porque é que "isto" acontece?. Igual em referência aos arranjos do Castelo, e à "...envolvente do antigo Cemitério de Almeida."
Vá lá Senhor Director Regional da Beira Interior do IGESPAR e Senhores Técnicos do IGESPAR, o Concelho de Almeida, merece muito mais respeito e atenção; não acham !?.
Assim ACHO MUITO BEM e não é humilhação nenhuma, é sim respeito pelos outros que não houve anteriormente, que a Câmara Municipal de Almeida, o próprio Director do Museu Militar de Lisboa, Direcção Central do IGESPAR, e todos os técnicos que se viram envolvidos nesta "confusão" (!!??) se vejam alvos de um PEDIDO DE DESCULPAS PÚBLICO, por parte de quem errou.

Isto é para rir??????????????

25 de Abril… Monumentos… Arquitecto José Afonso. Câmaras… Presidentes… Ditaduras…

A nossa solidariedade ao Tetânico Arquitecto José Afonso. O homem mais não pode fazer ou o não o deixam.

Uma pena este ministro da ………….Cultur(inha) com estes apoios autárquicos. Lindo, lindo. Assunto para os novos Estados Gerais do partido do Poder: Porquê é que o Governo socialista continua a permitir a destruição do património cultural de Portugal?


Comments:
Rebentou a guerra arqueológico-lusitana. As hostes já se encontram em alerta máximo de Egita até S. Bicente da Beira, no coração da serra da gardunha.
 
Maravillóóóóóózzzzzzzz
criature.Porra é de fugir.
"Aquilo" não vale dinheiro branco
 
Pergunta ao Joaquim Morão, ele sabe tudo...
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
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O bruxo Bambo vai para Castelo branco trabalhar em arqeuologia,já sabia?
 
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