21 de abril de 2008

 

Largo de S. João (Castelo Branco)


















Na casa que faz esquina para o Largo de S. João nasci eu e meu irmão Zé Tó, numa altura em que ainda não era comum o nascimento em maternidade. Felizmente estamos bem e no Largo da Sé nasceram depois o Nelo e a Fátinha. Infelizmente só a Fatinha reside em Castelo Branco embora trabalhe noutra localidade.

Só peço um pouco de respeito pelo sítio onde nasci e vivi ainda alguns anos. O Largo de S. João faz parte da minha vivencia enquanto jovem e jovem adulto a aí perto decorreram alguns dos episódios mais felizes da minha vida. Do Largo vem-me à lembrança os circos as árvores a liberdade de correr enquanto menino sem ter carros a chatear nem de haver gente ameaçadora. Lembro-me de alguns vizinhos (Lurdes, do sapateiro Ideias, do Noco dos jornais) da Zefa dos tremoços, da minha mãe a tirar àgua para lavar a casa no poço do Concelho, do meu gato Tareco, que sempre voltou ao Largo de S. João mesmo quando mudamos de casa, quando desaparecia já sabiamos onde o procurar. Havia outro poço no Largo, encostado ao muro do sapateiro Ideias que foi depois aterrado (ainda não deram com ele nestas obras) que presumo que seja o poço da Mitra.

Desculpem os devaneios, mas custa-me muito em tão pouco tempo, terem dado cabo dos lugares onde nasci, cresci e fui feliz, como eram o Parque da cidade, o jardim da Sé e agora este Largo.

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