10 de outubro de 2007

 

PLATEIA MENOR. MAIS RECIPROCIDADE


Começaram a circular por aí as conclusões e as considerações finais das «1as Jornadas do Património Histórico-Cultural e Arqueológico do Distrito de Castelo Branco» que tiveram lugar em Vila de Rei, no Auditório Municipal Monsenhor Dr. José Maria Félix, numa organização da Câmara Municipal de Vila de Rei. Depois vá se lá saber as razões a coisa foi inserida nas Jornadas Europeias do Património 2007, lançadas pelo IPPA, este ano sob o mote “Património em Diálogo”. Diálogo não terá lá havido muito. A coisa foi mais pró monólogo…

É que, e segundo a nota de imprensa da Exmª Autarquia http://www.cm-viladerei.pt/: « A adesão foi inferior à esperada, cerca de 50 pessoas para um total de 20 oradores, mas nem por isso menos interessante. Segundo uma das oradoras, Dr.ª Sílvia Moreira, o número reduzido de assistentes é até benéfico. “Prefiro que haja uma plateia menor. Considero isso bastante positivo, pois assim conseguimos trocar mais ideias. Aprender mais. Há mais reciprocidade”.

Ora aqui está uma consideração extraordinária que só corrobora, afinal, a inutilidade do evento.

A Sílvia Moreira, em colaboração com o Dr. Leonel, um dos variados especialistas da jóia barroca albicastrense, foi a representante da Câmara Municipal de Castelo Branco, com uma comunicação sobre o sistema de rega do antigo Paço episcopal. Daí ser muito interessante o registo desta justa e sábia consideração. Ficamos é sem saber se a Sílvia Moreira terá recebido ajudas de custo pela sua presença neste importante evento. Se não recebeu achamos que é justo que receba. Afinal ir até Vila de Rei, afim de falar para uma plateia virtual dos ‘surprendentes’ como escreveu no resumo da comunicação, canos do jardim, dá muito trabalho. Assim que como boa e zelosa funcionária pública as considerações da nossa querida conhecida Sílvia Moreira, dizem tudo: para a proxima e ao nível dos patrimónios não vão, telefonem. É mais barato e acima de tudo «mais reciprocidade». Pois, pois, como diz o outro. PLATEIA MENOR, MAIS RECIPROCIDADE. Fantástico. Fantástico.

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Comments:
Mas para que serve este blog?
Só para dizer mal?
Dizer mal gratuita e infantilmente...
Deixe as pessoas que não o incomodam e trate primeiro dos seus dentes.
Não, não escrevo de Castelo Branco, mas de mais longe!
 
Ao contrário do que até agora tem sido a nossa opção em ‘limitar’ ou ‘eliminar’ os comentários ofensivos à minha pessoa, resolvemos manter este extraordinário comentário de alguém que tão bondosamente se preocupa com a minha saúde… bocal.
Bem-haja meu amigo por tanta preocupação e conselho.
Mas o que já não concordamos é com os suas injustas conclusões relativamente ao que para que serve este blog ou quanto à sua linha editorial que um tal Sr. Jorge (a identificação remete para a castiça aldeia do concelho de Castelo Branco, S. Vicente da Beira que conheço muito, mas mesmo muito bem) diz ser para dizer mal gratuita e infantilmente. Se refere à postagem supra, ninguém pretende dizer mal. Era só o que faltava. Isso é uma leitura ressabiada para não dizer outra coisa. O que transcrevi é um facto. Não é uma ‘cusquice’ ou intriga de telefone ou de bica. As declarações da Sílvia Moreira foram tão … tão… ‘esquisitas’ e surprendentes que achei (tenho toda a liberdade para o fazer) reproduzi-las para provocar um intenso debate que o Jorge iniciou sobre a relação entre público e jornadas. Isto é: o que é que havemos de fazer se não vai assistir ninguém às nossas iniciativas? A Dr. Sílvia Moreira, da Câmara Municipal de Castelo Branco, propõe que se façam reuniões com pouca gente pois isso ajuda a haver mais reciprocidade e entrega ao conhecimento e ao saber. È uma opinião que se aceita. Pois eu acho que não. Que isto foi uma desculpa sem qualquer nexo de uma reunião que não atingiu os objectivos. Repare Jorge, a reunião foi pública ou não. E se tivesse aparecido muita gente? A troca recíproca entre os palestrantes já não se efectuaria? O saber não afloraria? Nada!. Se a Drª. Sílvia ainda tivesse associado a sua tese (que a partir de agora deve fazer doutrina destas coisas) a uma preocupação, vá lá, gastronómica ainda entendia. A coisa ficava assim não venham pois assim ficamos com mais rodelas de maranhos. Mas não foi…
Outra coisa. Ninguém se quer meter com ninguém. As declarações da Drª. Silvía Moreira, pessoa que conheço e que, em parte, respeito, ocuparam espaço não só na net mas também nos jornais Povo da Beira e no Reconquista que como o Jorge sabe são de Castelo Branco, transcreveram as declarações. Como leitor e já com alguns anos de experiência nisto de congressos, jornadas e colóquios de património me incomodaram. Olhe e já agora outra coisa Jorge qual é a relação entre o que escrevo e os meus…. dentes?
A sua página de S. Vicente da Beira é subsidiada por alguma clínica dentária? Ou é mais um surpren (dente..) tese? Parabéns pela página que consta desde há muito tempo das minhas preferências nos links favoritos do Blog. Mesmo longe apareça. Não amue deve ter um sorriso tão, tão branquinho que já estou com inveja.
E meu Caro, PONTO FINAL
 
Caro Vicentino (mais um anónimo),

Quando não se tem por onde atacar, atacasse pelos porcos e pelos dentes... já agora o GEGA não é suposto "velar" pelo património!?
O que vão fazer em relação ao caso de Segura... Não vai dizer que não é do seu "bairro"!
Jornadas: Reconquista e o Povo da Beira plagiaram o site da CM Vila de Rei... é só comparar.

Abraço,
Luís Norberto Lourenço
 
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