8 de janeiro de 2007
Que S. Francisco nos valha
Foi, no passado dia 20 de Dezembro, apresentado o Plano e Orçamento da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. O orçamento para 2007 ascende a 21 milhões e 583 mil euros o que é uma óptima notícia para o concelho pois há que continuar a promover o desenvolvimento das nossas terras e das nossas gentes. Entretanto eis o quadro da triste ‘evolução’ demográfica do concelho. A variação entre 1981 e 2004 dá para reflectir relativamente às estratégias que aqui tem vindo a ser desenvolvidas... Mas adiante.
População do concelho de Idanha-a-Nova (1801 – 2004) | ||||||||
3543 | 9844 | 23002 | 27998 | 30418 | 16101 | 13630 | 11659 | 10929 |
Não vamos, hoje, atender às obras prometidas (a palavra certa é previstas) para o corrente ano. Estradas, açudes, de arruamentos, pousadas, novo posto de turismo, etares, centros de dia, novo palco para a Feira raiana, etc, etc indica que vamos ter um ano fértil em obras. Bom prenuncio para a economia e para os empregos e empreiteiros. Ainda bem que há tanta vontade em por cá construir.
Já quanto ao Património ficámos a saber, entre outras coisas, que em Idanha-a-Velha surgirá uma apelidada “Oficina de Arqueologia” e que, na sede do concelho, a fonte de S. Francisco será reabilitada. Quanto ao primeiro projecto dá-mos já a mão à palmatória. Estávamos convencidos que esse sentido oficinal relativamente à arqueologia de Idanha-a-Velha, tinha estado sempre presente em todas as milionárias intervenções arquitectónicas e museológicas que aí ocorreram. Pois não. Agora é que vai surgir a dita cuja Oficina. Desconhecemos o projecto: é físico ou virtual? Esperemos que o seu futuro não seja o mesmo do da residência para os investigadores adoçada à muralha que está subaproveitada, apodrece metendo água por todos os lado e não serviu para nada.
Quanto à nova? fonte de S. Francisco (e dizemos nova porque essa designação não consta dos inventários mas com a qual concordamos) duas notas. Uma para recordar que a lamentável situação actual deste elemento do património construído de Idanha-a-Nova se deve ao desinteresse a que esteve votada por todos os executivos anteriores, a começar por este. Esta triste realidade, que resolvemos relembrar, foi objecto de um post no meu anterior Blog Idanhanse, pelo que de novidade não tem nada. Fui então mal entendido e vilmente atacado. Mas pelo interesse anunciado pela Câmara Municipal pelo monumento vejo que, afinal, valeu a pena...
Como alguém escreveu contra os amnésicos “A memória é a essência da História” . E também o é das ‘estórias’ mesmo as mais pequeninas.
Senhor!
Fazei de mim um instrumento da Vossa Paz.
Onde houver ódio, que eu leve o Amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a União.
Onde houver a dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a Luz.
Ó Mestre
Fazei que eu procure mais consolar que ser consolado,
compreender que ser compreedido,
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amén.
Que S. Francisco nos valha!
Sao coisas da velhice!!!
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