16 de janeiro de 2007

 

Perspectivistas











É ainda dos documentos históricos aqui está outro. As actas do colóquio promovido pelo então Presidente da República Dr. Jorge Sampaio, no dia 13 de Junho de 1997 em Idanha-a-Nova, subordinado ao grande tema nacional: “Perspectivas de Desenvolvimento do Interior”. Se considerarmos a real situação, não a da propaganda turística e afim, é caso para perguntar. Afinal o que é que andaram a ‘perspectivar’ nesse dia? Estava muito calor não?


Comments:
Sampaio e mais quem?
 
a perspectiva era negra e passados 10 anos continua negra..., com estes protagonistas e com os que temos agora (que são mais do mesmo) a única perspectiva de desevolvimento do interior é derreterem as calotes polares e ficarmos com o mar à porta...
 
Posso assegurar que se trabalhou muito e bem, mesmo em dia de canícula. Sugiro, que para além da reprodução fotográfica da capa se leia a publicação e se comentem as ideias aí expressas. Não é com "bocas" que se identificam os problemas e se chaga a soluções. Nesses dias, muitos técnicos de vários sectores, tiveram a oportunidade de conhecer a região e participar nos debates promovidos pelo Senhor Presidente da República.
 
Caro Aquiles, como sempre a fazer de "advogado do Diabo", contra factos não há argumentos. Não está convencido? Venha até cá e passe alguns dias entre nós, longe dos hotéis de luxo. Terá oportunidade de ver cada vez menos gente nova, menos transportes públicos, menos escolas, menos empregos, o IC31 que não arranca, o tabaco que acabou, etc. Quero ver como vai ser quando terminarem os subsídios à agricultura. Só nos resta fazer de indígenas para os turistas fotografarem pelas piores razões, sim, porque este interior está a trnsformar-se numa coutada de caça, e assim sendo, quanto menos gente houver a chatear melhor. É o que me vai na alma.
 
sr asp não é por falta de estudos técnicos que o interior não se desenvolveu... os estudos são como os chapéus - há muitos!!!!
o problema é quando não se aplica, nem se têm em conta
 
Vou frequentemente à Beira Interior, às vezes alojado em hotéis, pagos com o meu rendimento e não às sopas do OGE, outras em alojamentos de família. Conheço muito bem o problema da desertificação, fui um dos que abandonou a Beira à procura de conhecimento, formação e trabalho. Também sou produtor agrícola e conheço os problemas que os agricultores sentem e vivem. Não levantei o problema da falta de estudos, relatórios e planos, embora considere que com fundamento científico nunca são de mais. Não me exclusiviso é num só trabalho empírico e sou defensor e utilizador da revisão bibliográfica, nacional e internacional.
 
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