15 de janeiro de 2007
Idanha-a-Velha de outros tempos
Uma imagem quase desconhecida do centro civico de Idanha-a-velha, em finais dos anos 50 inícios dos 60 do século passado, edição da Papelaria Semedo de Castelo Branco. Assim era, e deveria continuar o coração de Idanha-a-Velha, não como está na actualidade cheio de barracos rebocados e de um mau gosto apurado. Foram tempos. Mas toda a gente tem direito a ter uma habitação condigna. mas sem estragar património que é de todos. Tanto terreno que há à volta de Idanha-a-Velha e ainda não se construiu uma casa nova. Porquê? Em primeiro lugar porque os poderes públicos querem descaracterizar ao máximo a povoação, retirando-lhe valor permitindo a outras povoações deste concelho passarem à frente na monumentalidade e no património: em segundo porque ninguém quer investir em lotear algum terreno para fazer novas moradias. Idanha-a-Velha está sujeita a construtores clandestinos, arquitectos irreais, população sem sensibilidade para defesa dos valores patrimoniais, Juntas de Freguesia que não sabem nem querem trabalhar (nem têm imaginação para fazer coisas), e falta de fiscalização de quem de direito (IPA, IPPAR, Câmara Municipal, GNR, etc), obras faraónicas por acabar e descontextualizadas e investigadores que não investigam, passam tempo.
O resultado é aquele que lá está.
O resultado é aquele que lá está.