2 de novembro de 2006
Estado prepara-se para abandonar Museus do Interior
Esta é uma notícia preocupante inserta no periódico regional Diário XXI, e que nos alerta para o facto de o governo deste país, mais uma vez, estar a preparar-se para abandonar o interior. Neste caso o sector visado é o da cultura, mais precisamente os únicos Museus do Estado na região da Beira Interior. A intenção não é de encerrar portas, mas passa-los para as Câmaras Municipais de Castelo Branco e Guarda. Sendo conhecedores das prioridades e estratégias dos municípios estamos em crer que efectivamente será o primeiro passo para o encerramento efectivo dos nossos Museus. Vejamos, as Câmaras não possuem meios financeiros para poderem abrir os Museus com um mínimo de dignidade, as prioridades são sempre outras. Um exemplo elucidativo. A Câmara Municipal de Castelo Branco irá abrir a nova Biblioteca Municipal, sem Bibliotecário de quadro e com número reduzido de Técnicos Profissionais de Biblioteca e Documentação. Confrontado com este panorâma o presidente da edilidade referiu em Assembleia Municipal que tinha de ser mesmo assim pois a Câmara não possuia disponibilidades financeiras para ir mais além. Com mais este organismo integrado nos serviços municipais, nem queremos imaginar.
Agora, estamos à espera da reação regional a este episódio, especialmente o que os Amigos dos Museus têm a dizer
Comments:
<< Home
Acresce a esta situação a decisão de transformar o antigo Museu de Arte Popular numa embriaguês virtual solenemente apelidada de Museu da Língua e dos Descobrimentos...
Esta gente enlouqueceu!
Abraço
L.
Esta gente enlouqueceu!
Abraço
L.
Como amigo e utilizador dos Museus considero a medida correctíssima. São as populações locais que têm que preservar o seu património e dinamizar actividades que atraiam recursos às respectivas regiões. Certamente que as regiões saberão e estarão interessadas em proteger e renovar o acervo. O Estado centralizador fará, certamente, essa função com muito menos eficiência e com menores benefícios para as regiões.
Poderá eventualmente ser uma decisão preocupante, mas bem vistas as coisas, até admito que seja uma medida acertada.
Se as autaquias não têm verba o estado também não, pelo que estou convencido que o estado não acarinhará melhor os museus, sejam do interior ou de outro sítio qualquer, que as próprias autarquias onde estão inseridos.
Cumprimentos.
Se as autaquias não têm verba o estado também não, pelo que estou convencido que o estado não acarinhará melhor os museus, sejam do interior ou de outro sítio qualquer, que as próprias autarquias onde estão inseridos.
Cumprimentos.
Façamos antes a pergunta: que Museus e que direcções? que iniciativas, projectos, programas, seminários, estão na agenda dos museus do interior? que planificações para os horizontes do tempo? servem as comunidades?
É claro que sem verbas e sem quadros qualificados as réplicas folcloristas vão aumentar, retornamos ao conceito de "museu de tudo", ou seja, sem qualquer critério cientifico implicito.
um abraço
É claro que sem verbas e sem quadros qualificados as réplicas folcloristas vão aumentar, retornamos ao conceito de "museu de tudo", ou seja, sem qualquer critério cientifico implicito.
um abraço
O Estado tem as costas largas e leva com tudo em ciam ...
Mas, se repararem, existem lá uns gajos que decidem coisas e, que eu saiba, não se chamam estado, chamam-se antónio. luis, vitor, ou seja, são as pessoas que mandam. Ou estarei enganado?
Enviar um comentário
Mas, se repararem, existem lá uns gajos que decidem coisas e, que eu saiba, não se chamam estado, chamam-se antónio. luis, vitor, ou seja, são as pessoas que mandam. Ou estarei enganado?
<< Home