Fiquei surpreendido por uma mensagem da Archport, em que se abria uma espécie de concurso para pessoas que quisessem escavar na estação pré-histórica do Castanheiro do Vento em Foz Côa. Tudo bem até certo ponto. Estão a pedir a quem se voluntarize 200 euros por semana. Quer dizer não basta trabalhar, ainda por cima em condições adversas e os meios lojisticos são escassos e ainda é preciso pagar para trabalhar? Será que os orientadores também pagam? Não sei de quem alinhe numa exploração destas, possivelmente só estudantes de arqueologia à rasca de nota. Só assim....
Perguntem ao Luís Raposo, ao Rui Parreira e a outros com quem tive a honra de trabalhar nos anos 80 como era.
Agora isto, é com todas as letras uma exploração. Onde está a ética?
Deve ser como o outro que diz faz o que eu digo, não faças aquilo que eu faço...
Perguntem ao Luís Raposo, ao Rui Parreira e a outros com quem tive a honra de trabalhar nos anos 80 como era.
Agora isto, é com todas as letras uma exploração. Onde está a ética?
Deve ser como o outro que diz faz o que eu digo, não faças aquilo que eu faço...
Não perecebi: quem paga os 200 por semana?
ResponderEliminarO pessoal que for escavar. O que achas?
ResponderEliminarSe querem que vos diga, já só falta isto. Em algumas profissões pede-se desculpa e paga-se para trabalhar.
ResponderEliminarAcho um abuso, o anúncio feito no portal. Chegámos a um ponto ridículo mesmo..
ResponderEliminarnão reparei nisso por falta de tempo, pagar para ser escravo?
ResponderEliminare se quiserem visitar as gravuras ... é fácil - pagam!!!! "facilitação das visitas (preço não incluído) às gravuras paleolíticas do Vale do Côa, património mundial (marcação antecipada para assegurar lugar, pagando cada pessoa o bilhete de ingresso)"
ResponderEliminarTambém está no Arqueo-Forum, o tal da arqueóloga e do arqueólogo, da teoria e da ética etc, etc.
ResponderEliminarJá nada me surpreende. Afinal não é preciso ir para a Holanda para se ser explorado.
ResponderEliminarUm abraço.
Caro "idanhense" tenho-o acompanhado pelas paragens de Wamba com o mesmo interesse que tive há tempos atrás, no outro blog. Então trabalhou com o Rui Parreira? interessante. abraço.
ResponderEliminarjorge "cobrac."
Um ministro da saúde – não, não é o actual Dr. Morte, ministro da saúde do actual desgoverno –, disse na década de 1980 que «quem quer saúde, paga!». É caso para dizer, «quem quer cavar, paga!». Em relação à ética, ficou prisioneira algures, nesta cadeia sem valores e sem valia... Até breve.
ResponderEliminarAtenção.Há novidades no Sabugal.
ResponderEliminarTambém trabalhei com o Luís Raposo.
ResponderEliminarCom ele e com outros. As condições nem sempre eram iguais, umas vezes melhores outras piores e nalguns casos pagava a alimentação. Sei que ser voluntário não é fácil.
Isto de pagar para trabalhar tem um nome: ESCRAVATURA.
Nada que um professor contratado colocado com horário incompleto não saiba o que é (que não é o meu caso...)!
Isto das ideologias e da política está tudo baralhado ou "engavetado"!!
E por aqui me fico...
Veja lá, Luís.Veja lá.«Isto das ideologias e da política está tudo baralhado ou "engavetado"!!» Você sabe melhor do que ninguém do que fala ou não?.
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